Gente, estou sem energia aqui onde moro desde terça, vou compensar os capítulos agora, estamos quase no final, mas ainda tem muita história, viu?!
Faltam somente duas semanas para o meu casamento, hoje é a segunda prova do vestido, Abigail indicou uma loja de noivas e com toda a sua bondade, ela me deu de presente. —Eu acho que podemos ajustar um pouco a manga, eu não gosto desse estilo bufante, pode ser uma manga reta e mais discreta. —falei. Estamos em casa, Oscar saiu mais cedo para resolver um assunto na empresa e eu aproveitei para fazer a prova do vestido.—Minha nora é uma mulher discreta, gostei. —Abigail riu.—Diferente de nós, mãe. —Alina também riu. A costureira fez mais algumas marcações com alfinetes, ajustou a manga e eu tirei o vestido. —O que vocês acharam? —Você vai estar linda. —Alina respondeu. —Eu amo a sua cor e o seu corpo, fica perfeito em tudo. —Abigail comentou. O pessoal da loja foi embora, como eu ainda tinha que trabalhar, Abigail e Alina também saíram, elas levaram Miguel para passar o dia na casa da vovó. Me vesti muito rápido para não chegar atrasada, mas não foi possível, cheguei alguns min
Quando deu exatamente quatro da tarde, Andria ainda não havia me respondido, enviei uma mensagem avisando a ela que eu precisaria sair para resolver um assunto, um colega meu que é investigador queria me encontrar em uma lanchonete perto do prédio e eu estava indo para lá agora. Passei na sala dela e Andria não estava em sua mesa. —Viram Andria por aí?—perguntei. —Não senhor, ela saiu mais cedo e ainda não voltou. —um dos colegas dela me informou. Comecei a achar aquilo muito estranho, a ligação chamava e caía, já ligui mais de cinco vezes e ela não atende. Como eu já estava atrasado, desci rapidamente para falar com esse colega. Ele já me aguardava em uma cadeira no balcão, havia uma pasta amarela ao seu lado e ele trouxe para perto de mim. —Conseguiu alguma coisa? —perguntei. —Tudo o que encontrei está aí, você pode dar uma conferida e depois me avise. Se quiser que eu procure mais, é só me dar o sinal. —ele disse. Ele bebeu o resto do café e saiu dali como se nem me conhecess
Andria ainda não acordou, já estou impaciente porque já se passaram vinte e quatro horas e nada. Minha família está fazendo rodízio nos horários, já entrei em contato com a família dela e expliquei a situação, os pais dela estarão viajando para New York em breve. —Eu estou preocupado, ela não está acordando. —falei olhando para o médico. —Como eu disse, ela diminuiu a atividade cerebral para se curar mais rápido, ela pode acordar a qualquer momento, confie. —ele explicou antes de sair. Eu estava sozinho com Miguel no quarto, ele está muito inquieto, chorando a todo momento, olhando para a mãe e querendo estar nos braços dela, me partiu o coração ver meu filho assim. —Estamos aqui, sei que está trabalhando duro para voltar para nós, estamos esperando por você, meu amor. —eu falei para ela. Eu tenho conversado muito com ela, talvez ela possa me ouvir e se existir alguma chance disso, quero que ela saiba que eu a quero de volta. —Eu e nosso filho amamos você, estamos ansiosos para
"Estamos aqui, sei que está trabalhando duro para voltar para nós, estamos esperando por você, meu amor" "Eu e nosso filho amamos você..." "Bom dia, querida, está na hora de acordar" Essa voz na minha mente é familiar, é uma voz grossa e ao mesmo tempo tão suave, eu quero abrir os olhos só para ver quem é, sei que é alguém muito especial para mim, mas não consigo dizer quem é. Ouvi alguma conversa sobre uma criança e logo depois o quarto ficou vazio, a voz que eu tanto gostei de ouvir se calou e eu ouvi apenas duas outras vozes, uma feminina e outra masculina. Eles conversavam sobre mim, eu acho, pareciam ansiosos para que eu acordasse, eu tentei com todo o meu corpo, tentei abrir os olhos ou falar alguma coisa, mas foi difícil, então decidi dormir novamente. *******Eu ouvi um bip insistente na minha cabeça, parecia que ia me deixar surda, de repente eu vi a claridade aos poucos, fui vendo as formas e as cores, eu estava olhando para um teto e então percebi que eu estava em um h
