Passaram-se duas semanas desde a chegada do Johan à Áustin; hoje era o dia tão esperado: a cerimônia de união mais polêmica na reserva indígena. Os anciãos se dividiam em contra e a favor. Se a Luna Celena se estivesse viva, não apoiaria de modo algum a união de sua amada filha com o Híbrido; sua história de vida confusa desde o nascimento, o tornava péssimo companheiro; sem contar que seu lado Vampiro predominava. Caso a Deby procriasse dele, toda sua hierarquia sumiria para sempre não pertencendo mais aos gray wolves. Mas por outro lado, a descendente da Lua Dourada havia sido banida pelos tios sem chance de regresso. Luxor, que era seu tio, foi o responsável pelo rapto dos bebês. Ele não compareceu a cerimônia por não ser bem vindo na aldeia por roubar o lugar pertencente a sua sobrinha. Mas certamente estaria na festa luxuosa que o vampiro proporcionaria. Era a prova definitiva que Deby não mais os importunaria. Mas o que eles não imaginavam, é que seus problemas só estariam co
A Vida da Deby com o Híbrido parecia está entrando nos eixos. Johan sequer recorria a Sarah como anteriormente; isso gerava nela, ciúmes ao ponto de desejar a separação dos dois. Sarah sabia dos podres do seu chefe, monitorava seus passos de modo que Johan estaria em suas mãos em algum momento. Não sabendo ela, que ele a dividiria em quatro partes para dar aos cachorros se fosse chantageado. Escritório de investigação -Oi Chefinho, já voltou da sua lua de mel, está com uma cara ótima!!-Lua de quê, Sarah? -Mel. É quando o casal tira um tempo para se curtir melhor, após o casamento. -Nós já vivemos juntos algum tempo. Mas se quer realmente saber... passamos alguns dias num chalé agradável. -Ah, então tiveram sua lua de mel.-Ela se decepciona com a resposta. -Pode chamar do que quiser. Só sei que aproveitei bastante a companhia da minha mulher. -Eu imagino. -Não, você não imagina nem um terço. -Johan pega seu café na copa e entra numa reunião. -Ai ai. Quero só ver até quando
-Oi Sarah, como está?-Olá Deby, tudo bem.-Posso falar com o Johan?-Deby chega ao escritório para fazer uma surpresa.-Ele acabou de sair com um funcionário.-Que chato! Eu cheguei a ver o carro na garagem.- Ele pode está conversando no corredor.-Okay, vou ver se encontro.-Deby, posso te perguntar uma coisa rapidinho?-Sim!-Você tem irmãos? Digo ... irmãos menores.-Não tenho, por incrível que pareça sou filha única. apesar da família ser imensa, meus pais só tiveram a mim.-Aah, eu sinto muito, é legal ter irmãos.-Mas...por que a pergunta?-Não é por nada em específico; só achei que tivesse. Eu também sou filha única.-Tudo bem Sarah. Até mais!-Até, Deby.Deby encontra o Johan ainda na garagem, eles saem para almoçar.-Que surpresa deliciosa, meu amorzinho vir me visitar no trabalho.-Estou de folga, nada melhor que fazer essas surpresinhas; sei que você gosta disso.-Amei, mas...e a Sarah estava lá?-Sim, conversamos um pouco. Ela me perguntou se era filha única. Engraçado is
Johan andava ansioso desde a primeira ligação da Álice. Parecia que esse pesadelo nunca teria fim. A Brook não se importava com nada mais a não ser com Status. Ela via potencial na crianças para serem futuros lutadores de Muay Thai. Desde cedo os lobinhos assistiam as lutas incentivados por ela; Álice no fundo não podia intervir, seria posta na rua ou coisas pior. O johan as mantinha num alto padrão de luxo, esse era o preço para estar longe de três problemas. Brook convence Álice a ficar calada. Ela tem um plano infalível.-Escuta aqui sua vampira estagiária, não deve ligar pro Johan fofocando sobre as crianças. -O que quer que eu faça se a escola pressiona e você não atende as professoras? Isso poderá gerar um problema maior para nós.-Por acaso acha que ele gosta de está sendo incomodado? Acorda! De hoje em diante as regras aqui quem dita sou eu. Vou deixar essas pestinhas calminhas.-O que pensa fazer? Não se atreva a dopa-los.-Não seja idiota! Esses meninos não apagam nem com
