O dia estava quase amanhecendo e estávamos nos ajeitando no carro para pegar a estrada.—Por que de repente? – Perguntou Mariah, colocando um travesseiro no vidro para se encostar.—Eu não consigo te entender. Se eu recuso te levar você reclama e se eu decido fazer isso, você também reclama? – Indagou Kyle encarando a garota pelo retrovisor interno do carro.—Tanto faz! – Disse ela com seu mau-humor e quando ele estava prestes a repreendê-la, eu toquei a coxa dele o alertando.—Ela está com sono e não sabe o que está falando. Você já foi adolescente, se lembra? - Falei o vendo respirar fundo e ligar o carro.—Eles tinham mesmo que puxar a gente? – Perguntou Kyle com mau-humor, começando a dirigir.Ele acelerava e à medida que a estrada ia passando, o céu ia clareando ao nosso encontro.A vista era bonita e pela primeira vez eu a via de frente, sentada ao lado dele.—Nossa primeira viagem juntos em meio ao caos! – Falei soltando um riso o vendo me olhar e sorrir ladino.—Dane-se o caos
Naquele momento, um silêncio pairou sobre a sala inteira e então, meu pai nos olhou com surpresa.E antes que falássemos alguma coisa, ele soltou um riso, deduzindo algo.—Ah, o garotinho já se acostumou! Isso é bom, ele não o estranhará! – Disse meu pai apontando para Bryan e soltando um riso. —Garoto esperto!—Ele é filho do Kyle, pai! – Falei deixando não só Kyle como Jane surpresos.—O quê? – Perguntou meu pai, nos olhando confusos. —Impossível! Não era só um casinho de juventude?—Senhor Evans! – Disse Kyle tentando explicar, mas eu o interrompi.—Eu escondi de todos que estava grávida, de novo!—Não conhece meios contraceptivos? – perguntou meu pai irritado e então eu soltei um riso.—Claro que eu conheço. A questão era que, não funcionou! – Falei o vendo soltar um riso de ironia.—Por quê? É grande demais que precisam fazer um modelo inusitado? – Perguntou meu pai com deboche, encarando Kyle. —Onde estavam com a cabeça?—Não temos que responder a isso! – Falei o encarando com s
Já se passavam das dez da noite, o clima estava quente e como não estávamos acostumados, acabamos perdendo o sono.Me movi de um lado para o outro procurando uma posição na cama, quando de repente Kyle se sentou e me olhou.—Não consegue se acalmar? Por que parece ansiosa? – Perguntou ele tirando a camisa.—Não sei. - Falei me sentando e ficando ao lado dele.—Quer dar uma volta? – Perguntou ele se levantando e seguida, me estendendo a mão.—Kyle estão todos dormindo. Para onde vamos? – Perguntei o vendo sorrir.—Não consegue confiar em mim? Vamos, garanto que a nossa noite vai melhorar!Quando ele disse aquilo, sorri e segurei a mão dele me levantando em seguida.Saímos do quarto juntos na ponta do pé para não acordarmos ninguém e ao chegarmos na entrada da casa, sorrimos juntos um olhando para o outro.—Parece a anos atrás, quando fugimos uma vez para irmos a praia! – Falei tendo meus dedos entrelaçados aos dele.—Pena que não fomos juntos. Por que nós nos odiávamos tanto na maioria
Quando ele disse aquilo, confesso que me bateu uma insegurança.Eu então, respirei fundo e levantei meus olhos para o olhar.—O que foi? – Perguntou ele soltando um riso.—Se você a visse de novo, como acha que seria? – Perguntei sendo puxada para os braços de Kyle em seguida.—Mia, vamos mudar de assunto? Eu não quero pensar em nada que não seja nós. – Disse ele respirando fundo, voltando a falar em seguida. —Demoramos muito tempo para dar certo, não vamos estragar isso, certo?—Hm! – Resmunguei concordando, apoiando a cabeça no peito dele.Estava tudo quieto de mais, quando de repente senti a respiração de Kyle tocar a minha pele de forma provocativa.Ela estava um pouco pesada e sensual; não sei o que estava havendo com a minha mente, mas só pelo fato de ele existir eu já me excitava.Engoli seco tentando manter a minha mente ocupada com algum pensamento engraçado, mas falhei ao senti-lo se mover e encaixar as pernas nas minhas.—Por que está nervosa? – Perguntou ele me fazendo pr
