LAIKA— Eu cuidarei de ti agora. — Disse Karim, enquanto depositava beijos ardentes em minhas coxas, avançando lentamente em direção à minha umidade.Não pude evitar os gemidos que brotavam de mim, impulsionados por uma doçura avassaladora que me invadia por inteiro. Jamais alguém havia me tocado dessa forma, nem despertara em mim um desejo sexual tão vehemente. Karim deixava trilhas incandescentes enquanto descia por minha perna e, ao alcançar minha entrada, colocou minha perna sobre seu ombro e separou meus vinhedos com seus dedos, fazendo com que meu corpo se contraísse em antecipação. Prendi a respiração, ciente de que, mesmo sem nunca ter experimentado tal êxtase.— És deslumbrante, Laika. — Murmurou ele, e em seguida, inclinou-se para me oralizar.Sua língua primeiro acariciou meu clitóris, e a sensação que provocou me fez gritar de prazer. Imediatamente, ele ergueu a cabeça, e uma expressão de preocupação se apossou de seu rosto.— Estás bem? Dói? Devo parar? — Inquiriu, entreme
Ele se aproximou novamente e beijou meus lábios. Eu estava tão absorta e concentrada na protuberância em sua calça, que batia contra minha entrada, que acabei esquecendo de lhe retribuir o beijo; desejava ardentemente tê-lo dentro de mim, mas, sobretudo, queria retribuir o êxtase intenso que ele me proporcionara. Enquanto ele me beijava de forma quase desvairada, senti seu membro tremular entre minhas coxas.Gentilmente, deslizei minha mão e toquei sua protuberância. Seu corpo estremeceu ao sentir meu toque, e um gemido rouco escapou de sua garganta. Quando ele se afastou do beijo, sentei-me imediatamente.— Agora é minha vez de cuidar de ti. — Declarei.Ele sorriu, e esse sorriso fez minha intimidade vibrar novamente com desejo. Uma única vez não seria suficiente com esse homem, e eu bem sabia disso. Embora não soubesse exatamente como executar oralmente seu membro, já havia observado Malika fazê-lo com Alfa Khalid; desconhecia, entretanto, a sensação que tal ato lhe proporcionava, ma
LAIKA— Então, você queria morrer às mãos daquelas feras? Por quê? — Perguntei-lhe.Naquele momento, estávamos banhando-nos no riacho; as feridas de Karim curavam-se lentamente, embora eu me preocupasse se a água não provocasse um ardor ainda mais agudo ao tocá-las. Ele se agarrava a mim com tal intensidade que me fazia questionar se o fazia por temor de que eu desaparecesse de alguma forma ou se, por natureza, era simplesmente tão apegado; acredito que seja o último caso. Embora esse corpulento homem exiba uma fachada rude e imponente, internamente ele revela uma ternura surpreendente.Enquanto flutuávamos, ele montava-me com destreza, recusando-se a me soltar mesmo quando caminhávamos até as águas. Eu permanecia aninhada em seus braços, com minhas mãos envoltas em seu pescoço e nossos rostos tão próximos que mal separavam uns dos outros, a ponto de ele não resistir a beijar-me repetidamente, sem conseguir passar sequer três minutos sem fazê-lo. A cena era, ao mesmo tempo, hilariante
— Acho que agora me aceitou, não é? — Perguntou ele assim que se afastou dos meus lábios.— Com todo o meu coração. E agora, o que vem a seguir?— Eu te ajudarei a atingir todo o seu potencial.— O que isso quer dizer, afinal?— Meu amor, você não precisa mais ser chamada de fraca. Seu companheiro é um guerreiro, e você precisa se transformar em uma guerreira também.— O quê? — Dei uma risadinha. — Você quer que eu lute ao seu lado?— Cabe a você decidir se lutará ou não, mas prefiro que aprenda a se defender.Mordi delicadamente o lábio inferior, questionando por que não me entreguei a esse homem mais cedo, permitindo que as inseguranças provocadas por aquele desgraçado me afastassem dele. Isso jamais se repetirá; decidi, de uma vez por todas, seguir por este caminho, por mais árduo que seja, pois sei que superaremos os obstáculos. Seus olhos pousaram em meus lábios.— O que você está fazendo? — Indagou.— O quê? — Franzi ligeiramente o cenho, confusa.— Essa maneira que você tem com
