Capítulo 5

Naquela noite — Alexia.

Termino de passar o batom e arrumo meu vestido brilhoso na frente do espelho, jogo pra trás os cabelos e sorrio.

A muito tempo eu não me arrumava assim pra sair a noite, eu tava me sentindo até outra pessoa, mas na verdade eu era, uma nova Alexia.

Eu encontraria Meire em um barzinho com nossos amigos que estudamos na faculdade.

Então peguei meu celular e uma bolsa pequena, coloquei tudo que precisava dentro e sai em seguida pedindo um táxi até lá.

Chegando eu cumprimento a todos e vou para o lado da Meire.

— Amiga, viu como os meninos te olharam? Hoje você não termina a noite sozinha… diz ela rindo e eu rio também.

— Não começa Meire… digo discretamente.

— Alexia, peguei pra você… Diz Lucas, um dos nossos amigos me entregando um drink.

— Obrigada… sorrio e pego o drink dando um gole pelo canudo.

— Um brinde a sua volta! Diz ele erguendo seu copo e eu ergo o meu também, sorrimos.

— Eu disseeeee… diz Meire me cutucando.

— Para mulher! Digo toda sem jeito.

Bebemos e conversamos mais um pouco, depois decidimos ir até uma boate, a nova que eles disseram que tinha acabado de abrir.

Assim que chegamos fomos dançar, Meire não parava de investir em Mike, amigo do Lucas e o Lucas sempre piscando e dando sorrisinhos pra mim, eu tentava ser simpática, mas eu não estava muito afim dele não.

Fui até o bar e pedi um drink, me recostei no mesmo e esbarrei em um cara.

— Opa, desculpa… disse ele se virando pra mim, e quando o vi eu sorri.

— Rulian… eu disse surpresa.

— Alexia… oi… ele sorri e que sorriso.

— Nossa, legal te encontrar aqui… eu disse.

— Muita sorte na verdade, sorte minha claro… você tá linda… diz ele me olhando de cima a baixo.

— Obrigada… sorrio sem jeito.

— Pensei em te ligar várias vezes durante a semana, mas fiquei com medo de você achar que eu tava apressado demais… diz ele e eu rio.

— Que isso, sério mesmo? Perguntei rindo.

— Não rir não, é sério pow… diz ele rindo.

— Então quer dizer que pensou muito em me ligar? Tô aqui, o que você iria me falar? Perguntei.

— Bom, não sei… ele rir sem jeito… ia te chamar pra gente tomar um café, ou jantar, essas coisas… disse ele.

— Sério? Não precisar ser tão formal comigo Rulian, então se quiser me chamar pra beber, pra ir em uma balada, praia, essas coisas, fique à vontade… digo e ele sorri todo encantando.

— Então fechou, vou chamar com certeza… diz ele… está aqui sozinha?

— Não, com uns amigos e você? Perguntei.

— Sozinho na verdade… diz ele.

— Vem comigo… eu pego a sua mão e o levo até onde estão todos.

E claro, Lucas não gostou nada de me ver chegar com Rulian e o apresentar pra todos, mas fazer o que, eu queria mesmo era uma desculpa pra não dar um fora no Lucas e encontrei, não precisei dizer nada, ele entendeu tudo apesar de não estar rolando nada entre Rulian e eu, nós apenas ficamos conversando e dançando, com todos, fizemos a maior zoeira, todos gostaram muito dele, menos o Lucas, mas isso era ciúmes.

E Meire, sempre com suas piadinhas, deixando Rulian e eu cada vez mais sem jeito, mas eu sempre cortava o clima, embora até quisesse que talveeeez rolasse algo, o Rulian é um gato e estamos completamente livres pra fazer o que quiser se quisermos.

No final da noite, Meire foi com Mike e eles levaram o Lucas que já estava super bebado, os outros cada um saiu com alguém e sobramos só Rulian e eu.

— Então acho que vou ter que te dar uma carona… disse ele e eu ri, já estava meio alta por causa dos drinks.

— Nem que você não quisesse, ia me deixar ir embora assim? Bebada? Perguntei.

— Não, não deixaria de forma alguma… diz ele sorrindo e pegando em minha mão, então vamos até o estacionamento.

Minhas pernas estão meio bambas e eu quase tropeço, me seguro no carro e Rulian também me ajuda a me manter de pé me pegando pela cintura, firme, com suas mãos enormes.

— Desculpa, desculpa… eu rio da situação colocando as mãos em seu peito pra me apoiar e não cair.

— Que nada, você tá bem? Ele pergunta me olhando.

— Sim… respondo olhando seus olhos verdes, ficamos nos encarando um tempo e o seu corpo já se encostava no meu me prendendo entre ele e o carro, eu virei o rosto sem jeito, mas ele pegou com uma das mãos em meu queixo e me fez olhar pra ele novamente.

— Tudo bem? Ele pergunta e eu afirmo com a cabeça, meu coração já estava acelerado, um frio na barriga enorme, nossos rostos estavam tão próximos que eu sentia a sua respiração forte, então eu subi as mãos para seu pescoço e o beijei, com toda vontade que eu estava sentindo naquele momento.

Ele apertou minha cintura e me puxou pra mais próximo dele, meus dedos se entrelaçavam em seus cabelos, era um beijo gostoso e cheio de tesão, dava pra ver o quanto ele estava explodindo pelo volume da sua calça que já encostava entre as minhas pernas, e isso fazia o meu corpo se arrepiar inteiro, o beijo ia ficando mais intenso, as carícias também, as mãos dele percorriam meu corpo, me apertando a ele, e as minhas desciam pelo seus braços e abdômen e subindo por suas costas, sentindo seus músculos…

— Vamos sair daqui, me leva pra algum lugar… eu digo entre os beijos.

— Vamos pro meu apartamento? Podemos ficar mais à vontade… diz ele enquanto beija meu pescoço e dá leves mordidas.

— Sim, vamos… eu sussuro enquanto mordo os lábios de desejo.

E no caminho vamos provocando um ao outro, e assim que chegamos nós subimos pro seu apartamento e antes mesmo de entramos já estamos trocando beijos e amassos, ele abre a porta com dificuldade, enquanto nos beijamos e entramos no apartamento, ele fecha a porta com o pé e em seguida me pega no colo, segurando em minhas coxas e eu entrelaço minhas pernas em sua cintura, e ele me leva até a sala me deitando no sofá grande que tem ali, e se deitando sobre mim continuamos nos beijando e seus beijos vão descendo pelo meu pescoço, meu decote, meus ombros, até ele ir tirando as alças do meu vestido… e não demorou muito já estávamos completamente sem roupa, nos beijando e transando feito loucos de tanto tensão, Rulian é maravilhoso, tem uma pegada, eu fiquei sem ar, a tanto tempo eu não sentia isso, esse tensão todo, essa vontade louca de estar com alguém, de sentir alguém, eu até fiquei me sentindo meio culpada depois do sexo, porque eu pensei que desde que eu fiquei com o Pablo, eu não me sentia assim, desejada desse jeito que ele me desejou e me fez sentir… acabamos dormindo ali mesmo, meio que abraçados de conchinha.

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