PaulahBenício estava demorando demais, eu não consegui dormir até perceber que, às duas da madrugada... Lui o deixou em casa. Só aí, eu consegui deitar na cama e tentar adormecer, mas não consegui nada! Ele abriu a porta do quarto e, quando me dei conta, já estava na cama, deitando-se sobre meu corpo. — Saia Benício! Você está fedendo a álcool! Ele parecia não me ouvir e se acomodava mais, tentei empurrar seu rosto e ele me beijava alucinadamente. — Sou seu marido, não pode me mandar embora! A língua embolada e o cheiro de whisky só confirmaram que ele estava completamente bêbado, ele não conseguiria fazer muito no estado em que estava... Mas percebi sua excitação e senti medo. — Estou me recuperando, não posso fazer isso! Saia! Ele parecia não ouvir, consegui sair debaixo dele com dificuldade. Benício me puxou de volta para a cama e acabei quebrando algo na escuridão. Sua boca ofegava dentro da minha, eu estava totalmente vulnerável a ele. — Se me machucar, vai se arrepende
PaulahNão sei se ele pode me ouvir, me sinto estúpida ao dizer essas coisas... Promessas feitas à sombra de uma dúvida!Lui logo abriu a porta e me viu segurando a mão de Benício, ele nunca acreditará que eu realmente me importo com seu irmão.— Agora já chega! Meu irmão precisa de repouso... — Lui, eu sei que não gosta de mim e que tem suas razões para isso... Mas acredito que minha presença pode ajudá-lo a se recuperar.— Talvez! Vá para casa, aguardarei o médico trazer um novo boletim sobre o estado de saúde dele.Assenti, ele me acompanhou até a saída e o motorista já estava me esperando. Entrei no carro e eu não disse mais nada, observei a chegada de Aurora com Elisa e isso me doeu por dentro!Cheguei em casa, as empregadas estavam meio perdidas em seus afazeres... Benício sempre cuidou de tudo pessoalmente, mas agora eu tenho que tomar decisões.— Cuidem de tudo normalmente, para o almoço façam algo simples e de rápido preparo!Elas concordaram, subi para o escritório e me sin
Benício MendelerrMeus olhos se abriram devagar, e a claridade do quarto me atingiu como um soco e quase fechei os olhos de novo. O barulho do monitor cardíaco do meu lado parecia longe, mas eu senti um pouco de dor de cabeça... Significa que felizmente estou vivo!Minha mente estava tão confusa, apenas uma coisa era clara: Paulah. Era como se a voz dela estivesse gravada para sempre em mim. Lembrava das palavras que ouvi no silêncio do coma, como um sussurro vindo de longe: "Se você voltar! Prometo ser sua esposa, de verdade! Em todo o sentido da palavra... Volte para mim!"Ela acreditava em mim, mesmo quando eu não tinha forças para acreditar nisso e eu parecia preso dentro de uma prisão sem grades... Um corpo que não respondia, mesmo que eu quisesse gritar. Era por ela que eu tinha lutado, mesmo sem entender como. E agora, tudo o que eu queria era vê-la, olhar nos olhos dela e dizer que eu estava aqui...Lui estava do lado da cama, com as duas mãos na testa como se não acreditasse
Benício MendelerrSegui beijando de leve, apenas provando o sabor de sua excitação. Ela começou a se contorcer de prazer e gemer com meus estímulos. Assim que a senti mais relaxada, passei a estimular com mais força seu ponto de prazer.— Deus... Benício! — Ela se contorcia com os movimentos da minha língua em seu clitóris.Ela revirava os olhos e puxava minha cabeça mais perto de seu corpo, sentia o desejo fluir, lambuzando minha boca de prazer.Até que ela não pode mais segurar... gritou ao chegar ao orgasmo, se contorcendo inteira e me deleitei. Aquela onda de desejo foi tão forte que ela nem percebeu minhas duas mãos lhe apertando os seios enquanto provava até a última gota de seu mel.— Não se contenha Paulah, quero te ouvir gritar!Subi para beijá-la, seu e seu coração batia forte e seu sexo latejava com espasmos que quero sentir por todo meu pau... parecia que seu coração pulsava lá embaixo. Só quando a senti totalmente entregue, eu a penetrei.Ao sentir-se preencher de prazer,
