Conan estava parado me encarando. Os olhos dele estavam marejados e então ele sorriu.—Sabe o que mais eu queria?—Conan não é hora para reflexão! – Falei entre dentes e em um tom baixo, vendo-o sorrir.—Kyle sempre descontou em mim o faro de os pais dele terem se separado. Então um dia ele chegou em casa sorrindo e nesse dia ele me tratou como alguém da família. Nos sentamos e até comemos juntos.—Você vai ter mais oportunidade para isso, acredite! – Falei o olhando assustada. —Agora vamos! Precisamos correr.—Eu não quero correr! – Disse ele me olhando. —Quero que o meu irmão me veja como uma pessoa que fez algo importante para ele.—Conan por favor, não faça nada que vai se arrepender.—Eu vou me arrepender se eu não fizer isso! – Disse ele se virando e então, Willian se aproximou de nós e sorriu.—Você é um covarde! – Disse Willian o provocando. —Eu vou matar vocês dois!—Você não vai tocar em um fio de cabelo dela! Esse não era o combinado. – Disse Conan o fazendo rir.—Combinado?
Alguns dias havia se passado e confesso que, estava sendo cada vez mais difícil voltar com a minha rotina.Eu já estava me sentindo entediada dentro de casa e então, Jane apareceu com as crianças para tentar me animar.Ela estava mexendo no meu closet; cismou que eu tinha que a acompanhar em um passeio, mas antes tentaríamos raptar Kyle no trabalho.Eu estava sentada na beira da cama, quando ela se aproximou com dois vestidos nas mãos.—Mia, que tal esses? – Perguntou ela me olhando e soltando um suspiro.—Jane eu tenho mesmo que ir? – Perguntei soltando um suspiro a vendo terminar de vir até mi.—Querida se anime! Muita coisa está acontecendo e eu preciso da sua ajuda para uma coisa. Tenho certeza de que te fará bem!—E por que os dois vestidos são tão pretos? – Perguntei a vendo sorrir fraco.—Ah, você saberá em breve! – Disse ela me levantando e me entregando o vestido.Jane saiu do quarto me deixando a vontade e assim que a porta foi fechada, me virei para a janela e tampei meu na
O clima ficou tenso.Ronald escureceu seus olhos e encarou Kyle com frieza.—Garoto insolente! – Disse Ronald entre dentes.—Insolente? Eu? – Respondeu Kyle dando um passo até Ronald o confrontando. —Acha mesmo que sou insolente, senhor LeBlanc? Com tudo o que o seu filho fez, estar morto foi um privilégio!Quando Kyle disse aquilo, Ronald se zangou e ao ameaçar dar um soco nele, eu entrei na frente estendendo minha mão.—Ronald, pare! – Falei aflita o vendo frear o soco no ar.Eu então, abri um olho apenas para ver a reação dele e me surpreendi ao ver meu pai segurando o braço de Ronald.—Senhor LeBlanc, se controle! – Disse meu pai o encarando com seriedade. —O senhor conhece de leia melhor do que todos nós e sabe bem que, o tiro dado em Willian foi em legítima defesa. Então o senhor sabe bem os direitos de alguém ao se defender!—Sim eu conheço! – Respondeu Ronald encarando meu pai com fúria.—Eu sinto muito pela sua dor. Eu também não sei o que faria se fosse a minha filha que est
Me afastei para o olhar Kyle e então, sorri minimamente vendo-o segurar minha mão e me puxar com ele.—Para onde estamos indo? – Questionei sem obter uma resposta de imediato, mas assim que ele abriu a porta do carro para que eu entrasse, ele me olhou e sorriu.—Você verá! – Disse ele com um leve sorriso, se apressando para entrar do outro lado.Depois de um tempo dirigindo, subimos uma estrada que dava acesso a um pico de uma não tão grande montanha.Estava escurecendo; a vista das luzes acesas da cidade era uma vista única.Kyle desceu do carro e veio até mim. Ele abriu a porta e me estendeu a mão.—Vem, vou te ensinar uma coisa! – Disse ele me deixando confusa.—O que? Vou aprender artes marciais aqui? – Respondi o vendo rir.—O quê? Por acaso quer uma aula de autodefesa? – Perguntou ele me puxando com tudo, fazendo com que meu corpo desse um tranco e eu parasse de costas para ele. Kyle então, colocou o braço no meu pescoço e segurou o meu braço nas minhas costas.O famoso mata-leão
