Capitulo.1
Alessa Skill (narrando)Hoje, manhã fria em bloomington EUA, acordei ainda são 6hm da manhã, me mantenho encolhida no canto da cama, hoje é um dia importante para minha família, o dia que eles me venderam a um homem cujo qual não sei muito, não como está hoje, mas soube que ele era um homem muito bonito há uns 2 anos, ele tinha apenas 25 anos quando se envolveu em um acidente, e desde esses dois anos ninguém mais viu sua cara, ah! Por quê?Ele teve 90% do corpo queimado nesse acidente. Desde que minha família disse que eu teria que me casar com ele, eu pesquisei já que era um CEO importante nos Estados Unidos, e ele era bem bonito, saia bastante com várias mulheres e aprontava tudo que era tipo de escândalo, a vida mais ridícula que eu já vi, e eu? Bom… eu sou uma moça comum, acabei de fazer 18 anos, concluir o ensino médio com 16 e consegui entrar em uma boa faculdade após concorrer a uma bolsa de oitenta por cento, digamos que sou uma genia, porém… estou presa a uma família um tanto… enfim, eles não são minha família, eu vivo nessa casa desde meus 10 anos, minha mãe havia se casado com meu padrasto Luiz e ele tem uma filha chamada Dhany.Ela é quem iria se casar com esse homem horroroso, mas como eu não tenho nem mãe e nem pai, não tenho escolha, eles me obrigam a fazer o que eles querem e não tendo para onde ir, é ainda mais difícil.Minha mãe morreu já vai fazer dois anos, então o tio mandou a desprovida, eu mesma Alessa, a se casar por obrigação, já que eles estão com problemas financeiros e o herdeiro Marone procura há um tempo uma mulher que cuide dele.O tio decidiu me mandar no lugar da sua filha, inventando que ela tinha uma doença e que não seria uma mulher útil na vida dele, mas sim uma pedra, um estorvo, bom… do jeito que ela é gananciosa, óbvio que isso não está longe de ser verdade, tudo que essa família visa é o dinheiro, eu até tentaria fugir, mas se eles me encontrassem eu seria castigada e eles são muito severos, ainda mais por não ter nenhuma razão para continuar nessa casa, assim como ele diz… e está certo já que sou de maior, mas não tenho dinheiro suficiente ainda, é um pouco difícil tratar de uma depressão e também pagar a faculdade.— Eu sustentei você e sua mãe nessa casa por anos, faça alguma coisa por nós! — jogava isso na minha cara constantemente, e agora sou a substituta de minha irmã de consideração Dhany, ela é bem bonita, comparada a mim, diria que uma deusa, eu sou apenas um pouco mais comprida que ela, mas a Dhany veio provida de tudo que um cara desejaria em uma mulher, seios fartos, cintura definida bumbum redondinho, ela é a mulher perfeita, e eu, bom… peito pequeno, nem abaixo e nem acima do peso, assim eu acho, bom… eu ganhei uns quilos após os antidepressivos, bumbum… não sou lá essas coisas não, meu cabelo é pela misericórdia, mistura de liso e muito cacheado na ponta, se eu dormir sem usar uma touca, é tanto nó que dá vontade até de cortar.— Alessa, não esqueça que você sai em uma hora, com certeza seu marido deformado deve ser muito exigente, não vai querer ver uma mulher parecendo uma mendiga. — brincou Dhany sem abrir a porta, de todos na casa eu ainda sou digna ao menos de ter um quarto no fim do corredor, na verdade, nem era um quarto.Essa foi a primeira coisa que mudou quando perdi minha mãe, perdi parte de todas as minhas coisas, meu quarto decorado, minhas roupas, enfim, vivo como uma empregada, mas não reclamo, tenho ultimamente trabalhado em um restaurante com alguns amigos, tenho que pagar minha faculdade e comprar meus remédios e tenta economizar para conseguir pagar alguns meses de aluguel.O dinheiro que ganho só dá para isso mesmo, se eles me dão um pedaço de pão estou feliz até arrumar um emprego decente.Me levantei do canto sujo que estava jogada ao lado da cômoda, é hora de me arrumar, segui até o guarda-roupa velho, abro um sorriso amargo ao olhar para o estado dele, velho e com as portas caindo, minha cabeça ainda dói a última vez que a última porta soltou.