Cap. 125. Alguém chamado KenedyRichard ficou sem reação, ao mesmo tempo que suas mãos perderam a força. Elizabeth podia tocá-lo; ela entrelaçou seus dedos com os dedos das mãos dele e os levou até seus seios, segurando o riso ao ver ele apertar as pálpebras.— Não se lembra? — perguntou, colocando as mãos dele sobre seus seios. — Você sempre foi bom em gravar esse tipo de coisa. — Por um breve momento, as mãos dele a apertaram, em seguida, se afastaram bruscamente, ele se sentindo envergonhado.— Saia daqui! — asseverou, sentindo todos os músculos de seu corpo doerem, mas nada comparado ao seu membro ereto forçando contra sua calça pijama.Ela rapidamente percebeu e sorriu.— Você precisa disfarçar para sua falsa esposa não perceber o quanto eu te deixo duro. — anunciou, em seguida, deixando o quarto enquanto ele convulsionava.Ela ria silenciosamente e distraída até sentir alguém puxar-lhe pelo braço.— O que está fazendo aqui? E assim? — perguntou, puxando-lhe pelo braço, levando-a
126.Kenedy um magnata atrevido.— Uau... Não me lembro dessa mansão já ter sido tão interessante assim. — murmurou o homem, segurando-a pela cintura.— Céus... — murmurou envergonhada, cobrindo o corpo. Então, o homem tirou habilmente o blazer, colocando sobre seu ombro.Jayden, naquele momento, apenas balançou a cabeça negativamente, sem reação.— Desculpem! — falou ela apressadamente, em seguida, correndo para o quarto, se enfiando na cama com a cara no colchão de tanta vergonha. Ela se encolheu, sumindo debaixo do blazer do homem que tinha a mesma altura de Richard, porem um pouco mais jovem kenedy tinha feito trinta anos recentemente.— Elizabeth... — resmungou Jayden, baixinho, como uma repreensão.— Quem é aquela mulher? — perguntou, sem fôlego, ajeitando o nó da gravata.— Elizabeth, você não a conhece? — perguntou surpreso.— Não, não faço ideia.— Então, não precisa saber da situação, apenas siga. Vou te mostrar seu quarto.— Como meu primo está?— O terapeuta vira amanhã para
Cap. 127. Ciúmes: o sentimento mais forte.Elizabeth simplesmente o ignorou e seguiu para seu quarto, percebendo que ele a estava seguindo.— Você é uma LeBlanc, não é? — perguntou, tentando puxar assunto.— E você é um primo intrometido de Richard.— Na verdade não, eu só estou curioso. Cheguei a essa mansão e vejo muitos assuntos interessantes. Não é errado querer explorar um pouco, certo?— O que você veio fazer aqui?— Pensei que tinha vindo resolver alguns negócios, mas já não sei mais... — suspirou pensativo.Elizabeth o analisou por alguns segundos enquanto ele mantinha seu olhar fixo nos olhos dela como se estivesse hipnotizado.— Que seja. — resmungou ela sem vontade, seguindo para seu quarto.O terapeuta examinou Richard e o ajudou a ficar de pé. Já fazia quase quatro meses que ele não se levantava de uma cama para andar, e por isso sentia muitas dores nas pernas. Ailda conseguia acompanhar de longe, enquanto Beth acompanhava Richard em tudo.Elizabeth mal podia vê-lo naquel
Cap. 128 Lembranças Infiltradas— Como se atreve! — Richard grunhiu, prendendo-a contra a parede, encarando-a endurecido.— Richard... — protestou, sentindo-se presa com força pelos braços dele.— Como se atreve a deixar outro homem te tocar depois de entrar em meu quarto semi nua ainda me acusando de ser responsável por você, que tipo de brincadeira é essa?— Significa que você se importa agora? Se importa com meus sentimentos, com o tanto que você está me ferindo? — perguntou, tentando empurrá-lo.— Eu me importar? Eu não estou te ferindo, você deveria desejar coisas que pode ter.— Tipo o meu marido? — perguntou, encarando-o fixamente em súplica.— Eu não sou seu marido.— Você é! — enfatizou com as duas mãos na sua face, acariciando sua barba, fazendo-o sentir algo familiar. — Você esqueceu dos meus toques? Não se lembra de nada? Dos meus beijos? — asseverou ao sentir seus narizes próximos, então puxou sua face com desespero, beijando-o. Por um momento, ele retribuiu e sentiu mais
