KATHERINEEle estava fora de controle, seus caninos perigosos roçando meus seios. Eu sabia que, até que lhe desse o que precisava, ele não pararia.— Mmmm, não, não aqui, amor. Estou muito grudada na porta, Vorath… sshhh, espera, meu lobo...Suplicava enquanto era penetrada por dois dedos, dentro e fora, dentro e fora...Sentia meus próprios fluidos escorrendo entre minhas coxas; sua boca sugava meu pescoço, ardente e desesperada.— Nena, preciso te montar agora, porra, eu preciso! — Elliot rosnou, metade fera, metade homem.A dureza do seu pau se esfregava contra meu ventre, suas mãos calejadas e ásperas se agarraram às minhas nádegas.— Abre minha braguilha e tira minha pica, vou te carregar, Kath, por favor... — ofegava excitado contra minha boca, nossas testas suadas unidas, o calor do desejo derretendo nossas vontades.— Vem, vem — o empurrei como pude.Sem deixar de me tocar, o arrastei até o piano, onde me virei de costas para ele e ergui minha saia com total indecência, segura
KATHERINESenti sua rigidez, seus olhos me olharam de repente como se estivessem em choque. Observei a reação de Vorath e, ok, esse lobo parecia ter sido atingido por um raio.— Vocês digam algo, porque estou começando a entrar em pânico também. Você… não quer? Porque deveria ter pensado nisso antes de me encher como uma salada.Mordo meu lábio inferior com um risinho nervoso que delata as batidas erráticas do meu coração.De verdade, também tenho medo de que não desejem isso tanto quanto eu.— Kath... você está, está brincando? Vorath te cheira, diz que não sente filhotes, você...— Tive um sonho profético — respondo, e sei que soa como uma loucura, mas estou muito segura de que não é apenas delírio da minha mente.— Estudando tantas coisas sobre magia esse tempo todo, aprendi que a magia em cada um se manifesta de maneira diferente e é única — explico.— Eu... poderíamos nos levantar e nos limpar um pouco? Digo, porque falar de algo tão importante enfiada como uma salsicha tira um p
ELLIOT— E se ele for mesmo um inspetor, veio verificar se a Duquesa é realmente um ser sobrenatural, porque foi isso que aquele zelador bêbado disse — garantiu. — Claro que eu não acreditei nele.Acrescentou rapidamente diante da minha sobrancelha arqueada. Suas palavras determinariam se sairia vivo daqui ou não.— Mas ninguém nunca mais viu o zelador do manicômio. Eu o procurei por vários dias! Ele cuidava da irmã gêmea da Duquesa, e agora esse “inspetor” está aqui, bem perto da Duquesa.Concluiu como o sujeito perspicaz que é.— Não se preocupe, fez um ótimo trabalho — abri a gaveta da minha escrivaninha e tirei uma pequena bolsa de couro cheia de moedas de ouro.— É pelo seu serviço e também pelo seu silêncio — coloquei-a sobre a mesa e o encarei de forma ameaçadora.Ele assentiu firmemente.A mensagem era clara: se falar algo, corto sua garganta.— Além disso, está interessado em trabalhar diretamente para mim, como parte da minha rede de espiões? — ofereci, vendo seu rosto surpr
KATHERINEDepois daquele encontro no jardim, apesar dos chiliques de Elliot e Vorath, consegui convencê-los de que meus passos foram os mais acertados.Precisávamos criar uma brecha para ganhar a confiança dele e fazê-lo falar, ou acabaria fazendo algo mais extremo.No final, combinamos um encontro “em segredo do Duque de Everhart” para que eu o apresentasse à Duquesa Viúva.*****— Agradeço muito por todo esse esforço que está fazendo para me ajudar. Receio que o Duque não tenha muito tato com as mulheres — ele disse, sentado à minha frente.Estávamos na mesma taverna onde Brenda nos chamou para que ele nos espionasse.— Elliot está muito ocupado, só por isso não conseguiu lhe dar mais atenção, Sr. Max. As relações com a Duquesa Viúva também são um pouco… complicadas… — sorri, meio desconfortável.Como era supostamente um forasteiro, fingia não saber que Brenda tinha sido amante do meu marido.— Bom, beba um pouco de vinho. Eu provei e está delicioso — ele me serviu atentamente na ta