PaulahNossa primeira vez, aquilo foi tão incrível e natural que me fez esquecer todo o mal-estar daquele dia. Benício é quente e carinhoso como eu nunca pensei que fosse, os medos e traumas que eu tinha pareciam não existir enquanto estávamos juntos.No restaurante, após a situação constrangedora com o garçom... Tudo seguia muito bem e a comida estava incrível!— Eu nunca tinha comido algo tão delicioso!— É um Risotto alla Milanese, prato típico da culinária italiana. — Benício respondeu ao tomar um gole do vinho. — Delicioso de verdade, mas nada como uma brasileira quente!Sorri, minhas bochechas certamente coraram naquele momento. Ela acariciou minha mão novamente e muitos clientes do restaurante nos olhavam, me sinto sempre vigiada.— Vamos dançar? — Ele convidou.Benício pediu uma música mais intimista, havia um salão de dança no local e dois casais estavam dançando... Isso não impediria que a maioria das atenções continuasse conosco.Senti sua mão firme em minha cintura, enquan
Benício MendelerrAgora Paulah está inteirada sobre como as coisas aqui funcionam, ela olhava tudo em total encantamento.— Clara pode me ajudar com as fotos e a produção?A pergunta dela me surpreendeu, mas não vejo problema algum em permitir isso. Ela precisa se aproximar cada vez mais da família e ter amizades.— Sim, claro que pode! Só não sei o que Lui achará disso...— Deixe o tempo dizer! — Ela respondeu sorrindo.Fui chamado para outro setor e ela ficou analisando as peças e conversando com os demais empregados sobre como seriam as primeiras fotos.— Elton Mariaga está aqui na empresa, senhor!— Aqui? Justamente hoje, merda! —Tentei recobrar a frieza e fui cumprimentá-lo.Ele estava na minha sala, esperando com aquele olhar debochado de sempre.— Olá Elton. — Nos cumprimentamos com um aperto de mão.— Acho que meu empregado o comunicou sobre a minha vinda!— Sim, mas confesso que não o esperava hoje...Nos sentamos frente a frente, entrelacei os dedos sobre a mesa.— Como estã
PaulahAinda tenho pendente a situação de Clara para resolver, amanheceu e, após o café da manhã, seguimos para a sede da empresa. Eu sabia que Lui odiaria saber que estou trabalhando lá agora, ressaca do dia seguinte não permitiu que ele fosse trabalhar, dando uma desculpa qualquer para Benício.Assim que me viu, forçou um sorriso, ou finalmente entendeu que meu casamento com Benício finalmente é real.— Seja bem-vinda! — disse ele.— Que bom já sabe da novidade, ontem ela conheceu todos os setores da empresa.— E Mariaga? Como será que passou a noite após a situação no restaurante?— Espero que não leve isso para os negócios, tudo o que me interessa é o dinheiro dele! Com a resposta de Benício, subimos de elevador para a sala da presidência.— Paulah fez uma lista de materiais necessários para a primeira sessão das fotos das joias, confira! — Ele entregou a planilha para Lui, além de conselheiro, ele gerencia a parte financeira ao lado de Benício.— Muitas coisas aqui são desnecessá
Benício MendelerrAlgo ainda martela minha mente, mesmo após tantos dias... Nenhuma novidade sobre as investigações do que ocorreu com Sara.Me sinto inútil sem uma resposta e seu Lui pensa igual, fui até a sala conversar com o detetive que atribuí a missão e cobrei.— Alguma novidade sobre o caso da Sara?Ele se encostou na cadeira e me pediu para sentar e conversarmos melhor sobre o assunto.— Sim senhor, na verdade, eu já iria entregar os resultados da investigação. Meus investigadores retornaram ao local onde ela foi atingida, encontraram um dardo escondido entre as folhagens no chão!— Dardo? — pergunto curiosamente.— Um dardo tranquilizante modificado, projetado para incapacitar temporariamente. Essa arma é uma espécie de lançador portátil, discreto e silencioso, semelhante a uma zarabatana moderna, que dispara dardos com uma ponta de borracha endurecida!Ele me mostrou o artefato, realmente diferente dos que conhecemos por aqui. Mas por que usariam algo assim contra uma crianç