— O que você está fazendo aqui? — Eileen repetiu friamente.Na verdade, embora tivesse sido uma surpresa que Charles estivesse em Sentosa ao mesmo tempo que eles, ela não podia ignorar que a viagem dele havia estado em toda a mídia — ela a havia visto naquela manhã nas mídias sociais — e não era difícil ver porque o ex-marido dela havia tropeçado nelas.— Bem, estou de férias — respondeu o homem, como se não quisesse.— Oh, sim? Que coincidência! — disse José com ciúmes em cada palavra.A presença deste homem no hotel, o próprio hotel que ele havia escolhido para sua lua-de-mel, não lhe agradou de forma alguma. Algo o fez acreditar que ele os havia seguido. Porque a imprensa havia noticiado que eles haviam viajado para Sentosa, mas não em qual hotel eles estavam hospedados.Joseph havia movido seus contatos na mídia para evitar que esta informação se espalhasse.No entanto, havia Charles com seu ar de superioridade, quando ele era apenas um pobre desgraçado.— O que você está fazendo
Depois do jantar, Joseph convidou Eileen para uma caminhada na praia, que ficava a poucos metros do hotel.O mar estava calmo e a brisa marinha fazia o vestido e os cabelos loiros de Eileen esvoaçarem suavemente.Joseph não pôde deixar de admirá-la. Ele achava que Eileen era uma mulher bonita até aquele momento, mas nunca a tinha visto como ela estava naquela noite: linda.Eles caminharam lentamente, apreciando a paisagem. Até que, de repente, Joseph começou a se sentir estranhamente sonolento.Ele piscou várias vezes, tentando focalizar o olhar, mas sem sucesso. Repentinamente, ele se sentiu subitamente exausto. Sim, é claro, ele estava cansado do dia que haviam passado, mas por que diabos ele se sentia como se tivesse perdido o controle do corpo quando nem sequer havia bebido demais?— Eileen — ele murmurou.— O que foi, Joseph? — perguntou a mulher, que naquele momento estava olhando para a lua, e focou seu olhar no homem, vendo que ele estava em um estado deplorável. O que há de e
O telefone de Eileen começou a tocar insistentemente. Ele tocou de novo e de novo e de novo, até que finalmente a mulher acordou e, com o sono estampado no rosto, atendeu a ligação de um número desconhecido.Pela característica, ela poderia ter deduzido que era de Sentosa, mas estava tão sonolenta que simplesmente atendeu a ligação sem pensar em mais nada.— Sra. Anderson? — perguntaram do outro lado da linha.Eileen abafou um bocejo.— Sim, sim, sou eu. O que está acontecendo? Quem está falando?— Estamos chamando o Sr. Joseph Anderson, seu marido — respondeu uma voz feminina.Eileen imediatamente se recuperou com a simples menção do nome de Joseph.— Sinto muito, com quem estou falando? — perguntou Eileen.— Sou a médica que atende o Sr. Anderson — respondeu à mulher.— Bem, diga-me o que está acontecendo — perguntou ele, sentando-se rapidamente na cama. Diga-me o que está acontecendo — pediu ele, sentando-se rapidamente na cama.— O Sr. Anderson está estável. Ele está fora de perig
DOIS MESES DEPOIS.As semanas que se seguiram à descompensação de Joseph e ao fato de Eileen ter sido forçada a conversar com Charles e deixar as coisas o mais claras possível passaram em silêncio.Joseph e Eileen ficaram mais próximos e, apesar do segredo de Joseph, eles se abriram o suficiente para se conhecerem melhor e começarem a se apreciar além do aspecto sexual.Joseph, inevitavelmente, estava se sentindo cada vez mais atraído pela inteligência de Eileen. Nas últimas semanas, eles haviam conversado sobre absolutamente todos os assuntos possíveis. Parecia incrível para ele a quantidade de informações que essa mulher, sua esposa, podia conter. Ainda faltava uma semana para o fim da lua de mel. Joseph havia planejado tudo com perfeição para fossar a melhor semana de todas, muito melhor do que todas as anteriores.No entanto, quando Eileen acordou naquela manhã, ela estava extremamente tonta e indisposta.Após sair da cama, ela sentiu uma leve tontura, seguida de uma dor de estôm
