Acabo dormindo a manhã toda e acordo perto do horário de almoço. Faço o almoço para papai e ele logo retorna ao serviço. Suspiro. Está se aproximando o aniversário de falecimento dos pais de Tony e falarei com papai para nós irmos levar flores em seu túmulo, vou todos os anos, só deixei de ir em um deles, porque papai disse que era melhor não.
Ele empurra Patrick._ Ela está bêbada. _ a voz grave é inconfundível. Tony. Me sento na cama, e faço uma careta espremendo os olhos para ver se enxergo direito. Patrick encara Tony com certo receio. - Sou o irmão dela e estou levando-a daqui. _ ele diz e segura meu bra&cce
_ Seu pedido senhor. _ Erick entrega o pedido e ele para de assobiar. Me levanto da banqueta e olho para Erick. Ele percebe que estou incomodada. Ele sorri e conheço o olhar de "está tudo bem!" Me sento em uma banqueta mais distante do homem. Ele fica durante algum tempo e depois paga a conta. Ele passa por mim e é tão perto que meu cabelo agarra em botões da manga de sua camisa. Parece até proposital. Pisco perplexa._ O quê? _ pergunto confusa._ Eu não sou sCapítulo 5
Tony se levanta do chão e me encara._ Eu tenho os mesmos hábitos de um lobo normal. Esse negócio de que continuo humano não é verdade. _ ele diz. Camille para de frente com ele e o rosto dela muda. Ela faz o barulho que lembra a um jaguar e arregalo os olhos. "O animal que passou aqui era ela?!" Tony rosna e é muito estranho. Os barulhos definitivamente são de animais, mas eles são definitivamente humanos.
Como alguns mistos e tomo um copo cheio de água. Tony está sentado de frente para mim e vez ou outra olha em direção a sala. Papai está assistindo TV. Coloco o copo na mesa e faço uma carranca.- Pare de me encarar. - Peço. Ele se debruça na mesa e sorri.
- Brenner. - Ele diz e assinto. Pisco.- Lindo nome Brenner... - digo e ele sorri. Ele fecha os olhos e inspira. O som que faz em seguida me faz estremecer e talvez, a adrenalina esteja começando a fazer meu sangue correr rápido nas veias, já que é um pouco arrepiante. Ele solta um grunhido e abre os olhos me encarando com um sorriso psicopata.
Encaro Tony e assinto. Sei que ele não está pedindo, mas estou fazendo isso inconsciente.- OK... - digo e sorrio. Ele estende a mão. Ele me olha e franze o cenho.- Você acha que eu sou um deles? - ele pergunta incrédulo. Quero acreditar que não, mas ele estava lá e além de mim, tinha três. Não havia outra pessoa, e se os assassinos estão interligados... Quer dizer que ele pode ser um deles. Último capítuloCapítulo 10