CELINETremi da cabeça aos pés, excitada pelos dedos que acariciavam minha vulva e pela pressão aumentando enquanto ele puxava meu cabelo.Nervosa, meu coração batia acelerado, e ainda havia vestígios de seus fluidos ao redor da minha boca inchada.— Eu... eu... — Fiquei em silêncio em minha consciência. Dei liberdade à minha parte vampira nesse encontro, curiosa para saber o que ela diria a meu favor.— Diga, Camilla, Celine praticou com muitos homens? Você a viu fazendo isso várias vezes, chupando outros paus como devorou o meu agora?"Merda, esses ciúmes são irracionais! E por que isso está me excitando mais do que me assustando, com esse olhar selvagem?"— Não! — ela negou de imediato com a cabeça, frenética, mas estava óbvio que era péssima mentindo. — Ela não, ela mal esteve com algum macho, só... só por necessidade...— É mesmo? E como você aprendeu?— Porque... porque gostamos muito de você. Queremos agradá-lo... Fizemos algo errado?"Isso mesmo, Camilla!" — Fiz um gesto de ap
CELINEObservei-me no espelho enquanto bebia do líquido carmesim, enquanto ele lambia minha nuca onde agora estava marcada por seus dentes. Embora fosse diferente do vínculo dos lobos, Mia estava mais do que satisfeita.Mas, enquanto minha garganta engolia o sangue embriagante e eu sentia a conexão íntima com meu Alfa, algo ainda faltava. Algo estava errado… Ele ainda não tinha alcançado seu orgasmo.Como, depois de fazermos amor dessa maneira, ele ainda estava duro dentro de mim? Será que… eu não o satisfaço como mulher?—Tola —riu ao meu ouvido—. Jamais pense isso, nem por um segundo. Você não imagina o quanto eu tenho me controlado. Mas, se está tão preocupada, venha, sirva-se você mesma.Ele respondeu aos meus pensamentos, saindo de dentro de mim e me deixando suspirar ao sentir o vazio de repente.Virei-me para vê-lo sentado na cama, com as pernas flexionadas e abertas, as mãos apoiadas para trás, o cabelo bagunçado e brilhando de suor. Seus olhos etéreos me seduziam, e sua expre
VALÉRIA—Querida, você está desconfortável? Sua barriga dói?—Não, só estou um pouco cansada. Não dormi bem, preocupada com vocês —acaricio o peito peludo do enorme lycan negro que me carrega suavemente em seus braços pela floresta.Ele baixa sua imensa cabeça e enfia o focinho em meu pescoço, fazendo cócegas enquanto inala profundamente.Belisco levemente suas orelhas pontudas, meu coração mais tranquilo por tê-lo ao meu lado.Aldric continua caminhando, me levando com ele; desde que voltou, está em modo obsessivo, e eu não reclamo.Descansamos várias vezes na natureza e, ao surgir o amanhecer, já estávamos perto do acampamento lycan.Vi as grandes tendas montadas nos arredores de um cemitério e, ao longe, o castelo sombrio e intimidador, que trazia péssimas lembranças.—Sua Majestade, estávamos esperando por vocês. Como está a rainha? —Beof aparece com vários lobos para nos receber.Na marra, já me acostumei com o título de “manda-chuva”.—Estou bem, Beof, muito obrigada —respondo p
VALÉRIAEle me olhou e depois para minha barriguinha já um pouco saliente.—Príncipe Zarek, precisamos falar sobre absolutamente tudo. Pela minha família, estou disposto a reconsiderar toda a questão das nossas raças —Aldric deu um passo à frente, enfrentando-o de forma dominante, o que me deixou orgulhosa por ele ter decidido deixar o ódio para trás.—Certo, mas primeiro o café da manhã. Vamos comer todos e depois conversamos —propôs, convidando-nos a entrar em um enorme salão de jantar, onde devorei um delicioso café da manhã de bacon e ovos.Meu estômago parecia um poço sem fundo, e isso porque eu ainda bebia do sangue de Aldric como uma alcoólatra com um barril de cerveja.Depois de algum tempo, nos encontramos sentados em uma sala.Cada casal acomodado em sofás confortáveis diante de uma lareira aconchegante, em uma atmosfera relaxada de bebidas e sobremesas.Achei que iríamos para a sala do trono negociar, nós tentando acalmar esses maridos selvagens para que não arrancassem a g
VALÉRIA—Espero contar com o apoio do seu poder, Príncipe Zarek, porque essa fusão não será fácil. Muitos estarão em desacordo —disse Aldric com seriedade.—Não se preocupe, Rei Lycan. Eu sei muito bem como lidar com rebeldes e, na verdade, preciso expandir meu exército. Muito, muito mais —ele soltou uma risada sombria que me arrepiou até os pelos da nuca.—Agora, o outro tema do dia: quais são os planos para derrotar o desgraçado do Rei Espectro? Porque acho que todos estamos conscientes de que essa porta não vai aguentar para sempre, e desta vez, não vou continuar me escondendo como um rato —acrescentou Zarek.—E eu não vou entregar minha mulher nem minha filha, sob nenhuma circunstância —Aldric rosnou baixo, aproximando-se ainda mais de mim.—E Gabrielle não continuará se mutilando —Quinn também respondeu com um rosnado. —Amor, quanto tempo nós temos?Ele a olhou, e todos fizemos o mesmo, com certo receio.—O poder remanescente das Selenias, acho que pode aguentar uns 20 a 25 anos.
