BEOFSentia meu peito apertar, porra, doía, a decepção e os complexos que tanto me esforçava para enterrar voltavam à tona.Odiava não ser um lobo normal, por que a Deusa tinha que me fazer assim?Soul ficou em silêncio, parou de me incitar a pegá-la, sentia toda a turbulência em sua alma.— Não vou ser o primeiro a tocá-la, isso foi um erro —disse, fechando os olhos com cansaço, suspirando.— Espere, não disse isso para desanimá-lo. Se ela o escolheu…— Fez bem em me contar —levantei a cabeça e cortei sua ladainha meio ansiosa.Claro, pensava que o ganso de ouro estava escapando das mãos dela.— Vou pagar do mesmo jeito, não se preocupe, a sua comissão está garantida. Dê a ela as 10.000 moedas de ouro quando enviar. Vou assinar a promissória —me aproximei da mesa, ignorando a pontada no peito.— Vai pagar tanto dinheiro para uma garota desconhecida sem nem tocar um fio de cabelo dela? —não precisava dizer assim, nem eu mesmo acreditava nisso.— Para você ver como sou generoso —respon
BEOFDeitado contra a cabeceira, olho para as duas mulheres aos pés da cama.Semidespidas, elas se beijam eroticamente, acariciando-se, lançando-me olhares lascivos, se masturbando para mim com gemidos sedutores...Deveria ser uma cena que me deixasse duro.No entanto, se antes já era difícil conseguir uma ereção completa toda vez que vinha buscar sexo nos bordéis, agora as coisas estavam mais complicadas.Desço minha mão até a braguilha, meu pau meio ereto pela excitação deliciosa que peguei há poucos minutos.Abro os botões e, apesar da cena na frente da minha cama, meu cérebro me prega peças.— Mmnnn... — Enfio a mão e tiro o pau para me masturbar.Hoje não me interessa, como sempre, observar as reações delas ao me verem nu. Porra, só penso nela.Na pele tão branca e corada, nas curvas pronunciadas, no corpo dela se movendo dentro daquela jaula, nas coxas grossas, nos quadris perfeitos para minhas mãos.— Sshhh... — Me imaginei chupando as auréolas rosadas daqueles peitos enormes.
BEOFOs passos dela ecoaram até o hall de entrada. Ouvi ruídos abafados de golpes e choros. Será que ela estava batendo nelas?Meu cérebro tentando processar tudo. Pensando se devia intervir ou não, nem sequer entendia direito o que tinha acontecido aqui.Passei da excitação à decepção e depois da excitação à comoção. Nem sei como meu soldado ainda continua de pé.Me inclinei tentando subir a calça pelas coxas, para pelo menos enfrentar o problema vestido.Comecei a dar passos sobre o carpete, pensando como diabos ia esconder essa maldita ereção dentro da calça agora.Nem precisou. A porta da entrada se fechou de novo com força.Ouvi ela voltando apressada pelo hall, vindo direto para o quarto, e meu lobo podia sentir o perigo no ar.Ainda assim, não me transformei.Também não pretendia atacá-la, muito menos. Por mais lycan que ela fosse, era uma fêmea e eu não luto com fêmeas, especialmente com ela.— Espera, vamos conversar civilizadamente, não sei o que você acha que… espera, porra
BEOF“Ela está chorando, Beof. Maldição, ela é filha do Regente Elliot, a loba dela me contou. Ela é filha daquela mulher, Katherine Everhart.” As palavras do meu lobo me tiraram das minhas fantasias eróticas.Vieram à tona as vagas lembranças daquela vez em que conheci aquela feiticeira e nunca mais quis me aproximar.Continuava pensando que poderia ser minha companheira de segunda chance, e eu não queria problemas.Mas nunca imaginei ter reconhecido a fragrância sutil da minha companheira antes mesmo de seu nascimento.Embora, sabendo agora que ela era uma poderosa e rara lycan fêmea, também não era tão surpreendente assim.Me levantei finalmente, semidesnudo, com as costas suaves dela tremendo diante do meu olhar. Agora era eu quem estava nervoso demais e até me sentindo culpado.Porra, se nem sequer a tinha repreendido ainda!— Está tudo bem, pequena, não chore, não chore, podemos conversar. Você devia ter me contado desde o começo... — Estendi a mão para tocar o ombro dela.Deusa