— Joseph, não sei o que esse quadro significa — disse Eileen, sentindo-se como se fosse desmaiar a qualquer momento.— Tem certeza? — perguntou o homem, não acreditando em uma palavra.Eileen umedeceu os lábios. Ela realmente não sabia o que dizer a ele. Aquela foto a mostrava com Charles no bar do hotel.— Se quiser que eu o lembre da data — disse Joseph e olhou para os detalhes da fotografia, onde era possível observar o dia em que ela foi tirada. Como você me explica que essa foto foi tirada na mesma noite em que fui levado para a clínica?— Joseph… — ela começou a dizer, mas Joseph a interrompeu.— Não me dê desculpas vazias, tenho certeza de que você me drogou para ir ao encontro dele.Eileen ficou chocada com essa declaração. Ela sabia que eles se conheciam muito pouco, mas estava muito longe de acreditar que poderia convencê-lo a conhecer seu ex. Sim, é claro, ela havia pensado nisso, mas era um longo caminho entre o dito e o feito, como sua mãe sempre dizia, e após pensar sob
Eileen umedeceu os lábios. Ela estava genuinamente ofendida pelo que Joseph estava interpretando — ele não era um homem inteligente ou havia deixado sua inteligência e capacidade de raciocínio em Sentosa?— Claro que não ele recusou.Joseph ergueu as sobrancelhas, irritado. O que aquela mulher estava pensando? Como ela ousava se opor ao que ele considerava uma ordem, em vez de um pedido?— O que você quer dizer com “não”? — perguntou ele, olhando para ela.— Não vou arriscar a vida dos meus filhos devido a suas inseguranças estúpidas — respondeu Eileen, confrontando-o.— Inseguranças estúpidas? — Ele perguntou com as sobrancelhas arqueadas. Você chama de inseguranças estúpidas quando me drogou e foi se encontrar com seu ex-marido enquanto eu estava na clínica? — A voz dela estava completamente gelada.— Joseph, eu não fiz isso. Não sei como fazer você entender ele fez uma careta.— Não sei e, como não tenho provas, o benefício da dúvida, pelo menos no meu caso, é que foi você.Eileen
Joseph saiu da sala de consultoria com o papel na mão e Eileen o seguiu com o coração na mão. Ela não sabia por que sentia tanto medo quando tinha certeza de que estava dizendo a verdade. No entanto, o rosto do médico a deixou em pânico da cabeça aos pés.Sem dizer uma palavra, Joseph entrou no carro e Eileen o seguiu. O silêncio do marido gelou seu sangue. Ela queria saber de uma vez por todas o que aquele maldito documento dizia, mesmo que já soubesse qual era a verdade.— Joseph... — ela começou a dizer, mas ele levantou a mão e a impediu.— Nós o leremos juntos, mas não aqui — disse ele.Após dirigir por alguns minutos, que pareceram uma eternidade para Eileen, Joseph parou na mesma cafeteria onde, três meses antes, ele havia assinado o contrato que os levou ao casamento.Joseph saiu do veículo e Eileen, mais uma vez, o seguiu. Seu marido sentou-se no mesmo lugar de antes e esperou que ela o seguisse.Após pedir um café e pedir que a garçonete o trouxesse, Joseph tomou um gole, su
Quando chegaram à mansão, Eileen foi até o quarto de Malena, que estava na escola naquele momento, e se deitou na cama da menina.Ela estava extremamente magoada com o que havia acontecido.Não era possível que o DNA correspondesse a Charles, quando ela não teve nenhum contato com ele além de deixar claro que não queria mais nada com ele.“Vou tornar sua vida miserável". As palavras de Charles ecoaram em sua cabeça.Isso despertou a ideia que ele tinha em sua mente, mas… Ele suspirou. Ele não tinha um pingo de prova. Como diabos ele poderia chegar a essa resposta? Ele não tinha provas, mas também não tinha praticamente nenhuma dúvida.Havia algo estranho em tudo aquilo e ela precisava encontrar a resposta.Quando sentiu que já havia chorado o suficiente, ela se sentou na cama e olhou ao seu redor. Sua filha tinha tudo e, se ela não conseguisse encontrar a resposta, se não conseguisse chegar a um acordo mínimo com Joseph, sua filha perderia tudo o que havia desfrutado por apenas alguns