Capítulo 12
Ele quis rasgar os papéis do divórcio.

Mas percebeu que aquilo talvez fosse a última coisa que ela lhe deixara.

Se destruísse, não teria nem mesmo essa lembrança.

Frederico traçou repetidamente o nome de Alva com a ponta dos dedos, seus olhos inundados de saudade.

— Alva, foi minha culpa. Eu nunca deveria ter tido outra mulher. Eu só amo você!

— Pode me bater, me xingar, fazer o que quiser, mas por favor, não me deixe.

— Eu não posso viver sem você, Alva...

Ele repetiu palavras de arrependimento inúmeras vezes, até sua voz se tornar rouca.

Mas a pessoa que deveria ouvi-las... não estava ali.

Tudo parecia em vão.

— Alva, eu não assinei nada. Enquanto eu não assinar, ainda somos casados. Eu vou encontrar você!

Seus olhos endureceram, cheios de determinação.

Ele não a deixaria partir.

Ela sempre fora dele. Ele podia admitir seus erros, mas jamais aceitaria perdê-la.

Com uma expressão resoluta, Frederico guardou cuidadosamente os papéis do divórcio como se fossem um tesouro.

Ainda tinha su
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