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À medida que os últimos raios de sol mergulhavam no horizonte, o pomar abraçava mãe e filho num casulo de consolo partilhado. As maçãs, colhidas com amor e dor, testemunharam o pacto tácito entre uma mãe e seu filho amado – um pacto que se desenrolaria nas páginas do destino de um reino, escrito pela mão do sacrifício de uma mãe.

Circe falou com uma ternura que mascarou o peso do seu sacrifício iminente. Ela segurou Vidar com o braço estendido, olhando em seus olhos inocentes com uma mistura de amor e tristeza. As sombras do crepúsculo lançaram um abraço suave sobre o pomar enquanto suas palavras permaneciam no ar.

"O amor machuca e destrói, meu filho. Eu protegerei você da dor do amor", ela sussurrou, sua voz uma melodia frágil na quietude do pomar.

O instinto de mãe, alimentado por um desejo desesperado de proteger seu filho das reviravoltas cruéis do destino, ressoou em suas palavras.

Vidar, em sua inocência juvenil, simplesmente assentiu, como se sentisse a gravidade por trás das
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