Tamires.

Pensei que não me ia habituar a seguranças, mas o tio da Freida que me indicou era tão discreto que mal reparava na presença deles. Eu estaria mentindo se dissesse que não me sentia mais seguro e confiante com aqueles homens cuidando de mim. Olavo, o líder do grupo, foi o que ele mais interagiu, especialmente nas aulas de autodefesa que pedi para ele me dar antes de viajar para a Inglaterra. As aulas em questão duraram uma hora, tempo suficiente para desabafar um pouco da minha raiva reprimida no saco de pancadas e aprender a me defender no caso de um ataque de traição.

— Lembre-se de que tem de fechar o punho com força e não deixar o polegar à vista, exceto caso queira sofrer uma fratura — Ele mostrou-me o punho fechado para que pudesse ver como deve ser feito.

— Está tudo bem? — Ele assentiu.

Bati no saco por um longo tempo e fiz isso violentamente. Suponho que ter a foto da minha tia colada serviu de incentivo para dar golpes precisos no nariz virado para cima. Eu estava c