CELINE—Para onde estamos indo? —perguntei ao meu companheiro encrenqueiro, depois de repreendê-lo pela situação desconfortável de há pouco.—Não gosto que Aldric tenha te marginalizado por tantos anos —sibilou, sem soltar minha mão enquanto caminhávamos pelo corredor.—Ele tinha seus motivos para odiar o reino sombrio. Eu também o odiava —suspirei, querendo deixar o passado para trás.—Eu entendo, mas isso não significa que eu goste —ele parou à minha frente, acariciando minha bochecha com sua mão fria.A intensidade de seus sentimentos sempre envolvia minha alma.—Queria saber para onde estou te levando? Venha, tenho uma surpresa que mandei buscar para você —e abriu a porta que dava para uma enorme biblioteca.Olhei, maravilhada, para as estantes gigantes que iam do chão ao teto. Parecia um labirinto.Os lustres pendentes iluminavam com sombras e luzes suaves, mas as cortinas estavam abertas, e, por uma enorme varanda, entrava também a luz branda do sol.Ali, de pé, havia um homem d
8 MESES DEPOIS...ALDRICEu lia os novos decretos do Reino Nocturne, sentado na biblioteca.Assim foi oficialmente proclamado o nome da fusão dos dois antigos reinos que agora governava.Eu, que não queria responsabilidades desde o início, acabei sendo o Rei de tudo. Mas, pela minha rainha e minha princesinha, eu era capaz de me prender ao que fosse necessário.Inclinei a cabeça e beijei os cabelos negros e macios da minha fêmea, que cochilava contra meu peito, deitada ao longo do sofá aconchegante.Coloquei os papéis de lado e desci minha mão para acariciar sua barriga já bem grande. O momento estava chegando, e a conexão com minha filha ficava cada vez mais forte.Assim que meus dedos tocaram a pele de Valeria, senti os movimentos dela sob minha mão, o que arrancou um sorriso do meu rosto."Minha linda filhotinha, em breve vou te conhecer. Papai está morrendo de vontade de te ver e te segurar nos braços."Projetei meu pensamento através do nosso vínculo, e os movimentos sob meus ded
ALDRIC—Não, você sempre é muito cuidadoso… —ela disse zombando de mim.—Valeria, eu estou preocupado, amor. Outro dia achei que você ia passar mal de tão ofegante que ficou.—É que aquela posição era muito desconfortável. Parecia que eu estava carregando toneladas de ferro na barriga —respondeu, devolvendo meus beijos e carinhos.—E quem foi que quis fazer aquela cena toda? —ri, lembrando o susto que levei por sempre acompanhar suas loucuras.—E você gostou, não negue —ela deu um tapa leve no meu braço, e só pude balançar a cabeça, derrotado. Eu amo essa mulher até a morte.—Vou pegar a bacia para te limpar…—Não —ela me parou, segurando minha mão.—Valeria…—Mais uma vez, vai, não seja ruim comigo. Você não vai satisfazer sua mulher cheia de desejo depois de carregar sua filhote por tantos meses?Ela baixou a mão e começou a acariciar meu membro, que parecia mais apaixonado por ela do que eu mesmo.Essa Selenia só estala os dedos e ele já está de pé em um segundo.Eu sei que são os