Houve uma salva de palmas quando Adrian terminou.Era um dia chuvoso, e Adrian pensou que eram os anjos chorando com eles enquanto eles se despediam pela última vez no túmulo. Ele abraçou seus filhos enquanto eles choravam pela perda de sua mãe.Ele fez uma promessa de que diria a eles todos os dias o quanto sua mãe os amava e que ele se certificaria de que ninguém jamais tomaria o lugar dela, pois ela era a única que ele poderia amar.Adrian…Três anos depois…Túmulo de AshleyCheguei ao cemitério e saí do carro. Enquanto eu me dirigia para sua lápide, pensei em tudo. Todas as memórias que carregamos, me aproximei e sentei.— Oi, amor. — Eu disse enquanto um sorriso surgia em meu rosto.— Senti sua falta. Você sabe que tem sido muito difícil sem você. — Eu disse enquanto uma lágrima caía do meu rosto.— Você sempre me disse que eu poderia conseguir qualquer coisa que eu quisesse, desde que eu me esforçasse. Mas, para ser honesto, está muito difícil. — Continuei e uma risada escapou do
Willow Harper estava desempregada e logo ficaria sem teto, tudo porque cancelou seu casamento com seu noivo abusivo e traidor! Ela estava desesperada por um emprego para não perder sua casa. Adrian Black estava frio e cruel após a morte da sua primeira esposa, Ashley. Ele era viúvo, tinha dois filhos, e não conseguia lidar com isso. Demitia as babás dos seus filhos assim que elas tentavam se aproximar dele. Ele jurou que nunca mais amaria. Isto é, até Willow esbarrar em Adrian e derramar seu café em sua camisa cara. Adrian ficou bravo e exigiu que ela pagasse pela camisa.Willow sabia que não poderia pagar e disse a ele, se sentindo envergonhada. Então, ele sugeriu que ela o pagasse se tornando a babá dos seus filhos. Willow não conseguia entender por que Adrian estava tão irritado por causa de uma camisa, mas para Adrian, era um dos seus bens mais valiosos. Era uma camisa que Ashley deu a ele pouco antes de falecer.Como os dois iriam lidar com um ex-noivo louco que não queria deixar
Willow… Programei meu despertador para tocar às 5 da manhã hoje, pois tenho uma entrevista importante, uma da qual eu quase tinha me esquecido. Assim que ele tocou novamente, eu resmunguei e desliguei, frustrada. Preciso desse emprego para pagar meu aluguel e as contas. Eu me levantei, fui até meu armário e escolhi uma roupa que fosse profissional, mas estilosa. Eu a coloquei na minha cama, peguei a calcinha da gaveta e fui ao banheiro para tomar um banho quente. Entrei na água e a deixei lavar meu corpo, me sentindo relaxada. Depois que terminei meu banho, me sequei, apliquei um pouco de creme e comecei a arrumar meu cabelo. Eu vesti uma blusa azul e a ensaquei na minha calça preta, peguei um cinto dourado e coloquei na cintura. Coloquei um salto alto preto, pliquei uma maquiagem leve e coloquei meus brincos de ouro antes de ir até a cozinha e pegar uma banana. Peguei minha bolsa e fui para o ponto de ônibus antes que eu perdesse o ônibus da manhã. Não tinha carro porque não podia p
Perspectiva em terceira pessoa…Quando Adrian entrou em casa, o silêncio o surpreendeu. Ele caminhou em direção à cozinha, mas não encontrou ninguém lá. Quando estava prestes a se virar, notou espuma saindo da lavanderia. Ele franziu a testa enquanto caminhava em direção à lavanderia e, assim que abriu a porta, seus olhos se arregalaram.— Uau! — Ele engasgou com a cena à sua frente. A lavanderia inteira estava cheia de sabão. Adrian sabia quem era responsável por isso. Voltou para a cozinha e percebeu que não havia comida. Ele contratou uma babá cujo trabalho era manter seus dois filhos seguros e fazer comida nos dias em que Maureen não estava em casa. Nos últimos meses, ele contratou mais babás do que conseguia se lembrar. Seu filho não gostava de nenhuma e sempre pregava peças nelas. Foi para a sala de estar, imaginando onde estavam seus filhos e a babá. Ele não se lembrava se viu o carro dela na garagem. Gritou seus nomes, mas não teve resposta. Pegou o celular para ligar para a ba
