347. O REAL E O FALSO

KATHERINE

Alguns murmúrios começaram a surgir perto de mim.

Senti o braço de Elliot um pouco rígido.

Tentei não tirar conclusões precipitadas, mas à medida que aquela bela voz se aproximava, a mulher cantava uma balada cheia de paixão, como se fosse para um amante proibido. E, casualmente, seus olhos cinzentos procuraram na multidão até se fixarem em um homem.

Intensamente, sem muito disfarce, aquela cantora chamativa, a tal Safira, parecia estar dedicando sua letra de amor a Elliot.

—... olha, a Brenda é ousada mesmo. Nem respeita que a mulher do homem está presente...

—... pft, pra falar a verdade, isso é um segredo contado em alto e bom som. Nem sei por que o Duque a trouxe...

—... pra humilhá-la, é óbvio...

Algumas palavras furtivas chegavam até mim.

Levantei o queixo e observei de soslaio Elliot, medindo sua atitude.

Ele bebia de sua taça, sem olhar para a tal Brenda, que agora eu sabia com certeza, era sua amante.

Ele me trouxe para esta festa onde estava sua amante, que, além d
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