Natalie se encontrava em um estado de desespero absoluto. Com a voz trêmula, tentou ser o mais sincera e convincente possível para que Bryan acreditasse nela, para que ele entendesse que ela não tinha nada a ver com aquela armação.____Bryan, juro que não armei nada disso com Paul. A Pamela me deu esta pasta dizendo que era uma doação de todos seus bens que você faria em vida para o Paul e para ela ..Agora, estou começando a entender que foi ela quem mandou fazer esses documentos, armando para se livrar de Paul e me incriminar. Por favor, acredite em mim. Aquela mulher é uma cobra traiçoeira, uma víbora da pior espécie — disse Natalie em desespero, aproximando-se dele e tentando tocar seu rosto.Bryan a repeliu com ódio nos olhos.___Cale a boca! Ou melhor, lave a sua boca antes de falar de Pamela. A única cobra traiçoeira e víbora da pior espécie aqui é você. Vai sair daqui direto para a cadeia. Irei à delegacia denunciar você e seu amante e cúmplice — esbravejou Bryan, agarrando bru
Bryan se trancou no escritório da cobertura, sentindo o peso de suas decisões e emoções esmagando-o. Ele olhou em volta, buscando algum tipo de escape para o turbilhão de pensamentos que o assolavam. Seus olhos pousaram em uma garrafa de uísque na estante, um convite silencioso para afogar suas mágoas.Ele pegou a garrafa e se serviu de uma dose generosa, o líquido âmbar brilhando sob a luz suave do abajur. Sentou-se na poltrona de couro e deu um longo gole, sentindo o calor do álcool descer pela garganta. Mas o uísque não conseguia dissipar a confusão em sua mente.Bryan se sentia um covarde. Ele sabia que deveria denunciar Natalie por se juntar a Paul e tentar roubá-lo novamente, mas algo dentro dele o impedia. Cada vez que pensava em ligar para a polícia, a imagem de Natalie se formava em sua mente, seus olhos, sua voz, o amor que ainda sentia por ela, mesmo depois de tudo.Ele se recostou na poltrona, fechando os olhos, tentando encontrar algum consolo no álcool. O passado vin
O rastreador indicava que Natalie estava ali em sua casa . Quando Bryan estacionou sua Ferrari ultimo ano no pátio ele a passos largos se dirigiu para casa e estranhou o fato de um carro da policia esta estacionado lá e aumentou os passos em direção sua casa temendo o pior. Quando ele entrou havia um corpo no chão de sua sala coberto com um lençol branco e ele temeu que fosse Natalie que fora ali e tentou algo contra Pamela e acabou atiginda por um dos seus seguranças já que Pamela estava sentada logo ali a sua frente com um tiro ferida no braço mais viva . Ele podia esta odiando Natalie por tudo que fez mas nem todo odio que sentia apagava seu amor por ela por isso foi com certo alivio e culpa também por se sentir assim que ele levantou o lençol e viu que o corpo não era o dela e sim de um dos seus seguranças e lamentou sinceramente pela morte do rapaz . O que ele queria saber foi o que aconteceu ali para ter um cadáver em sua sala e Pamela chorando copiosamente e ferida . E
Quando os homens foram embora e Ramón e o casal também saíram, Anthony se abraçou a Natalie, olhando-a com curiosidade____O que aquele homem barrigudo e feio quer com você, mamãe? — perguntou ele, curioso.____ Nada demais, filho. Ele só quer que eu sirva nas festas do casarão essa noite, como a mamãe fazia antes — respondeu Natalie com um sorriso carinhoso, acariciando os cabelos escuros dele._____Mas ele disse que quer encerrar a noite de amanhã com você. Eu ouvi muito bem — disse Anthony, desconfiado.____Então, meu amor, ele disse que quer encerrar a noite com a mamãe servindo alguns drinks para ele. Agora chega de tantas perguntas e vá tomar banho para ajudar a mamãe a fazer o jantar, me dando os ingredientes como gosta de fazer — disse Natalie, disfarçando a tristeza e mudando de assunto._____ Eu sinto falta da comida lá de casa. Aqui é sempre a mesma coisa, sopa. É gostosa, mas eu já estou enjoado disso. Por que a gente não volta para a casa do papai? Se for por medo da Pam