“Nunca mais quero vê-lo em minha frente” tenho que arrumar as malas e procurar uma roupa decente, estava tão chateada que não fiz nada, mas ao menos tenho que parecer apresentável.— Ah… que droga! — suspirei indignada, meus saltos velhos já não cabem em mim, isso é deprimente, tudo que cabe em meu pé, são meus tênis velhos e gastos, eu ainda tenho um vestido que dar para usar, mas sinceramente, estou pronta para causar uma péssima primeira impressão, e isso é ótimo, tomara que ele não goste de mim e me mande de volta para casa“Deus me livre, isso seria a morte, meu tio Luiz me mataria” eu deveria chamar ele de pai, mas ele não é meu pai e me trata como uma empregada.Penteei o cabelo de forma que ficou comportado para ficar solto e vesti um vestido… digamos que bem menor que eu, mas é assim que são minhas roupas, enquanto elas não arrebentam eu estou usando e esse vestido azul ele é um pouco apertado bem na cintura e nele até parece que tenho seios gigantes, de tão apertado que ele fica no decote, pelo menos da cintura para baixo ele é solto, e não me aperta, assim posso andar.Assim que apareci no topo da escada, todos já esperavam próximo à porta, Dhany segura o riso ao ver meu estado, pelo menos tomei banho.Posso até narrar o trágico acontecimento da minha vida enquanto desço cada degrau preguiçosamente com meus tênis apertados, eu Alessa Skill vou se casar com um CEO misterioso que teve 90% do corpo queimado em um acidente.Quando terminei de descer as escadas, eu fui literalmente jogada para fora sendo arrastada pelo tio Luiz, me enfiaram no carro com minhas malas velhas, ninguém iria comigo, o que me deixou ainda mais em pânico.— Seja obediente e garanta uma vida digna a sua família — pede Luiz com um falso sorriso. — pelo menos te alimentamos bem, agora você pode satisfazer os desejos de um homem, adeus — concluiu ele fechando a porta, eu o encarei com os olhos esbugalhados, como assim querido? Satisfazer o quê? Espero que seja cozinhar, se for o que eu estou pensando, o que eu estou pensando? É claro que é!— Me deixe sair! Socorro! — Comecei a gritar desesperada, tive esse aviso ontem, não tive tempo de pensar, nem sei o que estou fazendo agora, merda… mãe… socorro…— Desculpe senhorita, você só pode sair quando chegar na mansão dos Marone. — avisou o motorista meio mecanizado, meu estômago revirou, minha cabeça ficou turva, cai sobre o banco de couro em meio a uma crise existencial, meus olhos marejaram, nunca estive tão ferrada na minha vida, deixei algumas lágrimas molharem o banco, mas logo me recompus, hoje eu teria que ir ver meu marido… e… droga… eu não quero! Como eles podem me obrigar a casar com alguém só por dinheiro?Sei que minha vida vai se tornar um inferno no momento que eu pisar nessa casa.Cap.2Marco Marone (narrando)— Rápido tilde, daqui a pouco a minha futura esposa chega — tentou acelerar a mulher que continua a alisar meu cabelo, ah minha pele está tão nojenta agora, essa maquiagem está ficando assustadora.Bom… meu nome é Marco, eu vivia na vida de ostentação, diversão e muita luxúria, eu adorava a droga de vida que me levava a destruição, porém nesse exato momento estou esperando Matilde minha maquiadora profissional terminar de completar minhas queimaduras para assustar mais uma de minhas esposas arranjadas ´por meu irmão.Tudo começou a alguns anos atras quando eu estava em um comitê, houve um incêndio terrível e quando eu pensei que fosse morrer quando os escombros caiu sobre mim, uma mulher foi a única que veio me socorrer, quando ela conseguiu me salvar nós corríamos entre o fogo e os escombros caindo ao nosso redor, ela foi atingida gravemente a ponto de não resistir, mas ainda me lembro bem, ela me entregou uma corrente que tinha em seu pescoço.— Encontre
