Mundo de ficçãoIniciar sessão
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PARTE DO PASSADO.
Abigail narra.Hoje acordei muito mal com uma dor de cabeça horrível que me dá tontura e claro que me dá náuseas, mas ignoro, vou sair com o corretor para ver a empresa e eles estão me esperando, animados com isso projeto saio para pegar um táxi, a caminho do centro onde o agente está me esperando meu queixo caiu quando vi um enorme outdoor da Sky Limited comigo nele, me vejo de corpo inteiro no terno de piloto apertado com meus braços cruzados no peito e meu sorriso enorme, meu Deus! Essas são mesmo minhas pernas, parecem um infarto e mais com esse tamanho, o motorista me olha, uma e duas vezes e sorri para mim pedindo um autógrafo, mas que loucura, não consigo deixar de pensar no Bruno, ele não queria que eu fosse o modelo, sempre tão autoritário e dominador, fecho os olhos e lembro dele naquela escada de emergência e penso novamente que ele olhou diferente, eu enruguei meus olhos e tentei não pensar nisso, porque não é algo conveniente."Ele ficou no seu passado"Quando cheguei à m
APOIO MORAL.
Narrador Onisciente.Cintia olhou para ele irritada, mas também agradeceu por ele a ter livrado de um discurso motivacional, pois acha que não vai embora sem reclamar o que é da filha; no entanto, ela não reclama para o bem de Arantza, mas para sua própria conveniência, porque conhecendo Marcelo ela sabe que não terá um centavo dele agora que não precisa chantageá-lo, — quero que você desafie a vontade de Bráulio para que ele aceite desistir sem muito escândalo da parte correspondente à minha filha, venho lhe pedir isso de boa fé porque não é conveniente que você saiba disso", Bruno acomodou-se em seu assento, ele ainda não estava muito interessado em saber as bobagens daquela mulher porque pouco interessado em outra coisa além de seus problemas reais: como cumprir sua vingança e ter Abigail— Muito bem — Cintia abriu os olhos fora de órbita, chegou a supor que Bruno, depois de sua ameaça, aceitaria fazer o que ela pedia."Eu vou proteger Arantza de você e não vou deixar você chegar p
GRAVIDEZ.
Narrador onisciente.— Vou defendê-la e farei o que ela quiser que seja feito, se cabe a ela confirmar suas palavras nós o faremos, e se não, ainda a aceitarei como minha irmã, se ela pedir isso, eu vou dar a ela aquele dinheiro que você tanto cobiça, mas a decisão será dela, não sua, por favor, vá.” Bruno se levantou e mostrou a saída para Cintia."E-eu sinto muito", Arantza desabou em lágrimas e não hesitou em emprestar-lhe o ombro enquanto sem malícia acariciava seus cabelos negros como os seus."Estou aqui, pequena, sempre estarei", ele a confortou sem se incomodar com o choro dela, pois incomodava ver alguém chorar ao seu lado e querer usá-lo como pano de chão, mas com ela sentiu tristeza e preocupação.Depois de um tempo ela se afastou, — você está bem, — ela tocou suavemente o braço ferido de Bruno, — fiquei muito mortificada por você, e decidi vir vê-lo, mas não esperava encontrá-la aqui, foi coincidência, juro... Bruno, ele segurou o rosto dela.“Eu sei, você não precisa dar
SERENADE FALHA.
Narrador onisciente.Após explicar ao médico que Abigail foi encaminhada, ela a instruiu a se deitar em uma maca e então o médico colocou o gel de ultrassom na máquina de ultrassom, iniciando assim sua revisão.— Sra. Sainz, você está grávida de 6 semanas, está tudo normal, essas tonturas e náuseas que ocorrem com você são devido à alteração hormonal que seu corpo está apresentando, então vou lhe dizer para monitorar sua pressão arterial, embora neste momento é normal, vou receitar algo para aliviar o enjoo, mas se os sintomas persistirem você deve retornar antes da consulta anterior para fazer outros estudos—, deu as instruções enquanto continuava sua revisão.Abigail não podia acreditar que este era seu bebê, aquele pontinho preto que mal tinha forma. Depois de terminar, o médico se levantou.“Não vamos ouvir o batimento cardíaco dela?” Lara perguntou ansiosamente esperando por mais.O médico sorriu e informou-o: — A partir da oitava semana de gravidez poderemos fazer.Ela assentiu
REJEIÇÃO DA GRAVIDEZ.