A casa é simplesmente enorme, eu recebi alta do hospital e pedi ao Oscar que me trouxesse para ver o bebê, estou ansiosa para conhecer o meu filho, me sinto tão frustrada por não lembrar dele e me sinto como uma mãe que não ama o filho, como isso poderia acontecer? por que eu simplesmente acordei e perdi a memória?! —Isso é enorme —comentei.—Minha mãe gosta de coisas chamativas. —ele respondeu. Ele pediu para segurar em minha mão durante o trajeto até o lugar onde meu filho está, eu acabei deixando, isso pode me ajudar a sentir alguma coisa ou pelo menos começar a lembrar. —Está pronta? —ele perguntou. —Estou, é o nosso filho, não é? Não deve ser tão difícil assim. —falei. —Isso mesmo, vamos. —ele falou. Oscar saiu do carro e correndo deu a volta para abrir a minha porta, eu agradeci baixinho, ele parece um príncipe, será que ele é assim mesmo? Não sei pensar direito sobre isso, foquei nas informações que eu já tenho, um filho. Meu Deus. Quando nós entramos na casa, havia uma
Uma semana depoisObviamente eu não deixaria minha mulher sozinha, não em uma situação assim, então tirei algumas dias de folga da empresa, deixei ordens explícitas do que deveria ou não der feito. Recebi uma ligação logo cedo esta manhã, um colega quis me encontrar e entregar mais algumas coisas. Como eu não poderia deixar Andria sozinha, avisei que outra pessoa pegaria o pacote. Pedi que Anthony fizesse esse favor para mim e ele aceitou. Andria passou o dia deitada com Miguel ao lado, ela conversava com ele, tão animada e feliz. Nunca vou me arrepender o suficiente de não estar presente durante o momento mais frágil da vida dela, mas se ela me aceitou de novo, vou trabalhar todo dia para nunca mais errar com essa mulher. O interfone tocou e quando atendi o porteiro informou que havia um rapaz na portaria, eu deixei entrar e aguardei por Anthony na porta, assim que ele chegou, eu abri a porta e o deixei sentar no sofá. —Cadê a minha pequena bolinha? —ele perguntou. —Quem? —Migu
Oscar disse que tinha uma surpresa para mim e me levou direto para o aeroporto, quando vi minha mãe e meu pai do desembarque, corri para abraçá-los, ele também levou Miguel conosco, Oscar comemorou os seis meses de vida do nosso filho ontem, apenas nós três no apartamento. —Andria, minha filha, como você está? Ficamos tão preocupados com você. —minha mãe chorou. —Como se sente? Sua memória voltou? —meu pai perguntou. —Ainda não, mas eu estou bem melhor, mãe e pai. Obrigada por virem. —eu os abracei novamente. Os dois seguiram conosco para o carro, meus pais demonstraram um carinho enorme pelo meu filho, Oscar me explicou que eles conheceram meu filho antes mesmo dele próprio. Seguimos para casa e meus pais não pararam de fazer perguntas sobre a minha memória, eu sinto que a qualquer momento vou me lembrar de tudo, algumas vezes eu falo coisas sem saber, apenas solto alguma informação sem lembrar, apenas sei que está correto em minha mente. —Achei que você voltaria para casa. —mi
Recebi uma mensagem logo cedo, de um amigo que ocupa um dos cargos de diretores da O.J Eng. , ele me perguntou o que aconteceu para que as obras do resort fossem autorizadas, infelizmente eu cometi um grande erro. Um não, vários. O primeiro de todos, ter confiado minha empresa a muitas pessoas, meu pai sempre disse que dois pensavam melhor que um, mas devo discordar dele. Quando cheguei esta manhã, tudo estava um caos, alguém autorizou o começo das obras na semana passada. Ninguém vai assumir a culpa, obviamente o resultado disso vai cair para mim, mas eu já esperava algo assim, por isso fiz um dossiê com todas as informações possíveis. Para que as obras fossem iniciadas, precisaria de muita assinatura, principalmente a minha, precisariam também de pagamentos para custear os materiais, mas isso eu já sei de quem vou cobrar. —Oscar, achamos que você estava ciente de tudo. —um dos diretores me disse. Fizemos uma reunião de emergência para avaliar o tamanho do dano, até agora são mui