Capítulo.3Alessa Skill (Narrando)Nem acredito que assinei, ele não estava feliz com esse acontecimento tanto quanto eu, mas se eu não assinasse e voltasse para a minha casa, seria massacrada, já que eles querem os benefícios que a família Marone tem a oferecer.— senhorita Alessa — chama o mordomo pensativo me encarando dos pés a cabeça, não é do tipo muito velho, porém é um senhor elegante que aparenta ter em torno de cinquenta anos, cabelo lambido para trás, olhar compenetrado, não transmite nenhuma gentileza. — Parece que não temos roupas do seu tamanho, a não ser algumas camisolas, contudo, já providenciamos e logo chegará calçados e todas as roupas que a senhorita precisa. — Avisou ele meio robótico.— Obrigada, senhor — digo desconcertada.— Por hora fique em seu quarto, com certeza Marco pode desejar visitar a esposa, além disso… — torceu os lábios me analisando dos pés a cabeça. — Iolanda, ajude ela ao menos ficar aceitável essas roupas são um crime contra seu corpo, parecem
Capítulo.4Marco (narrando)— Sei, senhor — Disse robótica, como se eu não percebesse sua ironia, sai do quarto e segui para meu escritório, mas o que ela não sabe também é que eu sei identificar uma virgem e essa gorda nunca foi tocada por nenhum homem.Até acho bom seu corpo não parece tão ruim, porém não sentir nenhuma atração, mas assinei aquele contrato e ganhei a minha liberdade, vou sair como bem entender e voltar a me divertir com outras mulheres apesar de está preso a ela, e quem sabe eu faça um herdeiro em qualquer ordinária que possa aguentar carregar a maldição, já que a mulher que ficar grávida de mim teria que ter cuidados especiais por ser humana, ou o bebe transmite para ela uma maldição e morrem os dois.A chamada maldição da alma negra, a medida que o bebe vai crescendo a mulher vai ficando com a pele escura e suas veias começam a parecer raízes desenhando seu corpo, e quando o bebe nasce, a vida deixa de existir, a mulher continua mas é fadada a nunca mais acordar.N
Capítulo.5autor(narrador)Marco seguiu para o bar onde se divertia com várias mulheres no salão de dança até finalmente subirem para a suíte, apesar dele sempre ficar com muitas mulheres, mesmo seu irmão o alertando sobre isso, ele tinha noção do quanto sua força era superior e se perdesse o controle as machucaria de forma severa.E mesmo que tivesse em torno de 5 raparigas em seu quarto, nenhuma delas soube lidar com o descontrole de Marco já que fazia tanto tempo que não tinha contato sexual com ninguém.Após satisfazerem seus desejos sexuais, elas nem mesmo tinham forças para se levantar ao estar por baixo do corpo de Marco sendo possuídas sexualmente lhes roubava cada gota de energia de forma incomum.Para Marco era um bom momento de diversão enquanto estava no ato, mas depois que tudo acabava, ele era atingido por uma sensação de vazio ao mesmo tempo que olhava para a mão olhando a aliança com os pensamentos naquela garota gordinha que lhe trazia emoções confusas.Marco se sentou
