Benjamin ficou parado ali por tempo e Logan o encarava pensativo, quando a enfermeira se levantou na intensão de fechar a porta, Logan a parou e chamou por Benjamin.— Benjamin, Entre.Benjamin ouviu as palavras de Logan, que saíram tão suaves de sua boca, totalmente diferente de como ele havia dito na noite anterior, ele abriu a porta e entrou, olhando preocupado para Logan.— O que houve? Você se feriu?— Eu estava arrumando umas coisas em casa e me cortei.A enfermeira olhou para Benjamin como se quisesse o expulsar dali a pontapés, ela estava totalmente satisfeita até poucos minutos atrás em estar ali, mexendo nas coxas de Logan, tentando flertar com ele, que tentava dar o fora nela sem ser ríspido ou bruto, ver Benjamin ali, para ele foi um alívio, tanto pelo fato de que poderia se desculpar pela noite passada, quanto por poder de certa forma usá-lo para se livrar de vez dos flertes da enfermeira.Ben se aproximou mais e viu os três pontos que Logan estava levando.— Nossa, isso
Benjamin estava sentado sobre a mesa, com Logan entre suas pernas, o beijo fervoroso continuou, suas línguas deslizando uma na outra, as mãos de Benjamin desceram pelas cortas fortes de Logan parando em sua bunda perfeitamente redondinha, ele as apertou e Logan se empolgou ainda mais com aquilo, separando seus lábios e descendo sua boca para o pescoço de Benjamin, beijando e o mordendo, fazendo Ben gemer baixo com o prazer que aquela mordida lhe deu.Logan foi descendo sua boca pelo corpo de Benjamin, dando mordidas pelo caminho até o membro já ereto de Ben. Ele o pegou com a mão, massageando e aproximando seu rosto, enquanto seu olhar mirava os olhos de Benjamin, que lhe causou uma sensação estranha, aquele olhar, aqueles olhos pareciam o hipnotizar, quando Ben piscou foi como se ele voltasse para a realidade, voltando sua atenção ao que estava fazendo, ele passou sua língua pela glande de Ben, que fechou seus olhos com a sensação gostosa que aquilo lhe causou. Em seguida Logan levou
Logan olhava para Ben, realmente esperando uma resposta, da qual Ben estava considerando se contava a verdade ou apenas diria a versão que o xerife sugeriu, quando abriu a boca para contar, seu celular tocou, o distraindo.Benjamin tirou o aparelho de seu bolso, vendo que era seu amigo e atendeu, ainda sentado no sofá, sob o olhar curioso de Logan.— Oi Mark, tudo bem?— Cara, você não vai acreditar, está sentado?— Sim, o que houve?— Irmão, nossa banda foi selecionada para a audição, nós vamos ficar famosos Benjamin.Ben ouvia o amigo totalmente eufórico dar a notícia, da qual Benjamin parecia não acreditar. Ele olhou para Logan pensativo e ouviu seu amigo o chamar.— Ei, Ben, está me ouvindo cara?– Sim Mark, estou. Eu... É sério isso? Fomos mesmo selecionados?– Sim, acabaram de me ligar da gravadora cara. Você precisa voltar, nossa apresentação é na próxima semana, precisamos ensaiar.– Certo, eu vou. Eu preciso desligar agora. Nos falamos mais tarde. Tchau Mark.— Tchau Ben.Ben
Logan se levantou novamente do sofá, precisava se livrar dessa situação embaraçosa que se meteu falando demais.— Eu não sei, devo ter visto em algum filme, mas isso não vem ao caso.Ele parou em frente à janela da sala, olhando para o grande lago a frente. Onde infelizmente, havia feito sua primeira vítima naquela cidade, ele respirou fundo, sabia que por agora não convenceria Ben do contrário, ainda tinha um ciclo inteiro até a lua cheia novamente, ele tinha tempo para convencer Benjamin a mudar de ideia ou distraí-lo disso tudo.— Você é maluco sabia?Logan se virou olhando para Ben que abriu um sorriso.— Já me disseram isso outras vezes.Benjamin se levantou indo até Logan que ainda permanecia próximo a janela. Ele beijou seus lábios num beijo calmo e carinhoso e sentiu as mãos de Logan envolverem seu corpo, dando a ele uma sensação gostosa de paz e felicidade.Ao terminar aquele beijo, Ben alisou os cabelos desalinhados de Logan e sorriu, vendo-o sorrir de volta.— Eu preciso ir
