121. Perspicácia de Alfred.Alfred e Ailda seguiram até o quarto de Elizabeth; obviamente, Coralie estava próxima. Apenas fingiu que estava seguindo até o quarto das crianças e se retirou rapidamente ao ver Alfred.— Essa mulher... — murmurou Alfred desconfiado.— Meu braço direito. — anunciou Ailda.— Ela só me lembrou alguém, mas não sei quem poderia ser. É como se já tivesse a visto. — comentou pensativo.— Como está Elizabeth? — perguntou Ailda ao ver Gaby sair do quarto.— Abalada, arrasada, irritada. Muitas coisas. Esses meses têm sido desgastantes. — comentou sem ânimo.— Vamos entrar, tenho que conversar com ela. — ordenou, puxando Gaby para dentro do quarto novamente.— Vovó... — suspirou ela, indo em direção a Alfred e o abraçando.— Não fique desanimada dessa forma, está bem? — pediu ternamente enquanto ela se acolhe em seus braços. — Preciso conversar com vocês. — alarmou enquanto as três se sentavam uma ao lado da outra. Ele puxou uma cadeira e se sentou em frente às três
Cap. 122. Alguns pensamentos me falham.[Não provoque a tal Elizabeth farsante; Alfred tem um plano, então finja que está tudo bem e siga de acordo com a mentira dela.] Assim que li a mensagem, franzi o cenho, demonstrando incômodo. Ainda assim, acatei.— Por nada. Você está certo. Esse acidente lesionou seus ligamentos, mas pode ser revertido. Afinal, você tem acesso aos melhores médicos. Nem precisava ficar tanto tempo nessa condição.— Que bom. Agora... Pode sair? Quero ficar sozinho com minha esposa. — disse Richard. Então, Jayden cerrou os punhos, segurando a raiva. Ele recuou e saiu do quarto.Richard passaria a noite no hospital, e pela manhã, ele passaria pela cirurgia para corrigir o que haviam feito. Beth ficou o tempo inteiro no quarto de Richard, enquanto Jayden esperava do lado de fora. Mesmo que quisesse conversar com Richard, não fazia sentido, já que ele não se lembrava. Jayden mantinha-se pensativo quanto a tudo, até que Beth finalmente saiu do quarto.— O que quer? —
123 Deixem ela pensar que ganhou.— Ele terá que ficar em repouso. — o médico começou a instruir. — Até que ele esteja apto a se mover, vamos ter que imobilizar suas pernas e depois ele terá que passar por uma reabilitação para poder andar como antes.— Céus... Isso é ótimo. — suspirou Ailda aliviada.— Quando podemos levá-lo para casa? — perguntou Jayden.— Amanhã, como vocês têm toda assistência em casa e a cirurgia não foi nada arriscada. Vocês já podem transferi-lo amanhã.Assim foi feito. No dia seguinte, uma ambulância foi usada para transferir Richard até a sua mansão, e ele pôde finalmente estar em seu quarto. Mas aparentemente estava de mau humor.— Você tem que ter paciência; os médicos disseram que você vai poder andar em pouco tempo. — comentou Beth apreensiva.— Eu sei, mas já estou cansado de ficar preso a essa cama. Sei que eles estão te maltratando e por isso quero que eles entendam que você é minha esposa e devem te respeitar. Eu não vou mais fugir e nem abrir mão do q
Cap. 124. Uma lingerie e alguns minutos.Os quatro ficaram concentrados lendo cada folha que continha os resultados. Após ler, se encararam preocupados ao mesmo tempo que havia uma esperança. — Para a memória dele voltar, ele tem que parar de tomar os remédios e então, gradativamente, os remédios vão parando de fazer efeito, certo? É isso que entendi? — perguntou Elizabeth empolgada.— Isso, parece que tudo vai acontecer ao seu natural, basta termos paciência, aos poucos tudo voltará ao seu lugar. — comentou Ailda.Elizabeth se levantou determinada, seguindo até a parede de vidro, observando o centro do labirinto.— Talvez isso seja útil... — murmurou pensativa.Após isso, saíram da sala sem levantar suspeitas, mas Coralie viu de onde eles tinham saído. Então, esperou que eles se dispersassem e entrou na sala, mas tudo que encontrou foi uma sala simples. Outrora aquele lugar vazio, hoje se tornou uma sala decorada. Elizabeth havia mudado o local para que não levantasse suspeitas. Afin
