Voltando à minha vida patética, naquele dia recebi um telefonema de Paulino , o italiano, dizendo que ele tinha uma semana para arrumar todas as nossas coisas e ir para a Itália.

Então a semana se passou entre congelar meu semestre da faculdade, organizar minha papelada e fazer compras com minha mãe.

Durante aquela semana, meu primo e eu saíamos às escondidas à noite e íamos a festas.

Recebemos queixas constantes de manhã de nossos pais, mas nos desculpamos com o fato de que era nossa semana de solteiro, é claro que contamos a eles com um nível de álcool no teto.

Mas já era sexta-feira e amanhã partiríamos para a Itália.

Amanheceu tão cinza quanto meu humor. Eu estava abatido. Todas aquelas noites de festa um dos empregados da casa estava me cobrando seu preço. Entro no meu quarto para minhas quatro malas gigantescas (se minha mãe exagerou e me fez arrumar roupas para todo tipo de ocasião), quando desci , Paulino já estava com minha família, meu primo Marcos, todos estavam presentes p