SALVATOREO sangue fervia em minhas veias, eu estava tão excitado por muitas coisas.Por essa mulher que me fascinava, seu olhar desafiador, esses lábios carnudos e até mesmo a mesma frente que Bella.Era como se ela nunca tivesse partido, como se…Nunca tivesse me traído. Sim, ela me traiu!Traiu nossos sonhos, tudo pelo que arriscamos juntos! Ela nunca teve o direito de tomar essa decisão sozinha.Quando não conseguiu abrir a fenda com sua feitiçaria, ainda havia outro método para fortalecê-la.Que me importam a morte de algumas baratas elementais?! 10, 100 ou milhares, tanto faz!— Seguir além pode ser perigoso — a voz de Brenda me tirou dos meus pensamentos turbulentos.Olhei para a entrada, parecia a boca de uma fera, o cânion que se perdia entre todas aquelas montanhas.Meu corpo tremia só de lembrar o que vivi aqui da última vez; quase morri.Mas desta vez seria diferente, com ela...Olhei para o lado, para Katherine.Eu a levaria comigo quando a passagem se abrisse, ela seria
SALVATOREA voz melodiosa da minha feiticeira flutuou no ar, as runas se acenderam com magia, flutuando em pequenas partículas douradas, dançando ao redor.A brisa soprava suavemente, abanando seus cabelos castanhos.Era como se eu tivesse voltado no tempo.Quando as palavras terminaram — palavras que eu realmente não conseguia entender, já que eram feitiçaria de bruxas — chegou a minha vez.— Sai do meio, viu como não era tão difícil cooperar? Eu te protejo com magia e é assim que me paga? — quase dei um pontapé naquela idiota da Brenda.Ela se levantou com a cabeça baixa, estava inteira.Pelo menos Kath tinha controle sobre o encantamento e não a explodiu pelos ares; só faltava testar se realmente funcionava.— Venha, vamos fazer juntos, fique de frente para mim — chamei Katherine, já não me importava mais tirar a máscara na frente de Brenda.Lembrei-me da primeira vez que segurei a cintura de Bella enquanto ela nos envolvia com a proteção mágica.— Não, eu não me atrevo. Não quero
KATHERINENos viramos para vê-las partir, no entanto, fui dando passos para trás, me afastando dos dois, e enquanto eram atravessados pela maré de predadores, retirei sua proteção.Do mesmo jeito que eu a concedi, obviamente poderia retirá-la.Que ilusão a desse Salvatore, no final, ele foi um pobre idiota que teve a bênção de ser amado por uma feiticeira talentosa.Ela lhe ensinou alguns poucos truques de magia e ele já se achava um especialista, até pensando que me tinha sob controle com seu superpoder.“Zanareth lûmen val’shara, tesh al’morath ven’dorei.” Recitei em minha mente e meus olhos brilharam na escuridão com reflexos dourados nas pupilas.“A proteção que lhes concedi, agora retorna para minhas mãos.”Estendi meu braço e capturei a luz que se evaporou de seus corpos.Em um segundo, tudo mudou e o pandemônio começou.As hienas voltaram a sentir o cheiro de carne, estavam famintas, então retornaram à caça.A risada aguda ecoou nas entranhas da passagem montanhosa e os carnívo
NARRADORASalvatore teve que sair à força de seu assombro.Quando a enorme besta, com a aura assassina mais sangrenta que ele já havia visto, lançou-se contra ele das alturas, não lhe restou outra escolha a não ser lutar por sua vida.Ele sequer havia sentido seu cheiro por perto, ele, um ser superior.As veias do braço musculoso incharam, pulsando com todo o seu poder. Vorath brandiu suas garras como armas mortais para dilacerar o vampiro desprevenido.Parecia o fim de Salvatore, sem tempo para fugir.A sombra da morte vinha sobre ele!Um rugido estremeceu o cânion e, a centímetros da cabeça do inimigo, dezenas de morcegos se desintegraram em gritos agudos pelo ar.O ataque do lycan ficou no vazio, mas Salvatore não podia enganar o faro de Vorath.As poderosas patas retumbaram no solo, levantando poeira quando o pesado predador caiu do penhasco.Os olhos vermelhos encararam o corpo do vampiro transformado em dezenas de morcegos, que voaram para longe da ameaça.Mas nada poderia salvá