Cap.6Marco (narrando)Essa manhã começou ótima, fazia tempo que eu não tinha esperanças sobre como encontrar essa garota, mas hoje eu tenho certeza que ela está viva e está na cidade, porém quando estou na minha forma animal não consigo lembrar onde estiver ou o que faço graças a ausência da minha pedra da alma, porém… me lembro de ter visto o colar, aquela peça está viva em minha mente que se eu ver em qualquer lugar, eu vou reconhecer mesmo na minha forma lobo, eu tentei matar a portadora dele, mas por algum motivo meu lobo desistiu, tenho certeza que ela é a garota que devo encontrar.Agora que já decidi qual será o fim dessa menina, posso focar em encontrar a pessoa verdadeira.Ela não terá muita sorte quando cruzar o caminho com o deu cobra que vive ao lado da mansão em um jardim em ruínas, ela não tem ideia de que essa mansão é como um labirinto mágico, cada canto pode ter um segredo.Estou desejando com todas as minhas forças que aquele dragão em forma de cobra mortal a devore
Cap.7Autor/narradorAssim que Marco saiu, Alessa tomou seu café e começou a rotina de trabalho, a manhã toda foi trabalhando duro na mansão, ela havia lavado toda a escadaria e o chão da sala, limpou o grande vitral, correndo perigo em cima de uma escada, enquanto Iolanda a observava apreensiva.“Que homem perverso, vai até mesmo fazê-la trabalhar constantemente e depois fazê-la morrer naquele jardim destruído nas mãos daquela víbora amargurada.” pensava Iolanda em lamento.— Querida, já é quase meio dia, está na hora de sua refeição, você pode descansar… antes de ir limpar os fundos — lhe avisou Iolanda tentando conter a aflição, mas logo Alessa percebeu que ela estava apreensiva pelas diversas vezes que ela a fitava com o olhar entristecido.— Há algo errado? — perguntou confusa.— Não, estou feliz que você é uma menina tão prestativa.— ah, não por isso, eu sempre gostei de trabalhar, além disso eu tenho um emprego cujo qual folguei hoje, Amanhã tenho que retornar, então eu não fic
Cap.8Marco seguiu até o local de forma deliberada, como se estivesse com pressa e procurou o corpo morto de Alessa, abriu um sorriso de orelha a orelha quando a viu deitada sobre a pedra de sacrifício, ela estava morta, pensava ele, nem se deu o trabalho de ir até lá, apenas voltou para a mansão, ver o jardim renovado não foi algo que o surpreendeu desde que sabia que após eles pegaram a força vital das humanas eles usavam para cuidar de seu lar também.— Está feito — avisou ele para Iolanda que estava ao pé da escada, rapidamente as lágrimas vieram enquanto tentava disfarçar a frustração.Ele seguiu para seu quarto e trocou de roupa colocando algo mais casual, estava ansioso para voltar a floresta e conseguir lembrar onde estaria a moça que ele tanto procurou, ele sabia que aquela breve visão que tivera do lobo havia escolhido ela como sua parceira e nada além disso o deixava mais feliz.Ele mal tinha percebido sobre a cômoda o jornal com uma notícia principal sobre o ataque de um a
Cap.9Alessa (narrando)Lucas Salvino, se eu tivesse a definição de pecado era esse menino, ele estava me olhando com um sorriso gentil, me faz pensar que demônios ele está aprontando, afinal esse rapaz sempre junta com seu grupo para me humilhar e tornar meus dias um inferno até que eu não queira mais ir para a faculdade.Está todo mundo olhando, vou me mover bem devagar saindo de perto enquanto ele recolhe os livros, pode levar tudo, antes que ele pense em destruir minha alma me levanto em hesitar, pronta para correr.— Vamos! — chamei Doralice e corremos para a sala de estudo, sei que é mais uma pegadinha.— E seu material didático? Você não tem dinheiro para comprar novos. — resmunga Dora cética.— Eu sei… mas o que queria que eu fizesse? Que tomasse das mãos dele? Da última vez ele quase me afogou na privada, não sei porque eles tem essa implicância comigo. — reclamei e escolhemos uma carteira uma ao lado da outra para que sentássemos juntas e compartilhamos os materiais…Aula va