Chegamos ao fim da novela, queridos leitores!MAS AINDA NÃO VÃO EMBORA! Ainda restam alguns capítulos extras sobre o futuro, com a história curtinha de Beof, e também veremos de relance os descendentes desses personagens. Foi um prazer para mim escrever essa história, apesar dos momentos difíceis com o plágio. O apoio constante de vocês na plataforma da Buenovela foi incrível, e eu aprecio isso demais. Lembrem-se, amanhã eu publico os extras da história de Beof. Não percam, tem surpresinhas!
NARRADORAO cântico ecoava no quarto à meia-luz, também preparado como a toca de lobos selvagens.Só que Katherine mal conseguia manter a forma de loba.O pequeno corpo que ela havia conseguido transformar com magia tremia, contraindo-se de dor para dar à luz seus dois filhotes lycans.Era por essa razão que muitos elementais morriam no passado ao dar à luz seres sobrenaturais com instintos tão selvagens. Os lycans eram os mais difíceis de gestar e de parir.Gabrielle e Sigrid recitavam encantamentos, as runas ao redor da cama brilhavam com a magia se revolvendo no ar.Katherine não era tão poderosa quanto a linhagem das Selenias. Elas a ajudavam a manter a transformação mágica em loba e compartilhavam sua energia para que o processo fosse concluído com segurança.— Você consegue, querida, Kath, eles já estão aqui, amor. Sinto muito, sinto muito por tanta dor... — Elliot a abraçava angustiado contra o peito, em sua forma humana, sentado com as pernas abertas sobre a cama.Metade do co
NARRADORAFreya até precisou levar o lobinho e envolvê-lo nas mantas, pois Katherine estava tendo outro momento complicado; o segundo filhote era maior que o primeiro."AAAAHHHHH!" Com um grito dilacerante em sua mente e esgotando completamente sua magia, o quarto se saturou de energia quando ela empurrou com todas as forças para trazer ao mundo seu segundo filho.Gabrielle bufou cansada, mas Sigrid estava exausta, com a barriga saliente sob o vestido folgado.Ela enxugou o suor com a mão trêmula, mas satisfeita com a boa ação que havia feito.Silas quase não a deixou vir, mas, obviamente, ela não perderia isso por nada.De repente, os murmúrios e suspiros foram interrompidos pelo choro vigoroso do pequeno lycan.Sigrid pensou ter visto a expressão de alegria da mãe, no entanto, o sorriso de Valeria congelou no rosto.— Aconteceu algo? — Elliot perguntou, tenso. A loba entre seus braços se remexia para olhar, nervosa e quase desmaiando.— Não, não, é só que... mãe, venha aqui — Valeri
NARRADORA— Eu realmente não sei como você me convenceu a fazer isso — a ruiva bufou, olhando pela janelinha da carruagem; a paisagem do entardecer passava borrada, devido à corrida vigorosa dos cavalos.— Lavi, não seja malvada, se você não vier comigo, já sabe como é o papai. Ele nunca me deixaria vir sozinha! — outra garota se recostava em seu ombro.Seus olhos azuis, lindos e sedutores, piscavam com charme.— Porque o papai sabe que você é uma encrenqueira, Amara, e agora olha no que você me meteu! — Lavinia a empurrou do ombro, segurando a irmã mais nova pelos ombros para que a olhasse.O “mais nova” era só pela idade; Lavinia tinha uns dez anos a mais, mas só por isso, porque no resto, Amara Everhart era tudo, menos “menor”.Ela havia herdado os olhos azuis do pai e seu ímpeto heroico. Tinha o cabelo castanho longo, assim como Lavinia e sua mãe.Era praticamente do tamanho do pai e do irmão lycan, com curvas generosas e um corpo provocante; as outras mulheres da família, ao lado
NARRADORACeline, apesar de sua origem híbrida, deu à luz uma verdadeira Vlad, da cabeça aos pés: mortal, feroz e linda, como as criaturas da noite.Seus olhos tinham tons avermelhados e o cabelo longo, castanho, descia até as nádegas arredondadas, cobertas por uma calça preta de couro.— Ufa, desculpa, Vicky. É que estou muito empolgada em ver vocês, meninas, já faz um tempo. Lyra! — Amara se aproximou da mulher que mais parecia uma deusa; o cabelo platinado ondulava com graça e os olhos prateados brilhavam cheios de alegria.Sua loba interior, uma poderosa Alfa, encostou o focinho no de Amara; elas se davam muito bem.Lavinia também se aproximou, sua capa grossa flutuando atrás dela.— Nyx — cumprimentou a mulher de cabelo preto que veio ao seu encontro; suas personalidades, mais tranquilas, eram muito parecidas.— Lavi, que bom que conseguimos nos reunir — a Selenia a abraçou com carinho.Elas tinham muita química, apesar da diferença de idade, porque podiam conversar sobre magia e
