Quando Eileen se retirou, Joseph ficou parado olhando para a porta pela qual ela havia desaparecido.Rapidamente, ele saiu de seu escritório e foi até a sala de sua nova secretária, que estava observando a cena com expectativa.— Não dê ouvidos a ela — disse ele em um tom frio. Ele está com os hormônios todos bagunçados. Você sabe… mulheres.A garota levantou a cabeça e olhou para ele com as sobrancelhas arqueadas. Ela inclinou a cabeça para um lado e lhe deu um meio sorriso, antes de se levantar e se aproximar dele.Ele colocou uma mão no peito de Joseph e começou a se mover para cima e para baixo em seu corpo, mexendo-se.— Que diabos está fazendo? — Joseph perguntou com a testa franzida.— Deixe-me aliviar o estresse — pediu ela, ainda o acariciando.Joseph começou a se iluminar, aquela garota era muito atraente, mas apesar de suas dúvidas sobre sua esposa, ele era incapaz de ser infiel a ela, muito menos nas paredes da empresa.Lentamente, mas com firmeza, ele pegou as mãos de Apr
Após receber a ligação de Malena, Joseph saiu correndo para a escola. Ele tinha que falar com seus advogados, mas primeiro efetuaria aquela rápida parada. Ele não podia deixar a menina à deriva.Ele ligou rapidamente para seus advogados e pediu que adiassem a reunião por cerca de duas horas, o que eles concordaram sem reclamar. Afinal, todos conheciam Joseph Anderson e sabiam que suas palavras eram mais como ordens do que pedidos.Malena lhe disse estar sendo assediada por um grupo de crianças na escola e que eles estavam tornando sua vida miserável porque ela era sua enteada.Joseph não hesitou nem por um momento e se dirigiu ao prédio da escola. Ele estava preocupado e ansioso pelo bem-estar da menina que, ele não sabia bem como, havia conquistado seu coração.Sem ela saber, tomou as rédeas da situação e não apenas confrontou os agressores, enquanto Malena estava na sala de aula, mas também falou com a diretora da escola.— Preciso que você chame os pais dessas crianças agora — exig
Eileen decide ignorar a mensagem. Sim, ela acha que investigará quem está por trás dessas ameaças, ou melhor, descobrirá quem é, mas não se deixará intimidar. Ela, apesar do fato de Joseph estar tratando-a da pior forma devido a suas inseguranças estúpidas e descrença desesperada, não vai ceder, sem mais nem menos.Joseph já havia deixado claro para ela que não lhe daria o divórcio e ela, agora mais do que nunca, não tinha intenção de pedir o divórcio. Não importava o que tivesse de suportar, ela não permitiria que seus inimigos fizessem o que quisessem.“É isso ou você ama Joseph?”, a voz de sua consciência a questionou. No entanto, ela fez o máximo para silenciá-la.No momento em que sua mente estava vagando por várias possibilidades e respostas para tudo o que vinha acontecendo em sua vida ultimamente, a vozinha de Malena a tirou de suas reflexões.— Mamãe! — gritou a garotinha, que, assim que a viu, correu para seus braços.— Minha filha — Eileen a cumprimentou, segurando-a com fo
Eileen sente que está entre a espada e a parede. Seja qual for a decisão que tomar, ela sabe que isso a levará ao abismo. Se ela decidir se divorciar de Joseph a qualquer custo, ele se oporá a ela com todas as suas forças, como já demonstrou antes, e mesmo que ela consiga convencê-lo, ele tornará a vida impossível para ela e seus três filhos.Por esse motivo, mesmo que Joseph esteja sendo um idiota com ela, ela acha melhor continuar casada com ele. Dessa forma, pelo menos, ela tem essa proteção. Porque ela tem mais do que certeza de que os filhos que está esperando são dele. Sim, Joseph não acredita nisso, mas, mais cedo ou mais tarde, ele conseguirá provar que ela está completamente errada. No momento, o único interesse de Eileen é manter o posição de sua filha, parar de intimidá-la na escola e evitar ter de mudar seu estabelecimento de ensino, além de manter a custódia dela.Por essa mesma razão, sem saber quem está do outro lado da linha, ela escreve rapidamente uma resposta:— O s
