Isabella HayesA paciência para secar meu cabelo estava em um nível baixo. Muito baixo. Passava a escova com uma agressividade que duvido que meu cabelo irá sobreviver sem danos algum. Mal consegui secar metade do cabelo quando a companhia tocou. Vou até a porta não importando com o estado deplorável que estou, não precisa estar bonita para xingar uma pessoa que apertava a campainha toda hora e eu torcia para o dedo da pessoa cair. Esse é o meu nível de irritação.— Porque não vai apertar a campainha da sua… — Parei de falar vendo Dean com uma cesta de chocolate na marca Snickers, meu favorito.— Me diz que ainda é o seu favorito… — Franzi a testa. — Eu mesmo montei a cesta, cada detalhezinho.A cesta tinha vários sabores da marca Snickers, um laço na parte de cima e tinha até corações de papel colados na cesta. Peguei a cesta de sua mão e fechei a porta.— Isabella! — Dean me grita.Sorri para minha cesta, pegando um para comer. Podia já senti o cheirinho e o gosto, minha boca em d’
Dean SuttonMe esquivei de Emily quando senti seu beijo no canto da minha boca. Emily me pede desculpa repetidamente, sorrir para aliviar o clima e disse estar tudo bem. Cadê a Isabella? Será que ela está sentindo dor de barriga para demorar tanto assim? Simon ficou bem empolgado ao saber que Emily e eu nos conhecemos, empolgado até demais e acredito que já tenha bebido um pouco. Sua esposa tentava conter a risada exagerada do seu marido.— Tio, não é para tanto. — Emily fica sem graça. — Dean e eu estudamos juntos, apenas. — Ela me olhou. — Não é?Me perdi em seu olhar por alguns segundos, como não olhar para essa mulher e não lembrar do passado? Foi bom e marcante. Droga, cadê a Isabella?— Sim. — Olhei para Simon. — Emily foi uma ótima aluna, tenho certeza que teria sido uma ótima arquiteta.Emily me abraçou e passei meu braço por cima do seu ombro, olhando ao redor a procura de Isabella. O que vejo não me agrada, Alexandro conversava com Isabella em um corretor. Ele pegou em sua m
Dean SuttonHoje faz dois dias que não falo com a Isabella, não diretamente. Trocamos algumas mensagens e o trabalho também não deixou que nos encontrássemos, mesmo que estejamos trabalhando no mesmo projeto. Isabella precisou encontrar com algumas parcerias e fazer o ensaio fotográfico deles, além de documentar tudo. A pouca conversa que tivemos não falamos sobre o sexo sem proteção em uma sala de trabalho. No dia a Isabella apenas disse que poderia ficar tranquilo porque ela toma os remédios e também não gozei dentro. Quando saímos daquela sala foi como se nada tivesse acontecido, ficamos mais uma hora na festa e fomos embora cada um para seu apartamento e indo dormir. Foi uma coisa de momento e não perderemos a amizade por conta disso e muito menos deixaremos de continuar essa nossa mentirinha que salvará nosso Natal. Sentia uma dor nos ombros e achei melhor terminar o trabalho em casa. Sair do levantou mexendo no meu celular indo até o meu carro, a notificação da mensagem da Isa
Isabella HayesChegamos a Greenport, Vila em Long Island, Nova York. Respirei fundo, enchendo meus pulmões. Nossa primeira parada seria na fazendo dos meus pais. Empolgada? Não estou. Dean veio o caminho todo me acalmando e dizendo que tudo daria certo. Pensar em como seria era uma coisa, agora teremos que colocar em prática e viver esse momento.— Dean…— Isabella, relaxa! — Segurou minha mão. — Já estamos aqui, não tem como voltar.Estamos de frente para o grande casarão.— Acho que já vi alguém na janela. — E fiquei mais nervosa.— Pode ser um dos empregados. — Dean me puxa em direção à casa.Com passos relutantes vou atrás dele, Dean está certo, agora não tem volta. Quando levantei a mão para apertar a campainha, a porta se abre. A mulher dona de lindos cachos loiros e um sorriso enorme apareceu, minha mãe me puxou para um abraço apertado e mesmo começando a ficar sem ar retribui o abraço. Dana Hayes, minha mãe, é casada há mais de 40 anos com meu pai, o Félix Hayes. Dona de um c
