LAVINIA“…não há esperança, é claro quem enfeitiçou o Rei…”“…maldit4 seja, o que ele viu naquela mulher tão comum…”“…desde o primeiro dia o Rei só teve relações íntimas com Rosemarie. Falei com as outras, nenhuma foi chamada aos aposentos de sua majestade…”Então Laziel não dormiu com nenhuma dessas outras lobas.Por que está usurpando o lugar do Rei Lobo?Com uma magia tão poderosa, não me surpreenderia se tivesse assassinado o verdadeiro monarca pra controlar o poder deste continente.Enquanto eu caminhava pro meu quarto, pensava em como falar com ele a sós e pedir respostas… SOBRE TUDO.Porém, ao chegar no quarto, encontrei um vestido escuro e lindo sobre a cama.Era bem mais grosseiro e atrasado do que os vestidos delicados do nosso reino, mas pra esse lugar, já era o melhor que se podia conseguir.Entre o tecido, havia um bilhete que peguei e abri.A caligrafia firme e elegante. Eu tinha certeza de que tinha sido ele quem escreveu.«Neste mundo diferente, com essas novas identi
LAVINIAÀ medida que nos aproximávamos, minhas mãos suavam cada vez mais.Meus olhos caíram para aqueles lábios sexy que apareciam sob a máscara.Sua pele branca, aquela mistura de beleza etérea e fera perigosa.—S-Sua Majestade —cumprimentei quando ficamos frente a frente, inclinando a cabeça e tentando controlar os batimentos do meu coração.—Srta. Rosemarie —estremeci ao ouvir sua voz profunda e magnética.Se eu ainda tinha alguma dúvida de que era o Laziel, ela acabou ali.Levantei o olhar para aquelas pupilas douradas que me encaravam, cheias de promessas sombrias.Minha mão foi segurada pela mão fria de Laziel.A outra passou pela minha cintura de forma possessiva e me puxou contra seu corpo mais alto.Meus seios colados ao seu peito rígido. Ele abaixou a cabeça até ficarmos a poucos centímetros.—Não fique nervosa, Lavinia, eu não vou te morder... ainda —sussurrou baixinho contra meus lábios, com um sorriso malicioso no canto da boca.Engoli seco, sentindo minha cabeça prestes
LAVINIAMeus olhos arregalados, mãos ainda esticadas, meus cabelos voando com o vento que passava apressado, assobiando nos meus ouvidos.Ele me olhava lá de cima, sumindo pouco a pouco da minha visão turva.—Laziel, porra! Para de brincar e desce com essa bunda agora mesmo! —o susto virou raiva, o medo de cair misturado com fúria.Uma risada brincalhona ecoou no vazio.Braços fortes me agarraram e senti o bater de asas.Fui segurada contra seu peito duro e vibrante, ele estava de bom humor, enquanto eu continuava xingando.—Sou mais velha que você! Para de…! —seus lábios se chocaram com os meus.O beijo profundo, a língua se enroscando na minha, os gemidos roucos, as mãos quentes rasgando o tecido do meu vestido até me deixar nua.Caí na escuridão mais profunda e o primeiro Nocturne me levou para seu mundo cheio de pecado e luxúria.Estávamos no topo de uma torre negra de aço, opressiva, com colunas afiadas como garras inclinadas para nós.Nuvens de tempestade nos cercavam, relâmpago
LAVINIASegurei os elos de ferro pendurados de algum lugar acima, os punhos escorregadios de suor, empinando a bunda com a boceta pulsando de excitação.Arfei ao sentir a ponta do pau dele se esfregar pra cima e pra baixo. Abri mais as pernas… Deusa, eu o desejava como nunca desejei ninguém.—Aahhh que grosso… sshhh… aahh… que delícia, bebê!Meu gemido se perdeu na tempestade que rugia ao nosso redor quando aquele pau enorme e quente me penetrou, me abrindo até um limite que me fazia suar.Minha boceta se contraía e se encharcava, engolindo ele com gula, implorando por mais abuso.—Laziel…—Lavinia… minha Lavinia…Meu cabelo foi puxado num punho, dominada por garras nas minhas ancas, seus rosnados no meu pescoço e aquele pau entrando em chamas até o fundo, uma e outra vez…Gemia e implorava por mais, meu corpo se movendo vigoroso pra frente e pra trás, as correntes balançando sobre minha cabeça, minha boceta gozando com aquela trepada ardente.Laziel me montou como um animal no cio… D
