Cap.49Marco (narrando)Seguimos juntos pelo corredor da mansão, eu a mantinha perto com nossos braços entrelaçados sem nenhuma preocupação.Me sinto bem pelo fato dela está me aceitando e esquecendo todos os medos e os preconceitos com qual a tratei, mesmo que ainda me sinta um lixo por causa disso, posso entrar na lista do lobo que mais tratou sua parceira mal, algo nunca visto entre nós lobos, pelo menos nunca soube nada parecido.Hoje quero sair um pouco pelo jardim da mansão com ela, preciso que Leya veja algo importante para mim.É simplesmente insuportável saber que nossos poderes ficam limitados aqui, mas ainda posso obter algumas informações e uma delas é saber se ela está esperando meu herdeiro ou não, estou ansioso para que isso seja verdade, manter o lobo preso no final das contas está sendo bom, afinal posso manter a essência de meu irmão conservada enquanto meu herdeiro não nascer, não tem problema me limitar a ficar como um homem comum até que eu tenha confirmação que e
Cap.50— Você sabe o que fazer? — pergunta Luiz a Dhany sentada na cama já pronta para ir.— Sei, óbvio que sei — diz arrogante jogando os fios loiros ondulados por cima dos ombros.— Espere que ele perceba ou mesmo Alessa antes e a ameaçasse para que não conte sobre seu roubo, vai ser fácil, aquela menina ingênua será facilmente coagida com o medo de que conte para o marido dela sobre a sua traição— De ingênua aquilo não tem nada, pai, não esqueça que ela se deitava com ambos os irmãos — comenta sorrindo ladino para seu reflexo no espelho.— Vamos embora, não há tempo a perder, mas já te digo que terás que lidar sozinha, aquele homem é louco, pensei que morreria ali.— Está com medo? Mas logo ele te pedirá perdão de joelhos, não haverá como Alessa contar a ele pode medo do que eu possa falar e eu poderei me casar com Marco.— Bom… espero que seja o mais breve possível, assim poderemos nos livrar dessa menina— Você se incomoda tanto pela sua existência? — pergunta Dhany com um sorri
Cap.51Marco narrando.Após algum tempo no andar de baixo os boatos já tinha corrido a mansão, não boatos mas a novidade e Leya estava pirando no fundo do jardim, assim como Iolanda estava estagnada com a descoberta, contudo… sinceramente não vou pensar sobre isso agora, afinal tenho um herdeiro a caminho.Ainda assim tinha que ir até o quarto de meu irmão, enquanto estivesse com essa folha, eu poderia me esconder daquela mulher asquerosa.Assim que chego em frente a porta de meu irmão… pressinto algo ruim vindo, bato à porta esperando ele sinalizar para que eu entre, mas não ouço nada, então bato mais uma vez.— Porque tanta formalidade? Está com medo de algo? Estamos com problemas agora — ouço sua voz grossa e logo reconheço que ele está em sua forma espectral, entro e me deparo com grandes olhos vermelhos me encarando, nosso porte como lobo é ainda maior que um humano normal, meu irmão pode em encarar rosto com rosto sem precisar se erguer, sinto seu bafo quente queimar minha face.