Passaram-se alguns dias desde aquela deliciosa viagem e já estávamos de volta em casa, mas dessa vez, sem as crianças.Eu estava me sentindo tão feliz com tudo o que estava acontecendo, que não consegui me conter. A primeira coisa que decidi fazer ao voltar a cidade, seria visitar minha mãe na galeria.Ela estava se preparando para uma enorme exposição e eu achei aquele o momento perfeito; assim eu poderia a ajudar e também fazer o meu nome antes de começar a trabalhar na Miller’s Company.Acordei bem cedo e esperei até que Kyle saísse para trabalhar, a final, os problemas dele eram bem maiores que os meus. Depois disso me arrumei de forma elegante e chamei um táxi para me levar ao meu destino.Depois de um tempo, cheguei no lugar solicitado; paguei minha viagem e desci do carro, entrando no lugar.Assim que alguns funcionários me viram, até fizeram um olhar de surpresa; parecia até que haviam visto um fantasma! – Pensei soltando um leve riso, enquanto caminhava até o escritório da m
Naquele momento comecei a entrar em pânico.Minha mãe não dizia nada; nem ao menos se movia para eu poder me tranquilizar.Levei em seguida os olhos para o motorista, vendo que ele também não dava nenhum sinal de vida.—Senhor! Por favor, me ajuda e tirar minha mãe! – Pedi sem conseguir pensar direito e então, resmunguei. —Droga!Todos estávamos na mesma situação, como eu poderia pedir apenas por ela?Comecei a chorar enquanto tentava me soltar e de repente um cheiro forte de gasolina irradiou para todo o lugar.—Mãe! Se levanta, vamos sair daqui! – Pedi com a voz fraca tentando tirar o cinto, mas infelizmente sem sucesso, ele estava preso.—Merda! Socorro! – pedi com um sussurro.. Eu já estava sentindo o meu corpo perder as forças.Foi como um pesadelo; ninguém vinha ajudar. Era como se estivéssemos sido abandonados quando mais precisávamos de alguém por perto.Comecei a chorar, tentando novamente me soltar. De repente, passos vieram até nós, mas eles não pareciam querer nos ajudar,
Quando Willian disse aquilo, senti uma raiva tremenda e fora do normal.Confesso que, ainda bem que eu ainda estava amarrada, caso contrário, eu teria o acertado com a primeira coisa que tivesse em minha frente.Eu não tive outra ideia na cabeça no momento, a não ser fingir me render a ele.Fingi não me importar com o que ele havia dito e então, ele veio até mim e me pegou no colo, me levando até a cama.—Querida, se não fosse Kyle, talvez esse encontro seria bem diferente. Sabe, eu tinha tudo para te fazer feliz, mas você não merece o meu amor. Por isso, tudo o que está acontecendo é culpa sua.—Willian você é doente! – Falei entre dentes o vendo soltar um riso.—Não! Eu só era apaixonado. Você fez tudo isso acontecer! – Disse ele passando um canivete na corda das minhas mão as soltando e amarrando uma por vez na cama.—O que está fazendo? Me solta! – Falei o vendo sorrir.—Soube que você gosta de ser acorrentada. Estou realizando seu fetiche! – Respondeu ele, prendendo a minha outra
Kyle Miller – Eu estava em uma reunião resolvendo os detalhes sobre como resolver os problemas das ações, quando de repente meu telefone tocou.Vinquei minhas sobrancelhas ao ver o nome “casa” na tela. E casa ao que eu me refiro era o número da casa do meu pai.Das duas uma, ele poderia ter sobrevivido ou não resistido a operação.Respirei fundo tentando afastar os maus pensamentos e sai da sala interrompendo a reunião, para atender ao telefone.—Senhor Miller! – Disse Donovan o advogado do meu pai.—O que houve dessa vez? – Perguntei o vendo respirar fundo e continuar a falar em seguida.—Ela não queria que eu o avisasse, mas achei que precisava saber. A ordem de não ressuscitação foi assinada e ele teve uma melhora!—Se teve uma melhora por que eu devo me preocupar? - Questionei o ouvindo falar com um timbre preocupante.—Porque é uma melhora para a morte. Os médicos disseram que não se sabe quanto tempo isso dura. Os entes queridos deveriam se despedir enquanto ainda podem. – Diss