Narrador onisciente.Wilmer e Lara tiveram uma noite muito ruim com aqueles dois bêbados e outras bagunças, um que o fez limpar repetidamente e o outro que odiava ver a bagunça do outro exigindo que fosse limpa mais rapidamente, dando ordens como se fosse no escritório, para não falar que não deixou ninguém dormir exigindo que lhe falassem sobre aquele homem que está rondando Abigail."Estou com sono, quero matá-los, vamos mudar de casa e não dar o endereço, como fez Abi", disse Lara exausta, acomodando-se no peito de Wilmer.— Não sabia que eles eram tão impertinentes quando estão naquele estado, nunca os vi tão bêbados, sempre foram muito controlados, Bruno está desesperado e você não deveria ter falado nada sobre Daniel.No dia seguinte Bruno ficou constrangido com o amigo e com Lara.Coçando a cabeça e desviando o olhar, ele murmurou: "Desculpe, eu sei que perdi o controle ontem à noite, não sei o que está acontecendo comigo ultimamente, não costumo agir assim."Depois daquele gra
MEDO DA Paternidade.
Narrador onisciente.Bruno sentou-se diante do amigo, mas não resistiu, afrouxou a gravata e começou a andar no escritório de Emiliano, como fazia no seu."Eles jogaram um balde de água fria em mim." Ela falou sem olhar para ele."Sente-se cara, você vai fazer minha cabeça doer mais, o que aconteceu?" Ele perguntou, sentindo que os movimentos de Bruno o deixavam tonto.— Emiliano, o que você faria se de repente lhe informassem que você seria pai? Ele olhou para Emiliano esperando para ver sua reação.Emiliano arregalou os olhos e passou a mão pelos cabelos."Bruno, este não é um dia para conversas hipotéticas, não me diga que Arantza te contou..." Emiliano parou de repente.— Arantza?..., você está louco?, o que Arantza tem a ver com isso? — perguntou Bruno, envergonhado."Ah, bem, você quase me deu um ataque cardíaco." Ele colocou a mão no peito dramaticamente.— Você é lento cara, é Abigail, ela veio hoje de manhã para me dizer que estou com a pior ressaca dos últimos anos, para me
MANIPULANDO O AMOR.
Bruno narra.Primeiro fomos com um motorista da empresa procurar meu carro e a moto do Emiliano. Chegamos à mansão dos Garcés e Marcelo, pai de Emiliano, parece muito melhor.— Emiliano, filho, o que há, você está doente? — Marcelo se aproximou de Emiliano como uma mãe galinha e meu amigo franze a testa e suponho que tenha o mesmo gesto, o que faz Marcelo recuar e a mão que levantou o eu passei por seus cabelos e depois coloca no bolso, nossa, que momento desconfortável eu tenho que presenciar, porém, Emiliano me surpreende colocando a mão em seu ombro e sorrindo para o pai.— Claro, hoje pareço um doente de câncer, mas só estou de ressaca, não se preocupe meu velho, se eu não superar e morrer primeiro, o Bruno pode te dar uma mão."Não fale bobagem, Emiliano", eu ri da reprimenda de Marcelo, porque Emiliano está mais amargo do que de costume; no entanto, eu sei por quê.«A minha terna e doce irmãzinha traz-o pelas bolas, essa menina vale ouro» pensei comicamente."Ele é burro, pai, o
MARCAÇÃO DE TERRITÓRIO.
Bruno narra.Naquele momento senti que dentro de mim uma represa estava se rompendo, eu queria chorar como uma criança; Preciso de todo meu orgulho para parar minhas emoções, porque de repente quero ser pai, quero que esse homem seja salvo do câncer e seja avô, imagino piqueniques com essa família com crianças correndo e minha Abi ao meu lado, caramba eu pareço um poeta da porra, mas eu quero, eu quero com toda a minha alma e mesmo que eu tenha que fazer truques e armadilhas eu quero que Abigail volte, eu quero ter tudo o que ela pode me dar, mesmo que ela não merece. Marcelo na minha frente deve ter percebido porque ele começa a olhar para o celular e me ignora.— Aliás Bruno, essa campanha publicitária organizada pelo Wilmer é ótima. Esse menino tem talento, você vai me emprestar ele para minhas empresas quando puder é claro -, ele admira a tela e a virar para me mostrar e eu sorrio."Ela é minha garota", o homem levanta as sobrancelhas e dá um assobio de admiração.— E o que você e