"Ruiva", a voz de Sebastian me fez virar em sua direção.

Ele estava sentado em uma das cadeiras do hospital. No momento em que meus olhos se cruzam com os dele, tudo se abate sobre mim.

Tudo, desde minha prisão, a forma como ele observou enquanto eu estava sendo torturada. Como eu implorei para que ele parasse, mas ele não parou. Finalmente, as lembranças que estavam escondidas de mim.

Eu fecho minhas emoções e endureço meus olhos.

Sem dizer nada a ele, levanto-me da cama. Arranco os drenos e os monitores cardíacos.

Quase caio quando meus pés tocam o chão.

"Tenha cuidado, você ainda está fraca", ele diz, correndo até mim.

Não penso quando ele coloca suas mãos sobre mim, apenas reajo. Eu rosno e deslizo minha mão.

"Não me toque, porra", grito.

Ele olha para mim atônito. Eu tinha arranhado suas mãos e estava sangrando. Mas não me importei, ele merecia.

Aproveitando sua surpresa, eu o empurrei para fora do meu caminho. Ele cambaleia para trás, mas se recupera a tempo. Uso qualquer coisa e