Passaram-se alguns dias desde aquela deliciosa viagem e já estávamos de volta em casa, mas dessa vez, sem as crianças.Eu estava me sentindo tão feliz com tudo o que estava acontecendo, que não consegui me conter. A primeira coisa que decidi fazer ao voltar a cidade, seria visitar minha mãe na galeria.Ela estava se preparando para uma enorme exposição e eu achei aquele o momento perfeito; assim eu poderia a ajudar e também fazer o meu nome antes de começar a trabalhar na Miller’s Company.Acordei bem cedo e esperei até que Kyle saísse para trabalhar, a final, os problemas dele eram bem maiores que os meus. Depois disso me arrumei de forma elegante e chamei um táxi para me levar ao meu destino.Depois de um tempo, cheguei no lugar solicitado; paguei minha viagem e desci do carro, entrando no lugar.Assim que alguns funcionários me viram, até fizeram um olhar de surpresa; parecia até que haviam visto um fantasma! – Pensei soltando um leve riso, enquanto caminhava até o escritório da m
Naquele momento comecei a entrar em pânico.Minha mãe não dizia nada; nem ao menos se movia para eu poder me tranquilizar.Levei em seguida os olhos para o motorista, vendo que ele também não dava nenhum sinal de vida.—Senhor! Por favor, me ajuda e tirar minha mãe! – Pedi sem conseguir pensar direito e então, resmunguei. —Droga!Todos estávamos na mesma situação, como eu poderia pedir apenas por ela?Comecei a chorar enquanto tentava me soltar e de repente um cheiro forte de gasolina irradiou para todo o lugar.—Mãe! Se levanta, vamos sair daqui! – Pedi com a voz fraca tentando tirar o cinto, mas infelizmente sem sucesso, ele estava preso.—Merda! Socorro! – pedi com um sussurro.. Eu já estava sentindo o meu corpo perder as forças.Foi como um pesadelo; ninguém vinha ajudar. Era como se estivéssemos sido abandonados quando mais precisávamos de alguém por perto.Comecei a chorar, tentando novamente me soltar. De repente, passos vieram até nós, mas eles não pareciam querer nos ajudar,
Quando Willian disse aquilo, senti uma raiva tremenda e fora do normal.Confesso que, ainda bem que eu ainda estava amarrada, caso contrário, eu teria o acertado com a primeira coisa que tivesse em minha frente.Eu não tive outra ideia na cabeça no momento, a não ser fingir me render a ele.Fingi não me importar com o que ele havia dito e então, ele veio até mim e me pegou no colo, me levando até a cama.—Querida, se não fosse Kyle, talvez esse encontro seria bem diferente. Sabe, eu tinha tudo para te fazer feliz, mas você não merece o meu amor. Por isso, tudo o que está acontecendo é culpa sua.—Willian você é doente! – Falei entre dentes o vendo soltar um riso.—Não! Eu só era apaixonado. Você fez tudo isso acontecer! – Disse ele passando um canivete na corda das minhas mão as soltando e amarrando uma por vez na cama.—O que está fazendo? Me solta! – Falei o vendo sorrir.—Soube que você gosta de ser acorrentada. Estou realizando seu fetiche! – Respondeu ele, prendendo a minha outra
Kyle Miller – Eu estava em uma reunião resolvendo os detalhes sobre como resolver os problemas das ações, quando de repente meu telefone tocou.Vinquei minhas sobrancelhas ao ver o nome “casa” na tela. E casa ao que eu me refiro era o número da casa do meu pai.Das duas uma, ele poderia ter sobrevivido ou não resistido a operação.Respirei fundo tentando afastar os maus pensamentos e sai da sala interrompendo a reunião, para atender ao telefone.—Senhor Miller! – Disse Donovan o advogado do meu pai.—O que houve dessa vez? – Perguntei o vendo respirar fundo e continuar a falar em seguida.—Ela não queria que eu o avisasse, mas achei que precisava saber. A ordem de não ressuscitação foi assinada e ele teve uma melhora!—Se teve uma melhora por que eu devo me preocupar? - Questionei o ouvindo falar com um timbre preocupante.—Porque é uma melhora para a morte. Os médicos disseram que não se sabe quanto tempo isso dura. Os entes queridos deveriam se despedir enquanto ainda podem. – Diss
