367. PERSECUÇÃO

NARRADORA

Álvaro correu pela floresta em zigue-zague, usando as árvores altas como obstáculos.

Ele ouvia o som dos relinchos, das folhas sendo esmagadas sob o peso dos animais que o perseguiam como uma raposa fugindo pela vegetação.

O rio não estava muito longe; talvez tivesse a chance de se lançar nas profundezas e nadar, apesar do perigo.

Já podia senti-lo e quase enxergá-lo.

O estalo no ar o fez se retesar.

Ao sair para uma área mais aberta, os cavalos ganharam vantagem sobre as duas pernas de um elemental.

— Aaaggrr! — rosnou quando algo se enredou em suas botas e o puxou brutalmente para trás.

Seu corpo caiu para frente, chocando-se contra a terra e a grama.

Tentou proteger o rosto dos impactos e da fricção do arraste.

A força do cavalo o dominou por completo.

Não importava o quanto lutasse ou se debatesse para se livrar do chicote que enlaçava suas botas; o cavaleiro o mantinha prisioneiro.

— Prendam-no e, se resistir, deem a ele o que merece esse maldit0 traidor, mas o deixem c
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