162. TEMOS UM VENCEDOR

NARRADORA

Enquanto ela fosse sua refém, Zarek não o atacaria; afinal, todos esses truques de controle do castelo eram tudo o que ele realmente podia fazer, já que continuava preso na masmorra mais oculta e perigosa.

De repente, os ouvidos sensíveis de Dante perceberam o assobio do ar e a magia mortal se dirigindo a ele; todos os seus instintos o ordenaram a se jogar no chão, e foi exatamente o que ele fez.

Ele se jogou no chão duro de ferro da ponte, segurando Celine nos braços.

Ela tremia e batia os dentes, os olhos fechados, cheios de umidade.

—Se continuar pressionando-a assim, vai transformá-la em uma idiota antes de poder chantagear Zarek —ele disse, levantando-se e deixando Celine recostada em um canto da ponte, longe das sombras escuras e bem perto dele.

—Prefiro fritar o cérebro dela do que deixar que você se beneficie dela —Merkall cuspiu sangue ao lado; ele estava ferido, e o cheiro de sangue pairava no ar.

Muitos de seus seguidores precisaram se sacrificar para lhe abrir um
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