Minha viagem para casa foi silenciosa e reflexiva. Eu não me sentia tão em paz há muito tempo. Acho que parte dessa paz veio do fato de que eu tomei uma decisão em relação a Iris.

Eu nem estava ansiosa pela visita que Grace disse que faria em breve. Eu estava pronta e ansiosa para assinar qualquer documento que precisasse ser assinado.

“Estou surpresa. É a primeira vez em muito tempo que você toma uma decisão altruísta”, diz Raya, interrompendo meus pensamentos.

Ela estava me olhando preguiçosamente. A cabeça sobre as patas enquanto se deitava. Eu escolho não responder a ela. Falar com ela sempre acaba com meus sentimentos feridos e, neste momento, eu não queria estragar meu bom humor.

“Ignorar-me não vai me fazer desaparecer”, ela sorri.

Neste momento, eu queria tirar aquele sorriso do rosto dela. Ainda estou ferida e irritada com o truque que ela fez quando se recusou a se transformar.

“Não estou ignorando você, só estou esperando que você volte para onde estava se escondendo antes”,