Benjamim contou a seus avós que precisava ir para casa e explicou também o motivo. Seu avô ficou superanimado com a notícia, mas sua avó como sempre, mostrou seu desagrado, dizendo que Ben devia tomar jeito e arrumar um emprego descente.— Deixe o menino, é o sonho dele e ele vai ser famoso, eu sei que vai.Tom disse enquanto Benjamin subia as escadas em direção ao quarto.Ben fechou a porta para abafar o som da discussão de seus avós sobre seu futuro e começou apressadamente a guardar suas coisas, na grande mala de rodinhas e em sua mochila. Ele abriu o notebook e foi em busca de comprar uma passagem de volta a Seattle, porém só tinha passagem para a próxima manhã, o que o deixou um pouco frustrado, pois queria ir ainda naquele dia para casa, mas como não havia outra opção, Ben comprou a passagem e enviou uma mensagem a Logan, avisando a hora de seu voo, como o combinado.— Vou aproveitar o tempo livre e voltar as minhas pesquisas sobre a pedra da lua.Ben passou o resto do dia tranc
Benjamin olhava a estrada a frente. Da casa de seus avós até o aeroporto demorava meia hora, não era uma viagem longa. Ele olhou para Logan ao seu lado, observando os detalhes do rosto dele, a barba por fazer, os cabelos presos em um coque no topo da cabeça, os lábios de Logan bem vermelhos e carnudos, os olhos castanhos e uma pequena cicatriz próxima a sobrancelha, quase imperceptível.— Não havia reparado na sua cicatriz.Logan olhou para Benjamin como se fosse acordado de seus pensamentos.— Desculpa? Eu estava meio longe agora.Benjamim sorriu e repetiu a o que havia falado.— Eu disse que não tinha reparado nessa sua cicatriz.Ele levou a mão até à pequena cicatriz, deslizando levemente o polegar por cima dela.— Ah sim, tenho ela faz uns três anos.A sensação do dedo de Benjamin ali, causava um arrepio estranho em Logan, ele não gostava de se lembrar de como a conseguiu, era terrível demais para ele relembrar tudo. Era como se um filme passasse por sua cabeça, o fazendo relembra
Benjamin corria como nunca feito antes em sua vida. Sua cabeça girou mais uma vez para trás a procura de algo que não estava mais ali. Apoiando as mãos em seus joelhos ele tentava regularizar sua a respiração, enquanto ainda permanecia atento à sua volta. " Por que diabos eu não ouvi a vovó?" Ele pensou enquanto erguia o corpo já com a respiração quase normalizada.Do nada o silêncio que dominava aquele estacionamento vazio do supermercado da cidade acabou, ele podia ouvir novamente aquele grunhido as suas costas. Ben não tinha mais forças para correr, suas pernas tremiam igual duas varas bambas, só restava para ele torcer para sobreviver.Lentamente Benjamin se virou ficando cara a cara com a fera. Um bicho enorme e peludo, seus dentes amarelos e afiados, aqueles olhos avermelhados sombrios e aquelas garras medonhas, seus olhos fixaram naquelas garras enormes que se fecharam em seus braços.Benjamin subiu seu olhar novamente para aqueles olhos vermelhos que o encaravam, precisava ten
Pela manhã Benjamin acordou assustado com sua avó batendo insistentemente na porta do quarto.— Oi vovó. — Ele disse ainda deitado.— Acorda menino, já é quase hora do almoço, preciso que vá ao mercado para mim.— Mas vó, é domingo, dia de dormir. Aonde está o vovô?— Ele foi a cidade vizinha, buscar o peixe para o almoço. Vamos levante-se menino.Ben sentou em sua cama esfregando as mãos em seu rosto, ainda sonolento, olhou para o relógio rosa na mesinha de cabeceira que indicava que eram dez e meia da manhã.— Ela tem coragem de dizer que é quase hora do almoço.Ele resmungou e respirou fundo antes de se levantar, vestiu uma camiseta preta e calça jeans rasgadas na frente, calçou um All Star preto e saiu do quarto ainda esfregando os olhos.— Vovó?— Aqui na cozinha filho.Benjamin desceu as escadas, indo até a cozinha, onde pegou uma maçã na fruteira, deu uma mordida e beijou o rosto da senhora de cabelos brancos e cacheados, que pareciam nuvens fofas.— Bom dia vovó.— Quase uma b