Bryan estava sentado em seu escritório, a mente a mil enquanto observava uma foto amassada de Natalie e Anthony. Desde que eles desapareceram, sua vida se transformara em um caos de preocupações e incertezas. Ele contratou muitos detetives, mas um deles valia mais que todos juntos: Mario Ortega. Mario era conhecido por ser implacável e eficiente, com uma rede de contatos que se estendia por toda a América Latina.No início daquela noite, Ortega entrou no escritório de Bryan com uma expressão séria e uma pasta em mãos._____ Tenho novidades, senhor Hansen. Acho que finalmente encontramos Natalie. --disse Ortega, entregando a pasta a Bryan.Com mãos trêmulas, Bryan abriu a pasta e encontrou várias fotos. Entre elas, uma de Natalie, vestida em trajes provocantes, em um bordel na Colômbia.____ Meu Deus... — murmurou Bryan, sentindo um misto de alívio e horror. — Ela está em um bordel?_____Sim, senhor Hansen. Eu sei que não é um ambiente onde o senhor imaginaria que ela estivesse ,mas pel
Ramón, o dono do bordel, se aproximou e falou para o homem se afastar de Natalie.____ Aqui, as regras são diferentes dos outros lugares — disse Ramón, sua voz carregada de autoridade. ___Só podem tocar nas mercadorias se pagarem por elas antes. Então, se você quer essa garota, pague o valor que estou cobrando por ela e escolha um dos quartos. Pode fazer o que quiser com ela pelo tempo que pagou, só não estrague a mercadoria, porque outros vão querer desfrutá-la também.Natalie teve que se controlar para não vomitar de tanto nojo. O modo como Ramón falava dela, como se fosse um objeto, um pedaço de carne, a revoltou profundamente. Ela tentou manter a compostura, mas sentia a náusea subir a cada palavra.O homem mascarado, aparentemente acostumado com esse tipo de negociação, abriu a carteira e começou a contar o dinheiro. Natalie desviou o olhar, tentando encontrar uma maneira de suportar aquilo.___ Não é a mim que deve pagar, meu rapaz — disse Ramón, com um sorriso condescendente.
A gerente do bordel aproximou-se de Natalie e Ramón, com uma expressão de seriedade no rosto. Ela segurava um papel em mãos, parecendo ter informações importantes.______Senhor Ramón, temos uma novidade. Um cliente pagou uma fortuna para passar algumas horas com ela — disse a gerente, apontando para Natalie. _____Ele está esperando na melhor suíte da mansão.Ramón, curioso, ergueu uma sobrancelha e perguntou:_____Foi o rapaz que estava conversando com a gente agora há pouco?A gerente balançou a cabeça negativamente.____Não, senhor. Aquele rapaz não tinha dinheiro nem para meia hora com ela.Natalie sentiu-se novamente como uma mercadoria, sendo vendida ao maior lance. A sensação de desespero a tomou, mas sabia que não tinha escolha. Teria que subir e agradar o tal cliente que pagou por ela, pois o olhar de Ramón dizia tudo: uma ameaça silenciosa que, se ela não obedecesse, seu filho seria tirado dela.Com uma expressão resignada, Natalie preparou-se para subir as escadas. Quando p
Natalie estava indignada com Bryan. Recolheu suas roupas com pressa, pois estava vestida apenas com sua calcinha e meia-ligas da cor de seu vestido. Quando tentou se vestir, ele a impediu, arrancando o vestido de suas mãos e jogando-o longe, com raiva.___ Por que está furiosa agora? — perguntou Bryan com um tom carregado de desprezo. _____Há instantes atrás , você estava louca para abrir as pernas para mim. Ah, já sei! Tudo deixou de ser excitante para você quando descobriu que sou eu e não um estranho que pagou para foder com você. Eu tinha esquecido como ir para a cama com estranhos te excita, ainda mais pagando. Deve ser um afrodisíaco a mais.As palavras insolentes de Bryan inflamaram ainda mais a raiva de Natalie. Ela avançou sobre ele como uma fera, desferindo vários socos em seu peito, que não lhe causavam dano algum. Bryan apenas sorria zombando do descontrole dela. Mas, depois de um tempo, ele perdeu todo o humor que foi substiuido com um raiva misturada com tesão.Com