AMARA—Respira pelo nariz, nena… Isso, assim, pequena, sem pressa, Amara… — ouvi sua voz rouca por cima dos meus gemidos, meu próprio coração pulsava nos meus ouvidos.Levantei o olhar por entre meus olhos embaçados para ver seu rosto tão de perto, tão feroz e sexy.O aroma das feromonas dele me lembrava a floresta chuvosa, fresco e excitante, eu adorava os dias de chuva.Seu corpo dominante voltou a me cobrir. Era a primeira vez que eu me sentia tão pequena, minhas costas pressionadas contra a parede, minha boca sendo deliciosamente devorada mais uma vez.A língua dele brincava com a minha. Meu primeiro beijo tinha sido naquele palco, quando seus lábios se fundiram com os meus, e eu já sentia falta desde aquele momento.Toda a raiva se consumindo no fogo da minha excitação. Eu estava quente, desejava que ele me tocasse mais, que fizesse tudo o que veio fazer neste quarto de bordel.—Beof… — gemi seu nome, sentindo-o descer pelo meu pescoço, respirando forte contra minha clavícula, su
AMARAOs sons obscenos já enchiam o quarto há muito tempo.Beof respirava ofegante sobre o meu clitóris, a boca aberta sobre o meu sexo, sua maçã do rosto subia e descia.Eu sentia seus caninos de fera crescerem, mas ele sempre teve o cuidado de não me machucar.Olhando para o teto, todo o meu corpo tremia, ainda presa no limbo do orgasmo.Mas meu lycan tarado se cansou de brincar. Me vi sendo erguida de repente.—Aah, Beof! — soltei um gritinho, me apoiando nele, enroscando minhas pernas ao redor de sua cintura larga.Seus músculos volumosos me deixavam ainda mais quente, aqueles tatuagens entrelaçadas com a pele…Nos beijamos novamente na boca. Provei meu próprio gosto nos lábios dele. Era estranho e excitante ao mesmo tempo.Deixei que ele enroscasse sua língua na minha, me devorando.—Amara… Mmm… — meu nome na boca dele soava como pura glória.Quantas noites sonhei com ele… Quantas vezes me toquei imaginando que era Beof…Ele me sentou em suas pernas, de frente para ele, enquanto
AMARAFui relaxando e aproveitando, o som molhado, o barulho de fazer amor deliciosamente, inundou o quarto.Minha mente girava, quente e luxuriosa.Cravando as pontas dos pés no colchão, abri ainda mais as pernas e arqueei o corpo, sentindo o peso da pélvis dele chocando contra a minha.—Beof… aahhh!—Você gosta? Sshhhh… mmm… ggrr… As estocadas começaram a ficar mais brutas.Suas garras se fincaram nos meus quadris, ele ergueu o torso tatuado e eu vi seu poderoso corpo me fodendo vigorosamente, os músculos explodindo de força, reluzindo pelo suor.Enfiando e tirando aquele falo até a base, seus testículos pesados batiam ritmados contra minhas nádegas.—Me diz, Mara! Mmm… você gosta de ser fodida pelo seu macho?!—Sssiii! — gemi safada, sem conseguir me conter, me contorcendo sobre a cama. — Se for com você, eu gosto de tudo… Aahhh… Que delícia, meu mate… é tão bom…—Ssshh, mulher, você vai me enlouquecer. Vira, nena, vamos, é hora de te montar como uma loba.De repente, Beof parou.
NARRADORA"Não sinto o cheiro da filhote em lugar nenhum" Vorath rosnou em sua mente.—Claro, papai, este é o seu feudo, obviamente pode vir quando quiser —Lavinia sorriu nervosa, a Deusa sabia que estava suando em bicas.O que seu pai estava fazendo ali?!E o pior, sem a domadora. Algo como um cão sem coleira… ou pior, um lycan sem companheira para controlá-lo.—Onde está sua irmã? Chame-a —Elliot tirou as luvas de viagem enquanto o mordomo pegava sua pesada capa.—Vamos almoçar todos juntos. Sua mãe e eu fomos tratar de negócios no castelo do Rei Lycan e decidimos passar para vê-las…—E a mamãe? Onde ela está? —Lavinia olhou imediatamente para trás, como um prisioneiro buscando anistia. Com sua mãe, tudo era mais fácil!—O que está acontecendo, Lavinia? Você está muito nervosa. Eu fiz uma pergunta: onde está Amara? —as palavras de Elliot saíram entre dentes.A raiva fervia em suas veias. Se fosse o que ele imaginava, ia dar uma bela confusão.Amara sempre foi obcecada com a ideia de