NARRADORAENQUANTO ISSO...Ainda longe da matilha real, Lyra, Drakkar e seu povo continuavam lutando para sobreviver.—Usem os remos! —gritou Drakkar para os outros guerreiros, seguindo as ordens de sua fêmea.—Não ergam a vela, o vento tá forte demais!Antes que Lyra pudesse avisar, a pele que servia de vela escapou das mãos de Lorenzo e foi levada pelo vento.Lyra já estava se arrependendo de ter cruzado aquele pedaço de mar só pra chegar mais rápido nas terras das Matilhas Altas.—Foi mal —disse Lorenzo, com a testa franzida, olhando com pesar o couro voando, enquanto suas mãos sangravam com os cortes da corda de cânhamo.Nana logo pegou ervas medicinais da sua bolsa pra ajudar.Agora ela era assistente de Lyra, como curandeira.Quando Drakkar pensava em como reagir, algo aconteceu e mudou tudo.—Que porra é essa?!Lyra ouviu o alvoroço dos lobos e olhou pra frente, vendo um navio muito mais elaborado que os troncos amarrados com cordas que eles tinham.—Quem são vocês e o que faze
NARRADORA—Sinto muito, mas por enquanto só posso oferecer essa cabana —William olhou para Drakkar e para a mulher de cabelos brancos chamativos ao seu lado.Ela parecia a curandeira daquele pequeno grupo.—Agradecemos muito sua ajuda —Lyra, que era mais diplomática que seu homem, foi quem respondeu.Ela sabia muito bem que o Beta os tinha tratado bem demais, e já imaginava o motivo.Apesar de William conversar com Drakkar, seus olhos não paravam de desviar para a pequena fêmea que ajudava a colocar os itens dentro da casa de madeira.Na verdade, para eles, já era uma construção nova e bem bonita.—O mercado abre pela manhã. Vou avisar os guardas do portão para que deixem vocês entrarem —William nem sabia como ainda conseguia manter uma conversa coerente.A brisa trazia aquele aroma de jasmim que deixava seu lobo babando.—Como podemos ver o seu curandeiro?—Nosso Sacerdote? —William franziu um pouco a testa—. Por que querem vê-lo?—Viemos por indicação de uma velha amiga, estamos pro
NARRADORA—Minha mãe o salvou e passaram por muitas coisas até se tornarem um casal e se reconhecerem —Lyra contou, indo direto ao ponto da história.—Meu pai tinha feridas muito profundas na alma, Nana, mas quando a pessoa certa apareceu, ele foi corajoso e se permitiu abrir o coração.Nana desviou o olhar de Lyra.Parecia que ela tinha descoberto seu segredo com o Beta.—Não deixe que experiências ruins te impeçam de ser feliz. Não se feche totalmente para o amor —Lyra suspirou.Já não podia fazer mais nada por Nana, só esperava que aquele macho fosse mesmo bom com ela.—Colha mais daquelas ervas pra mim. Preciso falar com Drakkar.—Espera…! —Nana tentou se levantar, mas Lyra já tinha dado as costas e desaparecia entre a vegetação.Ficou sozinha no meio da clareira… ou nem tão sozinha assim.Reina se levantou de repente, o nariz finalmente captando, entre tantas plantas, o aroma de pinho selvagem.Todo o corpo de Nana se tensionou, e ao ouvir passos se aproximando por trás, quis sai
NARRADORA—Não vou te obrigar a nada que você não queira. Não vou te tocar. É só pra nos conhecermos e conversarmos, Nana. Juro pela minha vida, jamais te faria mal.William disse olhando para a nuca dela, onde a cicatriz de uma mordida ainda não havia sumido por completo.Era brutal. Dava pra ver que tinha sido feita com selvageria. E de repente, ele sentiu tanto ódio pelo macho que a tinha machucado daquele jeito.Entendeu por que ela o rejeitava.Nana não respondeu, só começou a andar com a cabeça baixa, as mãos apertando forte a cesta de cipós.Mas por dentro, não estava nem um pouco tranquila como fingia, nem tão indiferente a William quanto queria parecer.Aquele macho grande e forte, como um urso protetor, tinha mexido com ela e com Reina.Mesmo assim, ela não pensava em ir a nenhum baile… mas isso mudaria mais tarde.—Chamamos vocês porque precisamos de ideias de como conseguir informações importantes da matilha —Lyra reuniu todos na parte de trás da cabana de madeira.Não era