Kyle Miller-Quando ouvi aquele timbre repugnante, soltei um riso desacreditado.— “Oi Kyle”? Com quem você pensa que está falando?—Você não mudou nada! Continua o mesmo filho da mãe arrogante de sempre. – Disse ele me fazendo apertar o meu punho.—Conan! Não acha que essa brincadeira está indo longe demais? – Perguntei enquanto pegava um taxi de volta para o hospital.Passei o endereço para o motorista, levando o dedo indicador ao lábios para pedir silêncio e então, ele assentiu e continuou a dirigir.Conan de repente soltou um riso.—Vendo-a amarrada aqui, fiquei me perguntando, será que ele a ama mesmo? Ela parece ser tão vulgar! – Disse ele fazendo com que a raiva crescesse dentro de mim.Eu então cerrei os dentes.—O que quer de mim? – Perguntei enfurecido o ouvindo rir.—Bom, antes eram só as ações, mas isso agora eu já tenho. Decidi que quero outra coisa! – Disse ele com um tom de sarcasmo na voz. —Será que ela está com você por dinheiro ou por amor? Vou descob...Ante que ele
Eu estava adormecida, quando de repente alguém tocou minha coxa direita a apertando.Abri meus olhos assustada, vendo Willian me encarar como um doente lunático.Me movi para me desfazer do toque o vendo soltar um riso.—Agora somos só nós dois aqui! Ninguém vai te ouvir gritar! – Disse ele subindo em cima de mim.—Me solta! Não encosta em mim! – Gritei sentindo os dedos de Willian adentrarem minha saia.—Você não vai escapar! – Disse ele me arranhando.—Seu infeliz, não me toque! – Esbravejei o vendo chegar mais perto e então grudei meus dentes no braço dele o mordendo com força.—Argh, sua v*dia louca! – Disse ele se afastando para em olhar e ao levantar a mão para mim, o outro homem o segurou no ar.—O que está fazendo? – Perguntou ele encarando Willian com seriedade.—Ela me mordeu! – Disse Willian apontando o dedo para mim, mostrando o lugar completamente avermelhado em seu braço.Eu então sorri ladino.—Acha mesmo que vou deixar você me tocar? Você me xinga tanto de v*dia, mas a
Os olhos de Conan eram frios e me encaravam com obsessão. Aquele parecia ser um jogo muito instigante para ele.Sai daquela cabana apressada; assim que meus olhos tiveram contato com a luz os senti arder, me impedindo de enxergar o que estava na minha frente.Parei de andar e respirei fundo, olhando para os dois lados. O que eu deveria fazer agora?Tirei o meu “terninho” e joguei no chão, correndo para o lado oposto.Eu ainda tinha mais vinte segundos na frente!Corri o máximo que pude; nesse momento agradeci por ser uma das habilidades que eu sempre me saia bem na época de colégio.Tentei controlar a minha respiração e não deixar o desespero me tomar; quem sabe eu conseguiria sair ilesa daquele lugar?As árvores daquela área eram fechadas, dando um tom sombrio ao pequeno bosque que lá havia. As plantas no chão eram altas, mostrando que raramente aquele local era habitado.O sol estava quase se pondo e a sensação de estar em um filme de terror prevalecia.Só havia dois motivos para eu
Kyle Miller –Quatro horas atrás...—Advinha quem está comigo? – Perguntei soltando um riso.De repente ouvi a voz hesitante de Conan soltar um respiro fundo.—Certo! Estamos indo longe demais. Você está com a pessoa que é tudo para mim e eu estou com uma pessoa que te pertence. E então? Como quer fazer? – Perguntou ele já amolecendo de seu plano.Eu então soltei um riso.—Eu sabia que não iria longe! A questão é, ao lado de quem você quer jogar? – Perguntei soltando um riso. —Você é quem mais vai perder com isso. Eu sei onde estão e vou te encontrar de um jeito ou de outro. Sua opção é ficar ao meu lado ou perder tudo o que acha que tem!Quando falei aquilo ele respirou fundo.—Ela parece ser uma boa pessoa, já que te mudou por completo!—Ela é! – Respondi.—Você e eu somos irmos, não deveríamos estar brigando dessa forma. Sabe, eu sempre quis ter o seu afeto!—Você pode ter! Basta salvar a vida dela. A pessoa que está ao seu lado é muito mais perigosa do que pensa.—Mais do que você