CAPÍTULO 46

“Não é o perfeito, mas o imperfeito que precisa de amor...”

Oscar Wilde

DONOVAN JAMAIS IMAGINARIA que receberia um presente ainda mais gracioso naquela noite.

          Ele estava com seu filho nos braços cumprimentando a plateia, revezando entre as lágrimas de emoção e a falta de fala ao tentar agradecer.

          Donovan aprendeu em Paris a ter intimidade com o público, então resolveu descer e abraçar, tirar fotos com as pessoas – nada mais justo, não precisava falar muito, bastava apenas alguns poucos simples gestos que as pessoas já achavam mais do que perfeito.

          Foi quando uma mulher loira – muito linda – chegou perto dele e o abra&cce

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