Cap.52Marco Se ela soubesse… A mesma velha ladainha, nunca pensei em fugir tanto de uma mulher.— Boa noite, senhor… — Murmurou meu nome baixando o olhar, supostamente com medo de me encarar, agradeço a gentileza.— Marco não está em casa e supostamente ficará longe por alguns dias — Lhe digo rispidamente.— Por alguns dias? — pergunta demonstrando surpresa segurando o colar com a respiração pesada.Engraçado que vê-la tocar nesse colar me deixou furioso, não é possível que ela seja dona, preciso de uma confirmação… Ou eu vou acabar matando a filha da Aline antes de descobrir, a suposta filha de Aline, não acredito nisso.— Você não é surda, já disse — finalizou lhe dando as costas, posso perceber ela esbaforir atrás de mim, então entro no meu quarto, está escuro, em meio a penumbra vejo seu corpo deitado na cama em meio sem coberta, não está mais usando o lindo vestido azul, usando apenas uma camisola recatada de manga, a vejo mexer discretamente quando Toquei Suas costas com o dor
Cap.53Voltei à frente da mansão e ela já me esperava de pé no único degrau depois da porta, está abraçando o próprio corpo agasalhado vestindo calça e tênis também, demonstrando que está frio.Se aqui está frio, supostamente na floresta será ainda pior.— Está pronta para ir? — pergunto, parando em sua frente nem mesmo estando em cima de um degrau ela fica maior que eu.— Estou pronta, o dia hoje está bem frio, vamos sair mesmo assim?— Tudo indica que vai chover — Tenho certeza que sim — Murmura incomodada.Encaro sua mochila, curioso, mas não pergunto nada, logo Iolanda sai vindo em nossa direção.— Me espere no carro, nós já saímos — peço passando por ela, mas antes a seguro com uma de minhas mãos, ao parar do seu lado e deposito um beijo em sua bochecha, em seguida a deixando seguir para o carro. — Está feito — Confirma o que eu queria.— Ela realmente pegou os remédios? — Sim, mas são falsificados, ela nem vai ter ideia de que está tomando placebo — Disse apreensiva.— Ela va
Cap.54Estávamos próximos da chalé, então diminui a velocidade, a partir daqui passaríamos por um lugar que mais parecia um paraíso, digamos que em um tempo sombrio obriguei Leya a transformar esse lugar, então se tornou um pequeno bosque florido, passei com ela vagarosamente pelo local, as árvores ali tinham plantas rastejantes crescendo por cima delas fazendo cortinas vivas.Senti minha humana estender a mão para tocar na floresta que recentemente estavam brotando de cada ramo, sabia que ela estava encantada, o chão está coberto de flores minúsculas e coloridas formando um tapete, o lugar é um espaço privilegiado de paz e beleza livre de perigos, exceto pela minha presença.— Posso descer? — pediu então me deitei no chão para que ela pudesse olhar, a luz aqui também era limitada e tudo indicava que cairia bastante água hoje, mas já estávamos praticamente depois da chalé, estávamos quase na ponta de um penhasco, posso dizer assim, apesar de não ter cinco metros de altura, a chalé est
Cap.55Marco narrando.Ela não sabe o quanto senti saudades de seu corpo, de vê-la completa e nua na minha frente, mesmo que minha parte humana seja eu, estou enciumado por ele ter a tocado e agora posso fazê-lo sentir isso.Me deleito em seus gemidos enquanto a estímulos através de seus seios, deslizo minhas mãos por seu quadril desnudo até suas coxas a puxando contra meu quadril, nem mesmo preciso de muito para a sentir totalmente receptiva a mim totalmente úmida, seu corpo se contorce quando um de meus dedos invadem sua intimidade, e fixo minha atenção em sua reação, sua cabeça erguida revelando todo seu pescoço me permitindo beijar e mordê-lo enquanto me divirto ao dedilhar-lá a sentindo cada vez mais úmida e pronta para mim— Você quer isso? — pergunto com um sorriso lascivo e curioso, ela me encara como se estivesse em embriaguez.— Eu quero você — ela murmura e sua voz é quente, lá fora não para de chover e sua refeição está na mesa próximo ao sofá, mas lamento por ela, por ago
Cap.56A chuva durou até o anoitecer até a madrugada toda, que péssimo vir a esse lugar sem poder apreciar por causa da chuva.Pela madrugada cuido apenas de abastecer a fogueira para que fique aquecida, aqui na parte baixa não é tão frio como a de cima, mas não significa que seja quente, mantive coberta dos pés a cabeça e segui até o meu quarto, queria tentar entrar em concordância com minha parte humana e descobrir o que havia acontecido esses dias.Deito-me sobre o colchão e fecho os olhos, sei que as memórias mais recentes podem ser descoberta facilmenteDemoro alguns minutos e vejo ele encontrar aquela mulher contaminada no corredor, parece está acontecendo alguma coisa, Alessa em seu quarto chorando… sua conversa com Iolanda, tudo muito vago, mas parece que Iolanda falsificou os remédios, e tudo indica que é como suspeitava, os remédios estão deixando nosso herdeiro atrofiado em relação ao desenvolvimento.Sabia que o corpo dela estava combatendo o efeito do remédio para não afe