Cap. 129. Eu quero você de volta!Aquela noite seria longa para Richard com todas aquelas folhas sobre sua mesa e o laptop na página de buscas. Sua consciência dava giros, quanto mais olhava, nada fazia sentido, a única questão que tinha era, se ele viveu tudo aquilo, porque não se lembrava?Elizabeth por sua vez estava no quarto com Ailda após Jayden sair e se certificar do que Richard estava fazendo. Quando voltou estava com um sorriso tranquilo estampado.— O que foi? — perguntou Elizabeth tensa.— Desde que você disse que ele estava sendo envenenado por ela, eu decidi reagir, coloquei provas sobre o passado dele em toda a parte, nesse exato momento ele está no escritório averiguando tudo, se ele não lembra, ao menos ele vai ter que ver provas de tudo que viveu. — comentou ansioso.— Ele de alguma forma tem vestígios de sentimentos por mim que não reconhece, por isso ainda há esperanças. — murmurou Elizabeth pensativa.— Vamos sair, Ailda precisa descansar.Richard ficou até a madr
cap. 130, escondidos.— Ela está te procurando! — anunciou Elizabeth, mas Richard colocou a mão sobre seus lábios, impedindo-a de falar, enquanto se mantém atento.— Richard! — gritou, olhando ao redor, em seguida, parou em frente à porta de Elizabeth e girou a maçaneta.Elizabeth se desesperou, tentando se mover, mas Richard sorriu de soslaio; então ela percebeu que a porta estava trancada.— Não faça barulho. — alertou, enquanto sua respiração queimava a face dela.— O que está acontecendo com você? — sussurrou desconfiada. — Você se lembra?Ele franziu o cenho e sorriu.— Não... E nem mesmo vestígios, a não ser quando você me deu uma bofetada e eu não gostei disso nem um pouco.Elizabeth relaxou seu corpo, deitando-se dispersa e desapontada.— Ah... Que saco! Por um momento, pensei que você tinha se lembrado de mim, parece que não sou tão importante, na verdade ninguém...— Não tenho lembranças, mas tenho marcas, meu corpo é marcado por seu toque, porque... Quando sinto você me toc
Cap. 131. Elizabeth bateu em uma criança?Beth não os interrompeu, apenas recuou descendo alguns degraus e se recompôs.— Richard... — chamou como se tivesse subindo a escada e, antes que ela pudesse ver, pensava ele, se afastou de Elizabeth seguindo em direção a Beth.— Já terminamos o almoço, não quer dar uma volta no jardim? Já terminou a ligação? — perguntou, sentindo o peito apertar.— Ah... Sim! — balbuciou, engolindo em seco.Elizabeth seguiu para seu quarto, demonstrando indiferença. Mesmo que ele estivesse próximo, era um incômodo saber que ele não se lembrava de nada.Ela ficou por quase toda a tarde em seu quarto e, assim que acordou, cambaleou saindo ao ouvir algumas risadas no corredor. As crianças estavam correndo, brincando, até que a mais nova tropeçou e caiu.— Tia! — gritou a mais velha, assustada, quando Elizabeth segurou a outra pelo braço tentando ajudá-la a se levantar. — Como pode empurrar a minha irmã assim?Elizabeth franziu o cenho, ainda segurando no braço da
Cap. 132. Labirinto sem saída.Richard continuou a seguindo enquanto se via cercado por paredes de plantas, ele não tinha ideia por onde estava seguindo, levado pela curiosidade ficou disperso.Elizabeth não tinha o percebendo enquanto seguia pausadamente."Será que é sonâmbula?" pensou ele, continuando a segui-la até chegarem a uma construção de vidro.Ele ficou surpreso que em meio a aquele labirinto tivesse aquele lugar.Finalmente, Elizabeth voltou a si e percebeu que alguém a observava. Quando se virou, encontrou o olhar de Richard e sua cara de surpresa.— Que lugar é esse? — perguntou sem fôlego.— Você gosta? Me seguiu até aqui... — suspirou pensativa.— Achei interessante, seria um tipo de lugar que eu gostaria de ter.— Você tem, tem ele e a mim. — murmurou se aproximando dele. — Se você lembrasse de quem sou eu, com certeza você não pensaria que eu teria agredido aquela criança. — murmurou, tentando tocar seu tórax, mas ele recuou.— Não quero conversar sobre isso, sei o qu