O karma que eu carrego
Já eram duas horas da manhã, quando de um sonho conturbado, Olivia Bucker despertou, toda suada e ofegante. Tentando não acordar Rebeca e Alice que dormiam ao lado, a toda tatuada se levantou vestindo apenas uma blusa branca e um micro short preto. Deixando seu corpo quase todo à mostra. Suas 87 tatuagens.
Olivia caminhou até o corredor enorme onde ficava o quarto de hóspedes e o quarto de sua filha mais nova, Hope. Ao abrir a porta, devagar, viu a garotinha de 11 anos dormindo calmamente em sua cama cor-de-rosa. Ao fechar a porta, Olivia seguiu pelo corredor até as escadas que davam para o quarto de Liz, juntamente com a sala de música.
A toda tatuada abriu a porta do quarto de sua filha mais velha e ao contrário da de Hope, Liz n&a
Esteja avisadaA recepção do hospital nunca foi tão cheia. Não havia lugares nem mesmo para sentar. Havia médicos para lá e para cá. Correndo. Tomando café. Sentados, descansando. E alguns até, batendo papo.Olivia e Alice entraram correndo pela porta principal. O desespero era tanto, que parecia que tudo estava em câmera lenta. Em meio a caótica situação, um milhão de sentimentos passavam pela cabeça de Ficcher e Bucker. Um turbilhão de coisas. Um medo sem fim.Na mente de Alice, tudo já estaria arquitetado. O funeral. O enterro. Ela já estava preparada para o pior. Enquanto Olivia, imaginava como seria sua vida sem Liz. Os dias que passaria se lamentando por tudo, se embriagando. Os dias que p
O fiascoA cidade estava um caos. Barulhos de sirenes. Carros correndo em alta velocidade. Helicopteros no ar. Um furduncio causado por Alice Ficcher, em pró ao sequestro de uma de suas filhas.Bryan acelerava o carro para dentro de um túnel, enquanto sua cunhada falava ao telefone, sabe-se lá com quem. Ela estava furiosa:- Alice? Para onde eu vou agora? - Perguntava Bryan, manobrando o carro em alta velocidade.- Segue a combi! - Ordenou Alice.- Você está louca? Eles estão armados!- Faça o que eu estou dizendo, Bryan Bucker! - Respondeu Alice, espumando.O irm&at
Na mira do loboA vida não é justa com todo mundo, aliás, ela não é justa com ninguém , mesmo. Mas com algumas pessoas ela até se esforça um pouco mais para não ser.Isso acontece com o fato da relevância, algumas pessoas são mais importante do que outras. Isso não é um fato. Porém não dá para colocar na cabeça de alguém o contrário. É quase psicológico. Uma pessoa pode ser geneticamente programada para ser achar inferior à alguém.Não importa o que digam, não importa que provem o contrário. Não importa praticamente nada. Ela só acha. Apenas isso.Mas não à culp
Na mira do loboA vida não é justa com todo mundo, aliás, ela não é justa com ninguém , mesmo. Mas com algumas pessoas ela até se esforça um pouco mais para não ser.Isso acontece com o fato da relevância, algumas pessoas são mais importante do que outras. Isso não é um fato. Porém não dá para colocar na cabeça de alguém o contrário. É quase psicológico. Uma pessoa pode ser geneticamente programada para ser achar inferior à alguém.Não importa o que digam, não importa que provem o contrário. Não importa praticamente nada. Ela só acha. Apenas isso.Mas não à culp
Continuação:- Então quer dizer que você se sente vazia? - perguntou Kai, enquanto tomava outro gole de cerveja. Ele e Hope estavam conversando à pelo menos 1 hora e meia, sentados em um sofá um pouco afastados do restante da festa. Mas perto o suficiente para que Hope observa-se tudo ao redor.- É um tanto estranho, eu sei.- Você não parece ser vazia. Quer dizer, eu tô conversando com você à quase duas horas e são poucas garotas de onze anos que tem a sua mentalidade. De vazia você não tem é nada.- Todo mundo tem que ficar me lembrando sobre minha idade... Até eu me esqueço dela, as vezes. - riu Hope.
O show vai começar......- Amor, venha ver isso!! - Gritou Annabela, sentada no sofá, enquanto olhava para a televisão.Apreensivo, Stephan entrou na sala, correndo. : - O que foi, amor?Na televisão passava o jornal das 19:30. O jornalista falava de um sequestro seguido por um acidente. Ao mencionar os nomes de Liz Bucker, Bryan Bucker e Alice Ficcher, Stephan começou a suar frio:- Meu Deus... Você não devia procurar a Olivia, meu amor? - Perguntou Annabela. Acho que ela precisa de um ombro amigo, agora.- É claro.. Eu... - Ouvi-se barulhos de gritos de socorro, um barulho estrondoso vindo do andar de
A caixa misteriosaA madrugada estava fria. O vento gelado que vinha dentre as árvores da floresta, atingira tudo o que estava ao redor, descaradamente. Ouvia-se uivos de lobos e coiotes. E a escuridão não ajudava em nada.Uma pequena luz clareava os passos de Megan, Alice, Rebeca e Bryan. Que caminhavam com dificuldades dentre as folhas e as pedras que estavam ao chão. A pequena luz, aliás, vinha do celular da ruiva que olhava atentamente para cada pedaço de árvore, graveto ou qualquer outra coisa que estivesse ao seu caminho.Eles andavam rumo ao antigo chalé que pertencia à Rayn, antigamente. Lá foi o cativeiro que ele manteve Olivia preza por algumas horas e então, Alice pensou que, talvez, sua filha estivesse lá.
Pizza de MuçarelaO replay foi tocado centenas de vezes, por horas e horas. Até Rebeca achar alguma pista de onde sua filha podia estar. A cada segundo de cena repetida, a loira sentia exatamente a mesma coisa ao ver aquilo : Um aperto imenso em seu coração revelava, à si própria, o medo e o desespero que era ter que pensar em perder sua filha, novamente.Rebeca se lembrava dos anos que passou longe de Liz, enquanto estava escondida na Austrália. Foram tantos arrependimentos, que ela mal conseguia se lembrar com precisão as vezes que ela rezou para que tudo acaba-se bem.Já eram quase quatro horas da manhã e a loira já estava cansada de procurar um mínimo de pista se quer. Não havia uma janela, não havia nenhum som, a n&a