Deby termina seu plantão no hospital infantil dirigindo-se ao seu antigo Clã dos Gray Wolves. Ao entrar pelo portão da Alcatéia cercada por eucaliptos, ela visualiza as residências, alguns amigos a cumprimentam, as crianças que estavam mais crescidas e os anciãos.Ela não foi impedida de entrar, mas não será fácil sair dalí com a moral em alta. Luxor a espera no escritório decorado com cabeças de animais empalhados. Deby sente uma nostalgia ao rever cada canto daquela alcatéia onde nasceu, correu com seus amigos e foi feliz ao lado dos seus pais. As lobas a reverenciam demonstrando que sua presença fazia falta. Luxor era implacável, cruel e abusado com as ômegas. Dificilmente conseguiam escapar, muitas sequer estudavam fora por serem consideradas desobedientes. Algumas exibiam marcas dos castigos impostos por ele para intimidar as demais. Deby encontra uma anciã que a reconhece, ainda lúcida a chama. - Meus olhos puderam contemplar sua presença mais uma vez querida Deby Winnie. -Za
Johan vai ao encontro do Luxor e Winner, ele recebe a dura tarefa de manter Deby longe da matilha.-Olá Johan, vejo que está aflito, seus olhos parecem dois rubis saltando das órbitas.-Diz Winner rindo.-E não era para está? Aliás, todos nós deveríamos. Afinal, esse negócio não começou por mim.-Só se for no seu ponto de vista estreito; por que precisamos nos borrar de medo de uma lobinha sem noção? Basta uma ordem e ela cai daquele despenhadeiro como aconteceu com seus pais.-Como pode ser tão cruel Luxor, ela é filha de Celena. -Veja Winner, como esse matador barato está complacente. Bastou uma trepada com a loba e ele se apaixonou. -Ambos riem do Johan.-Acorde pra vida vampiro. Se não parar sua mulherzinha, nós a paramos.-Como vou evitar que ela deixe seus direitos de lado? -Direitos de quê? Ela abdicou deles quando encheu o ventre de filhotes como uma Ômega qualquer. Não pode revê-los.-Não seja imprudente Luxor, a raiva nos cega ao ponto de achar que as leis não funcionam.-Le
Sarah continua a ter enjoos. Seus hormônios estão a mil por hora como se estivesse numa fase de menopausa, o que seria impossível tratando -se de uma mulher de pouco mais de 29 anos. Ela marca uma consulta com uma ginecologista e obstetra para resolver logo essa questão. -Johan, preciso sair mais cedo hoje, você vai precisar de mim?-Vai fazer o quê para sair antes do seu horário? Não sou seu pai Sarah, aqui não é um parquinho.-Nossa, nunca faltei serviço, passei do horário diversas vezes sem reclamar; não seja injusto.-Passou do horário mas ganhou extra. Nunca te devi nada. Pode ir de uma vez. Amanhã ficará para compensar. Sabe do que estou falando.-Pensei que me disse da última vez que não me procuraria mais.-Eu procuro quando tenho vontade de diversificar, está satisfeita?-Tchau Johan, amanhã eu fico até mais tarde.-Vai pela sombra Sarah!Sarah sai do escritório com o estômago embrulhado. Algo não está correto. Se for gravidez é do Johan, se ele for um monstro ela está ferra
Sarah chega em casa correndo para o banheiro, ela toma uma ducha morna por longos minutos. Seus pés estão inchados mas parecendo pés de patos. Suas pernas dão sinal de cansaço , ela vê celulite por todos lados, ela termina seu banho e as ânsias de vômitos iniciam. No armário do banheiro tem alguns medicamentos ela pega o primeiro que encontra para parar de vomitar tomando algumas gotas. Sarah se vê no espelho; sua barriga está acentuada, seus seios cheios de silicone agora parecem ainda maiores. Seu corpo está ficando sem definição, Johan logo descobrirá . A única maneira de escapar dessa situação é exigir suas férias que estão pendentes; ele não poderá se negar se ela alegar que precisa visitar sua mãe em outra região. Na pior das hipóteses ele vai esbravejar e ponto.-Mas como deixei isso acontecer! Se um já é ruim, imagina cinco de uma só vez. É muita informação para minha cabeça administrar. Se essas crianças não forem o que estou pensando...o que seriam afinal para se mexerem tan