Os gritos de Guido ecoavam no galpão, uma sinfonia de dor e desespero que reverberava nas paredes frias. Ele implorava por misericórdia, mas Leonardo permanecia impassível, seu olhar frio como o aço. Estava absorto em sua própria mente, planejando cada movimento com precisão calculada. A dor que infligia a Guido não era apenas um castigo; era uma garantia de que ele pagaria pelos crimes cometidos.—Você sabe que deixou um filho órfão por causa de dinheiro?—A voz de Leonardo cortou o silêncio, carregada de desprezo. —Quando você matou Stefano, deixou seu filho com Chiara sem pai! Você tirou a vida do pai do seu próprio sobrinho! Que tipo de monstro é você?Guido, agora em um estado de pânico, balançou a cabeça em negação. —Eu não tive escolha!— A voz dele tremia, as lágrimas escorrendo pelo rosto sujo de sangue e suor. —Fui obrigado! Eu também não sabia que ele ia ser pai!Leonardo se aproximou, seus olhos penetrantes como lâminas afiadas deixando Guido desesperado. —Você não entende?
A tensão no ar era quase sufocante, e as palavras de Leonardo cortavam como lâminas afiadas. —Depois de saber tudo isso, acha que você, um verme desprezível, pode sobreviver nas minhas mãos?— Ele pronunciou cada palavra com uma frieza que fez Guido tremer. O apavoramento tomou conta de Guido. —Por favor! Eu posso dizer quem se aliou a Francesco! Por favor, me deixe viver. Eu posso compensar,—ele implorou, a voz quase inaudível. Leonardo o olhou com desdém. —É mesmo?— Ele riu sarcasticamente. —Você pode voltar o tempo e evitar a morte do Dante? Você pode trazer o Stefano de volta? Pode fazer a dor que a chiara está passando desaparecer? Pode trazer o pai do bebê dela de volta?—Ele balançou a cabeça, cada pergunta um golpe doloroso. —Não, claro que você não pode. E eu também não posso permitir que um verme desprezível como você permaneça destruindo mais vidas. Leonardo continuou, sua voz agora mais intensa. —Sim, eu sei que Joseph e Victória fizeram aliança com Francesco, mas eles nã
—Nos aguarde, Mirella! Estamos indo!—, disse Vincenzo, lançando um olhar cúmplice para Nágila. Do outro lado da linha, Mirella não conseguiu conter sua alegria e ansiedade, soltando gritinhos que ecoaram na sala.A ligação se encerrou abruptamente e Vincenzo rapidamente discou o número de Leonardo. —Diga meu sobrinho favoritoLeonardo respondeu com um tom brincalhão: —O que você quer, Vincenzo? Você sempre diz isso da mesma forma que fala para o Vincent.—Claro!— respondeu ele, sorrindo. —E por que não? Vocês dois são os meus sobrinhos favoritos! Amo os dois igualmente, é por isso que são os meus preferidos.Leonardo riu. —Tá de brincadeira? Você só tem dois sobrinhos!— E qual é o problema? Isso só dá mais um motivo para vocês serem os meus favoritos!—Mas estou ligando para pedir a localização da sua nova casa,— Vincenzo continuou. —Mirella me ligou e nos intimou a comparecer. Tenho certeza de que ela está com saudades de mim.Leonardo hesitou por um momento antes de enviar a locali
Era hora do café da manhã quando Chase quebrou o silêncio, trazendo à tona um assunto delicado: descobrimos todos os envolvidos na não fuga do Dante.Leonardo lançou um olhar intenso para Chase e, em seguida, para Naira, que saboreava seu café na mesa. Um gesto discreto de Leonardo pediu a Chase que se calasse na presença dela. O jovem entendeu o recado e continuou a degustar seu café, mas a tensão pairava no ar.Após o café, todos se dirigiram para a sala de computadores. Mirella também acompanhou Leonardo, e ao chegarem lá, Chase abriu a tela e começou a digitar freneticamente nas teclas.Leonardo puxou uma cadeira e sentou-se, atraindo Mirella para seu colo, envolvendo-a com um abraço protetor enquanto seus olhos estavam fixos na tela.Chase começou a mostrar as imagens. —Observe o vídeo—, ele disse, enquanto homens e mulheres passavam na tela, tudo parecia normal à primeira vista. Mas então ele apontou com o dedo: —Está vendo isso? Tem um pulo desse homem para este.— Ele retrocede