Depois de assistirmos as luzes da cidade, ficamos por mais um tempinho juntos e então, decidimos voltar para casa.Eu não sei explicar o motivo, mas de alguma forma, estar ao lado de Kyle naquele momento me fazia esquecer de todo o resto.Estávamos de volta em casa e então, assistimos a um filme juntos onde acabamos adormecendo.Acordei pela madrugada com o barulho do telefone de Kyle tocando.Esfreguei meus olhos e olhei para o lado o vendo adormecido.—Kyle! Chamei baixo o vendo resmungar e se irar para continuar a dormir.Peguei o celular dele de dentro do bolso e vi que na tela havia um número desconhecido. Deslizei o dedo para atender a ligação, ouvindo um suspiro delicado do outro lado da linha.Esperei mais um tempo para ver se a pessoa diria alguma coisa, mas ao invés disso ela desligou.Achei estranho, mas deixei para lá e acabei adormecendo.O dia havia amanhecido e eu nem me dei conta. Despertei apenas quando percebi estar sozinha na cama.—Kyle? – Chamei o vendo sair do c
A mulher entrou no c4ômodo e ao perceber que talvez tivesse se enganado, piscou algumas vezes mostrando-se sem graça e sorriu.—Oi, você é a Mia, não e mesmo? -perguntou ela me fazendo a exibir um sorriso.Eu tive a impressão de que a conhecia de algum lugar. Será que ela errou mesmo de porta?—Sim! – Falei me virando para a olhar melhor. —E você é a...?—Não se lembra de mim? Nos encontramos uma vez em uma festa na casa da Jane. Eu fui com o Kyle e...—Ah! – Resmunguei a reconhecendo —Você não é aquela veterana que ajudou Kyle uma vez em um trabalho para faculdade?—Isso mesmo! – Disse ela terminando de entrar, vindo até mim. —Nunca tivemos a chance de ficar sozinhas antes. Sou Kelly!—Isso, Kelly! – Resmunguei estendendo a mão para ela.Era difícil não saber quem ela era, já que sua aparência era marcante. Loira, alta, corpo avantajado e uma personalidade extravagante do tipo que gostava de ser o centro das atenções.Desde a primeira vez que a vi como agora, a sensação era a mesa. E
Naquele instante as portas se abriram e quando ameacei o soltar por ter visto que estávamos sedo assistidos, Kyle sorriu ladino e me puxou pela nuca me beijando com vontade para que todos vissem.Assim que nos separamos para o olhar, escondi a cabeça no peito dele o vendo se virar e encarar as pessoas.—O que foi? Nunca viram marido e mulher se beijando? – Perguntou ele segurando a minha mão.Eu então me afastei para o olhar, sentindo minhas bochechas corarem.Kyle não perdeu tempo e me levou para fora daquela caixa metálica, sem soltar minha mão e nenhum instante.Assim que saímos da empresa, um carro se aproximou e o motorista veio até nós para nos entregar a chave.—Aqui está, senhor Miller!—Obrigado. Eu mesmo vou o dirigir. – Disse Kyle indo comigo até a porta do passageiro, a abrindo para mim.Em seguida ele correu para o outro lado e entrou no carro o ligando em seguida.—Para onde vamos?—Um restaurante na cidade! – Disse ele se virando para me olhar. —Vou te provar que você é
Saímos de lá e voltamos para a empresa. Eles tinham que assinar um documento onde faria a integração de Conan na empresa.Os três entraram na sala de reuniões e ficaram lá por um tempo me deixando ansiosa.Eu não aguentava ver a forma em que Kelly olhava para Kyle. Na minha cabeça ansiosa, várias coisas passavam por lá.Eu estava tão inquieta que resolvi ligar para Ana, na tentativa de me distrair.—Oi primeira-dama. Fiquei sabendo que está aqui na empresa. Na verdade, todos não param de falar em um put* beijo de língua que recebeu no elevador! – Disse ela assim que atendeu a ligação.—Onde você está? Preciso de ajuda! – Falei a ouvindo sorrir.—Desça um andar! – Disse ela desligando a ligação.Olhei para o lado e respirei fundo, saindo de lá imediatamente. Acabei indo pelas escadas, eu não conseguiria esperar pelo elevador.Assim que cheguei no andar abaixo do que eu estava, vi ela abrir a porta e acenar com a mão para que eu fosse até ela. E então, mal me aproximei e logo tive meu b