NARRADORALavinia percebeu o mistério, mas deu espaço para a irmã.No final, Amara já tinha vinte anos e era uma mulher feita e direita, apesar de o pai ainda chamá-la de filhotinha.— Eu... na verdade, preciso te pedir outro favor, um feitiço. Não tive coragem de pedir pra Lavi porque ela ia me dar um sermão — Amara disse em voz baixa, com um pouco de vergonha.— Hum, e o que seria? — Nyx arqueou uma sobrancelha; se Lavinia ia bronquear, era por alguma razão.Enquanto ouvia mais uma das loucuras de Amara, entendeu o ponto.— Mara, isso é um pouco caprichoso. Você não deveria brincar assim com o Beof. Ele é um bom homem, te esperou por tanto tempo. Se soubesse com certeza que você era a companheira dele, com certeza estaria pedindo sua mão desde que você atingiu a maioridade.— Você acha, Nyx? Eu ouvi dizer que Beof não tem nenhum interesse em conhecer sua companheira. Talvez me rejeite de cara — o peito de Amara apertou só de pensar nisso.— Ele não vai te rejeitar. Ele só... foi mui
NARRADORAVictoria quase teve que implorar para o pai não obrigá-la a ficar em uma daquelas sessões de aprendizado “papai e filhinha”.Já era muito velha para isso!Graças a todos os céus que sua mãe a entendia melhor e “entreteve” o príncipe vampiro para que ela escapasse com as primas.Amara olhava nervosa do alto da colina para as luzes mais abaixo da cidade, dominada principalmente por feiticeiros e vampiros.Dava para ver também um ou outro lobisomem, principalmente à noite, por causa da vida noturna agitada das tavernas e lugares de “desabafo”.— Mãos à obra, então — Nyx suspirou, relembrando como tinha se metido nessa.Tirou um frasquinho com a poção que preparou e o entregou a Amara.— Beba e depois te direi as palavras para desfazer o feitiço — passou o frasco para Amara, que o pegou assentindo.— Vou procurar os gêmeos para arrancar informações deles...— Eles vão te descobrir, não têm um fio de burros, você sabe, principalmente o Magnus. Conta para eles em segredo, aposto q
BEOF"Porra, que fêmea linda" Soul rosnou baixo ao ver a mulher que subiu na plataforma e ocupou a jaula quadrada.Sentia meus caninos se alongarem e meu membro começava a despertar entre minhas pernas.Rápido demais para o que normalmente demorava a se animar, mas é que meus olhos estavam enviando um sinal tentador demais para o meu pau."Totalmente de acordo, Soul" respondi, lambendo os lábios e encostando na cadeira para assistir ao espetáculo que ela estava dando.Subi o olhar lupino pelos pés descalços que se moviam sobre o chão escuro, bastante pequenos e delicados para a altura dela, mais alta que a média das mulheres.As panturrilhas carnudas davam lugar às coxas grossas e brancas, e os quadris largos e sensuais agora se balançavam dentro da jaula, agarrando-se às grades, colando o corpo nelas descaradamente, no ritmo da melodia.Minha imaginação pervertida voava, já me via por cima daquela fêmea deliciosa, dominando-a com minhas mãos em seus quadris, contra a cama e investind
BEOFEla ficou quieta, ainda de joelhos, e vê-la submissa ao meu controle, com os olhos cheios de obediência e desejo, me deixava com as bolas prestes a explodir.Meu polegar rodeou o queixo dela, engoli em seco ao me fixar naqueles lábios vermelhos e voluptuosos.Tudo parecia em câmera lenta.Podia sentir a respiração pesada dela, e nossos corações batiam forte, quase saltando do peito.— Sshhh — sibilei, lambendo os lábios quando toquei a boca dela.Aquela polpa deliciosa se sentia tão bem ao toque que eu morria de vontade de chupar aquela boca, mordiscar e beijar profundamente.Nem era o tipo de cara que curtia tanto beijos, mas com ela… faria de tudo. Ia devorá-la de cima a baixo, claro, só se ela me deixasse.Me inclinei ainda mais, sempre observando aqueles olhos. Não vi medo neles e isso me agradou demais.Finalmente, enfiei o nariz no cabelo dela, ainda me incomodava não conseguir sentir o cheiro direito, e meu lobo também não alcançava a loba dela. Por quê?Minha boca se colo