Isabella HayesNão demorou muito para a casa ficar cheia, Félix tratou logo de avisar meus irmãos e sua família que estávamos aqui. Não era surpresa alguma que as crianças gostassem de ficar pela fazenda, muito espaço para brincar e se divertir. Minhas cunhadas também trabalhavam na fazenda com seus maridos, Félix conseguiu convencer toda a família a trabalhar nesse império. Sou a única desgarrada.Os gêmeos estavam sentados, cada um do meu lado, não deixando que Dean ficasse perto de mim. Às vezes os dois pequenos mandavam a língua para Dean, e Dean fazia o mesmo. Três crianças! Os filhos de John são mais velhos, um menino de 13 anos e uma menina de oito anos. Os gêmeos têm quatro anos.Não sou mais presente da família e minhas cunhadas fizeram questão de me atualizar sobre os acontecimentos daqui.— Seu irmão continua um cabeça de vento. — Letícia olha para Anthony, os homens estão no outro lado da sala conversando. — Só não esquece a cabeça, porque é grudada no pescoço.Rimos. Letí
Dean SuttonConseguimos sobreviver a família Hayes, Isabella quase jogou tudo pelo ar no primeiro estante. Mas seguirmos firmes, a minha única preocupação daquela família é uma: John Hayes. Não importa se Isabella quis fazer parte dessa mentiram para ele, será como se estivesse usando sua irmã. Isabella não é uma mulher-frágil, mas é assim que ele ver sua irmã mais nova.Prevejo uma briga entre esses dois, o que vem mais um problema. Vamos por parte! Agora é minha família que lidaremos.— De 0 a 10 qual são as chances de sobrevivermos a família Sutton? — Isabella caminha ao meu lado, parecia está mais tranquila.&m
Dean Sutton— Sobrevivemos a primeira noite. — Puxei a coberta e deitei ao lado da Isabella.Estamos na casa de seus pais. A ideia de cada um dormi na casa de sua família parecia ser boa para ambas e nunca pensamos que seria estranho para nossa família. Parando para pensar agora realmente não seria certo, estamos fingindo ser casal e estamos nos comportando como solteiros.— Esse dia foi mais longo que o normal ou foi impressão minha? — Isabella deixa o livro que estava lendo de lado. — Mas em compensação na casa dos seus pais foi mais tranquilo.Muito mais. John ainda é minha preocupação, mas foi bom ver Isabella mais calma e interagindo mais quando estávamos com a minha família. Isabella faz uma leve careta— O que foi?Ela coloca o livro em cima da pequena mesa de cabeceira e se vira para mim.— Não ficamos tão próximos como ficávamos lá em Nova York, será que…— Não vão desconfiar de nada. — A interrompi. — Podem considerar também que estávamos tímidos, já pensou por esse lado? No
Isabella HayesGreenport é enriquecida por suas variadas praias e parques, vinícolas premiadas, seus museus, fazendas de ostras, flores e produtos orgânicos e os faróis históricos que podem ser visitados de barco. São uma das coisas que me encanta nesse lugar, a cada clique é como se visse uma paisagem nova.Já fiz uma exposição com as minhas fotos tiradas da paisagem que Greenport pode proporcionar. — É tão lindo ver o sorriso em seu rosto a cada foto tirada. — Abaixei minha câmera em minhas mãos, olhando para Dana. — Faz com que nos apaixonamos, mas por esse lugar e por você. Sorri para minha mãe e beijei a sua bochecha.— Não importa para onde vá, sempre serei apaixonada por esse lugar. — Confessei.Estamos passeando pela cidade e fazendo compras, já nos perdemos das minhas cunhadas. Talvez essa seja a terceira vez que acontece.— Isabella Hayes? — Ouvir alguém me chamar, virei meu rosto em direção à voz. — Ai meu deus! É você mesmo?— Fannie? — Fiquei incerta se era realmente el