Acordei nos braços de Karim; meu vestido já estava vestido sobre mim, sem que eu soubesse exatamente como ele me vestira daquela forma. Quando seus olhos se encontraram com os meus, ele me deslumbrava com um sorriso singular, cuja rara manifestação fazia meu coração saltar de alegria.— Bom dia, raio de sol! — Disse ele, com uma voz profunda e rouca.— Bom dia. Você vai voltar para o bando agora? — Perguntei, logo percebendo a quão desnecessária era a questão, pois, evidentemente, ele nos conduziria de volta ao bando. Afinal, onde mais?— Os membros precisam ver seu Alfa e sua Luna. Lutamos juntos por isso.— Você fez tudo; eu apenas fiquei ali, observando.— Meu amorzinho, você não imagina o que fez ali. Você renovou a minha força.Seria por isso que ele continuava me beijando?— Cada vez que te beijava, eu me certifiquei de que eras real, e isso reavivava minha energia. Uma onda de poder invadia-me, e eu desejava triunfar a qualquer custo.— Então, quer dizer que...— Tu és minha dro
LAIKAEu esfreguei o peito dele, esforçando-me para ignorar a presença de seu falo sob mim, o que se revelava quase insuportável, sobretudo porque seu olhar fixo intensificava ainda mais a situação.— Então. — Disse eu, tentando desviar minha atenção. — Você disse que uma guerra se aproxima? É isso que dizem esses documentos? Os atacantes sempre o informam antes de atacar?Ele retirou o pano de limpeza de minhas mãos e respondeu:— Agora é minha vez de lavar-te, raio de sol.Ele limpou meu peito minuciosamente.Eu temia lavar-o por completo, considerando suas feridas e questionando se a água não agravaria a dor; contudo, ele nem sequer se esquivou. O silêncio que se seguiu à minha pergunta sugeria que ele talvez não quisesse me responder, pois ainda sentia que eu não era digna de participar das discussões militares.Então, ele encheu as mãos de água e lavou meu rosto, explicando:— Os assuntos militares são sempre altamente confidenciais e não devem ser compartilhados com pessoas de fo
LAIKASaí da tenda, intrigada sobre o destino de Karim. Por que não o vi partir? O bando encontrava-se tão silencioso que era possível ouvir o tilintar de uma agulha a quilômetros de distância. Confusa, perguntei-me o que ocasionara tamanha quietude, especialmente quando a neve caía e ninguém parecia ter abandonado suas tendas.Afastei-me da tenda de Alfa Karim, na esperança de que os membros do bando captassem meu aroma e espiassem de suas abrigadas moradas, como de costume, mas não avistei ninguém. Demorei a compreender que estava completamente só; ninguém se encontrava no bando. O que estava acontecendo?— Olá? — Chamei, mas a única resposta foi o eco da minha própria voz.Caminhei em direção ao bar da Sra. Lena, o lugar mais movimentado do bando, mas até ali encontrava-se deserto. Foi então que o pavor me invadiu: onde estavam todos? Onde estava Alfa Karim? Eu sabia que ele jamais partiria sem me informar de seu paradeiro; já faziam alguns dias que nos tornamos oficiais, e ele havi
LAIKAQuando acordei, Karim já estava vestido – mas, na verdade, não estava completamente vestido. Ele trajava apenas umas calças de couro cru e exibia o peito nu, com suas espadas acomodadas em suas bainhas, cinto de armas firmemente cingindo a cintura e os longos cabelos presos num coque. Ao redor de seu quarto, observei as calças espalhadas pelo chão.— Ah, que bom que acordaste. — Disse ele, arrastando-se em direção ao seu arsenal e selecionando outra espada, acompanhada de uma faca menor.— Por que você sempre deixa suas roupas espalhadas pelo chão? — Indaguei, ainda enroscada no tapete de peles.Ele olhou ao redor e, ao encontrar meu olhar, demonstrou remorso em seus traços faciais. — Peço desculpas se isso te desagrada.— Não estou zangada. Mas não poderia, pelo menos, recolher suas roupas com cuidado?— Gentileza não faz parte da minha natureza.— Contudo, você se mostra gentil comigo.Ele bufou. — Você não é minhas calças nem meu tapete de peles.— Eu sei, mas você poderia tr