Na manhã seguinte, Eileen acordou muito cedo. Ela tinha a segunda audiência de custódia de Malena e precisava estar completamente lúcida, por mais cansada que estivesse, para se defender perante o juiz.Ela não poderia, sob nenhuma circunstância, permitir que seu maldito ex-marido lhe tirasse a única coisa preciosa que ele ousara lhe dar durante os anos de casamento.Ela sentia como se todo o seu corpo tivesse se transformado em gelatina, mal conseguindo ficar de pé. Mas tinha de fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para manter a guarda da filha. Depois, iria ao médico, pois, de acordo com sua experiência anterior, essa sensação era rara durante a gravidez.Quando terminou de se arrumar, ela desceu as escadas e foi direto para a porta. Mas Mary a deteve.— Sra. Anderson, o café da manhã está na mesa.— Obrigada, Mary, mas não estou com apetite. Comerei alguma coisa quando voltar — ela lhe garantiu.— Por favor, coma. Para o seu bem e o dos bebês — ela pediu.— Não se preocupe, eu
Enquanto Eileen estava na audiência, Joseph não parava de pensar nisso. De acordo com seus advogados, que haviam investigado tudo minuciosamente antes de defender sua esposa, Charles estava por trás de tudo. No entanto, algo dentro dele o fazia acreditar que não era esse o caso. Não que ele não achasse que o ex-marido de sua esposa estivesse tramando contra ele, mas havia muitas coisas que o faziam pensar que poderia haver mais de uma pessoa envolvida.Quando Eileen chegou à mansão, duas horas após sair para o tribunal, ela chegou com um semblante melancólico. Joseph não entendia o que estava acontecendo, o que a preocupava tanto.A mulher foi para a cozinha, em busca de um lanche, e ele a seguiu sem mais delongas. Embora estivesse magoado com tudo o que havia acontecido, ele queria saber o que diabos havia acontecido durante a audiência.— O que está acontecendo? Por que essa cara de brava?— O que você tem a ver com isso? — respondeu à mulher enquanto preparava um lanche nojento que
Eileen não sabia em que momento havia adormecido, quando ouviu a voz característica de Malena, sacudindo-a, tentando acordá-la.— Mamãe! Mamãe! — repetiu a garotinha várias vezes.— Olá, minha filha — disse Eileen com uma voz sonolenta. Desculpe-me, não sei quando caí no sono.— Você está muito cansada, mamãe. E não está mais trabalhando. Está doente? — perguntou a menina.Eileen, apesar de conhecer a filha e sua capacidade de dedução, ficou surpresa por ela perceber seu prolongado estado de cansaço, que não se devia apenas às audiências sangrentas e à preocupação de Charles nos últimos dias, mas também à sua gravidez.— Não se preocupe, querida. A mamãe está bem, só um pouco cansada. Mas nada para se preocupar — ele a tranquilizou enquanto acariciava seus cabelos.Quando ela pegou o celular, viu que tinha uma mensagem de texto de um número desconhecido, então não pensou em nada, nem mesmo a leu, e concentrou seu olhar na hora.Os olhos dele se arregalaram.— Há quanto tempo você está
Eileen se virou na cama e abriu os olhos lentamente. Sua cabeça doía e suas pálpebras estavam pesadas.Ela franziu a testa ao se ver no quarto principal, e não no quarto que normalmente ocupava todas as noites, apenas algumas portas abaixo do escritório de Joseph.Assustada, ela se sentou na cama e olhou para a direita, onde encontrou Joseph sentado em uma poltrona ao lado dela.— Você finalmente acordou — disse o homem, que claramente não havia dormido a noite toda, ao se levantar e se aproximar dela.Automaticamente, Eileen se afastou dele. Depois do que havia acontecido na noite anterior, ela estava com medo de que ele fosse bater nela. Embora tenha sido um simples tapa, pela sua experiência com Charles, um simples tapa era o início de algo muito maior.— O que está acontecendo? — perguntou o homem, preocupado. Você está bem?Eileen levou a mão à cabeça, que estava ardendo como se um picador de gelo estivesse atravessando seu crânio.— Está preocupado comigo agora? — Ontem à noite