Cap. 125. Alguém chamado KenedyRichard ficou sem reação, ao mesmo tempo que suas mãos perderam a força. Elizabeth podia tocá-lo; ela entrelaçou seus dedos com os dedos das mãos dele e os levou até seus seios, segurando o riso ao ver ele apertar as pálpebras.— Não se lembra? — perguntou, colocando as mãos dele sobre seus seios. — Você sempre foi bom em gravar esse tipo de coisa. — Por um breve momento, as mãos dele a apertaram, em seguida, se afastaram bruscamente, ele se sentindo envergonhado.— Saia daqui! — asseverou, sentindo todos os músculos de seu corpo doerem, mas nada comparado ao seu membro ereto forçando contra sua calça pijama.Ela rapidamente percebeu e sorriu.— Você precisa disfarçar para sua falsa esposa não perceber o quanto eu te deixo duro. — anunciou, em seguida, deixando o quarto enquanto ele convulsionava.Ela ria silenciosamente e distraída até sentir alguém puxar-lhe pelo braço.— O que está fazendo aqui? E assim? — perguntou, puxando-lhe pelo braço, levando-a
126.Kenedy um magnata atrevido.— Uau... Não me lembro dessa mansão já ter sido tão interessante assim. — murmurou o homem, segurando-a pela cintura.— Céus... — murmurou envergonhada, cobrindo o corpo. Então, o homem tirou habilmente o blazer, colocando sobre seu ombro.Jayden, naquele momento, apenas balançou a cabeça negativamente, sem reação.— Desculpem! — falou ela apressadamente, em seguida, correndo para o quarto, se enfiando na cama com a cara no colchão de tanta vergonha. Ela se encolheu, sumindo debaixo do blazer do homem que tinha a mesma altura de Richard, porem um pouco mais jovem kenedy tinha feito trinta anos recentemente.— Elizabeth... — resmungou Jayden, baixinho, como uma repreensão.— Quem é aquela mulher? — perguntou, sem fôlego, ajeitando o nó da gravata.— Elizabeth, você não a conhece? — perguntou surpreso.— Não, não faço ideia.— Então, não precisa saber da situação, apenas siga. Vou te mostrar seu quarto.— Como meu primo está?— O terapeuta vira amanhã para
Cap. 127. Ciúmes: o sentimento mais forte.Elizabeth simplesmente o ignorou e seguiu para seu quarto, percebendo que ele a estava seguindo.— Você é uma LeBlanc, não é? — perguntou, tentando puxar assunto.— E você é um primo intrometido de Richard.— Na verdade não, eu só estou curioso. Cheguei a essa mansão e vejo muitos assuntos interessantes. Não é errado querer explorar um pouco, certo?— O que você veio fazer aqui?— Pensei que tinha vindo resolver alguns negócios, mas já não sei mais... — suspirou pensativo.Elizabeth o analisou por alguns segundos enquanto ele mantinha seu olhar fixo nos olhos dela como se estivesse hipnotizado.— Que seja. — resmungou ela sem vontade, seguindo para seu quarto.O terapeuta examinou Richard e o ajudou a ficar de pé. Já fazia quase quatro meses que ele não se levantava de uma cama para andar, e por isso sentia muitas dores nas pernas. Ailda conseguia acompanhar de longe, enquanto Beth acompanhava Richard em tudo.Elizabeth mal podia vê-lo naquel
Cap. 128 Lembranças Infiltradas— Como se atreve! — Richard grunhiu, prendendo-a contra a parede, encarando-a endurecido.— Richard... — protestou, sentindo-se presa com força pelos braços dele.— Como se atreve a deixar outro homem te tocar depois de entrar em meu quarto semi nua ainda me acusando de ser responsável por você, que tipo de brincadeira é essa?— Significa que você se importa agora? Se importa com meus sentimentos, com o tanto que você está me ferindo? — perguntou, tentando empurrá-lo.— Eu me importar? Eu não estou te ferindo, você deveria desejar coisas que pode ter.— Tipo o meu marido? — perguntou, encarando-o fixamente em súplica.— Eu não sou seu marido.— Você é! — enfatizou com as duas mãos na sua face, acariciando sua barba, fazendo-o sentir algo familiar. — Você esqueceu dos meus toques? Não se lembra de nada? Dos meus beijos? — asseverou ao sentir seus narizes próximos, então puxou sua face com desespero, beijando-o. Por um momento, ele retribuiu e sentiu mais