Willow…Olhei para a garotinha quando ouvi o que ela tinha acabado de dizer e meus olhos se arregalaram. Ela era a garota de algumas semanas atrás, a que quase foi atropelada pelo caminhão.— Oi, eu sou Bella e este é meu irmão Ashton. — A garotinha se apresentou. Depois, olhou para seu pai. — E este é meu pai, Adrian.Seu pai não disse nada. — Olá, Sr. Adrian. — Eu disse, esticando minha mão para apertar a dele. Ele não apertou minha mão e, depois de um instante, eu recolhi minha mão, me sentindo um pouco ofendida. — Está bem… — Eu disse, constrangida.Ele continuou sem dizer nada e eu olhei para Bella pelo canto dos olhos, esperando que talvez ela dissesse algo para que seu pai parasse de me encarar como se tivesse feito planos para me matar. Olhei de volta para Adrian e percebi que ele estava me olhando dos pés à cabeça. O jeito que ele olhou para mim me fez sentir como um trapo que alguém jogou fora.— Eu não gostei dela. — Ele finalmente disse.Minha boca se abriu e meus olhos se
Willow…Fazia apenas um dia que tinha perdido meu emprego. Fiquei fora o dia todo tentando encontrar um novo emprego, mas nenhum restaurante estava contratando. Achei meio estranho que ninguém nesta cidade tivesse uma vaga de emprego, nem mesmo para limpar o chão. Eu tinha uma suspeita sobre quem poderia ser, mas prefiro não pensar naquele idiota. Eram quase 18h quando entrei no café. Uma jovem estava parada no balcão, limpando um pouco de café derramado. Percebi que havia menos clientes naquele momento. Ouvi a campainha tocar, sinalizando a entrada de outro cliente, enquanto ainda esperava a garota no balcão me notar. Percebi que a garota olhou para cima e sorriu quase imediatamente. Ela olhou para mim pela primeira vez e franziu a testa, como se ela não quisesse me atender.— Posso ajudar? — Ela perguntou rudemente, mas deixei passar. Eu não queria causar uma cena.— Um café para viagem, por favor. — Ela revirou os olhos, mas, para sua sorte, ela pegou meu pedido. Esperei por ela e r
Willow…Desci do ônibus e caminhei pela rua que levava ao meu apartamento. As ruas estavam assustadoramente silenciosas, como sempre. Às vezes me perguntava como podia viver em um lugar tão horrível, mas lembrava que não tinha outra escolha. Não podia me dar ao luxo de morar do outro lado da cidade. Não era tão ruim, mas também não diria que era seguro, especialmente à noite, quando tinham membros de gangues andando por aí vendendo drogas ou atrás de garotas. Senti uma sensação estranha e assustadora de estar sendo seguida essa noite. Tentei ignorar, mas não passava. Talvez fosse Adrian me seguindo? Perguntei a mim mesma, mas achei que não fosse. Por que ele me seguiria até este lado da cidade?Enquanto subia as escadas, tive um mau pressentimento, mas ignorei, tentando ser corajosa porque, para ser honesta, com quem iria entrar em contato a esta hora da noite para me ajudar? Não tinha ninguém. Quando parei em frente à minha porta, percebi que havia luzes saindo de baixo da porta. Jure
Willow…Fiquei chocada quando ouvi o que ele estava dizendo. Como ele pôde sugerir isso? — O quê?! — Não sei de onde tirei forças, mas o empurrei para longe de mim. — Que diabos você acha que eu sou?Ele pareceu surpreso com minha explosão repentina, provavelmente porque eu nunca tinha feito algo assim antes. Seu rosto surpreso logo se transformou em raiva. Ele deu um passo em minha direção. — Quero que você seja minha prostituta. Você sabe… para foder quando eu quiser. Se fizer isso, vou esquecer tudo o que você fez e me deve. — Disse ele, com um sorriso malicioso no rosto.— Eu não quero ser sua de forma alguma! Deixei meus sentimentos claros no dia do nosso casamento. Não quero ficar com alguém como você! — Gritei, sem me importar se ele iria ficar violento comigo novamente.Ele agarrou meu queixo com força e me forçou a olhar para ele. Me levantou no ar enquanto me prendia contra a parede. — Você acha que outro homem vai querer você? Esqueceu quem eu sou?! Vou garantir que nenhum h