"Eu sinto você", ele disse, sua voz era um sussurro baixo e ressonante que pairava no ar carregado. "O tempo todo."

Seus olhos encontraram os meus e, naquele olhar intenso, senti uma estranha mistura de medo e vulnerabilidade. Era como se os segredos que eu achava bem escondidos tivessem sido revelados sob o escrutínio de seus olhos penetrantes.

As palavras de Vidar permaneceram no ar, e o silêncio carregado que se seguiu falou muito. As velas bruxuleantes pregavam peças nas sombras, amplificando a tensão no corredor.

À medida que o vento lá fora se intensificava, uma rajada entrou furtivamente pela porta entreaberta, fazendo com que as velas piscassem de forma irregular.

Pude sentir a intensidade do olhar de Vidar, seus olhos revelando uma emoção que parecia oscilar entre a preocupação e algo mais profundo.

"Eu não queria... espionar", gaguejei, a vulnerabilidade em minha voz refletindo as sombras dançando ao nosso redor.

A expressão de Vidar suavizou-se, seus olhos refletiram moment