Leonardo estava distraído, mergulhado em pensamentos sombrios sobre as torturas que planejava aplicar aos traidores. Sua mente vagava, até que a voz de Shane o trouxe de volta à realidade: —Leonardo, consegui algo quero que veja lembra que você pediu. para colocar câmeras em todos os carros? — Sim eu lembro — respondeu Leonardo —Veja o que aconteceu depois.— disse ShaneShane se posicionou diante do computador e começou a manipular as teclas com agilidade. A tela iluminou-se, revelando imagens dos homens levando Dante para um carro vermelho, seguindo em direção a um penhasco. Leonardo sentiu seu coração acelerar ao ver Francesco encontrando Guido. A tensão aumentou quando eles arrastaram Dante, prestes a jogá-lo do penhasco. Mas Dante já havia acordado no momento em que o empurraram.Então, Stefano apareceu, disparando contra Francesco e acertando seu peito. Mas ele fingiu estar prestes a matar Guido, forçando Stefano a largar as armas e deitar no chão. Francesco entrou no carro com G
Inicialmente, o homem mais velho hesitou em ir, acreditando que estaria abusando da generosidade do jovem, mas acabou concordando por insistência. Ao chegar à mansão, já era noite e Mirella aguardava Leonardo com ansiedade. Assim que ele entrou, ela se lançou em seus braços, fazendo-o sorrir. —Oi, amore mio,—disse ele,—já sentiu saudades do seu Leozinho?— Com um pouco de timidez, ela repousou o rosto no peito dele, abraçando-o e confessando: —Sim, eu estava.— Ele pediu que providenciassem um quarto para o homem mais velho e a conduziu nos braços até o quarto principal.Na manhã seguinte, Alessandro foi chamado à mansão para cuidar do senhor Pietro. Leonardo estava preparando tudo para colocar o homem frente a frente com Bianca; ele tinha certeza absoluta de que aquele homem era parente da sua cunhada. Agora fazia sentido por que Joseph tratava Bianca tão mal.Alejandro chamou Leonardo em particular e mostrou alguns documentos que descobrira, comprovando que a família Gambino estava fa
Davide dirigia com uma mão enquanto manipulava um pequeno dispositivo com a outra, tentando localizar os homens traidores cujas fotos Leonardo havia enviado. Ele decidiu ir diretamente para a base, estacionou o carro em frente e começou a trabalhar em um notebook. Em seguida, conectou-o ao seu celular, e através dessa conexão, o telefone de um dos homens tocou. Assim que ele atendeu, a voz de uma mulher pôde ser ouvida: —Amor, corre para casa! Estou perdendo nosso bebê!— O homem arregalou os olhos e saiu correndo. Assim que atravessou o portão da grande fortaleza, foi atingido por um dardo silencioso e caiu no chão.Davide arrastou-o e jogou-o no carro. Em seguida, repetiu o processo com outro homem que saiu rapidamente para ajudar a mãe que supostamente havia caído da escada, caindo assim na armadilha de Davide. Com essa manipulação, todos caíram na mesma armadilha e foram capturados.Com um sorriso cruel nos lábios, Davide arrancou as vestes dos homens e confiscou suas armas, certif
Ele partiu e, em um trecho da estrada, parou o carro. Olhou para ver se Filippo estava seguindo na mesma direção e abriu o porta-malas, retirando brochas de diversos tamanhos e espalhando-as pela estrada, cobrindo mais de dez metros quadrados. Aguardou pacientemente. Minutos depois, um carro apareceu na estrada. O motorista avistou um homem parado no meio da pista, apontando uma arma para ele, vestido todo de preto e com uma máscara negra assustadoramente feia. Sabendo da fama desse homem, temeu por sua vida. Tentou pisar no freio, mas já era tarde demais; os pneus estouraram. Desesperado, abriu o porta-luvas e pegou sua arma para atirar. No entanto, assim que tentou puxar o gatilho, um disparo ecoou e seu dedo indicador foi arrancado ao bater na porta do veículo. Um urro de dor se seguiu, acompanhado de palavrões. Davide se aproximou e disse: —Você tem sorte de eu precisar te levar com vida. Mas não se engane; seria muito melhor ter morrido aqui.—Após essas palavras, ele socou