O SONHO DA GUERRA

Por que se guerreia, por que se tenta destruir a vida, se a vida não pode ser destruída e se o tempo torna vão tudo o que tanto esforço consumiu? Só há uma coisa que perdoa o tempo, que é a própria vida infinita.

Tupaq espreguiçou-se em seu leito, os olhos perdendo-se além do quadrado da janela, tentando se lembrar de um sonho estranho que acabara de ter. Do sonho ficara um incomodo e confuso gosto de sangue e tristeza. Confuso disse a si mesmo que aquela sensação vinha das gentes das terras baixas.

Como não se lembrasse com clareza deu de ombros. Espreguiçou-se mais fortemente e levantou-se.

Havia sol lá fora, e nuvens inchadas e imaculadas correndo pelo azul.

- Quem sabe talvez seja hoje o dia de colocar em andamento o que pretendo deixar como meu império – disse para o sol que brilhava lá fora.

Mas,

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