RICARDO EVANS

A sensação era prazerosa ao ver o quanto a mulher a minha frente estava assustada. Ela parecia um animal indefeso diante de um tigre faminto, que a qualquer momento, poderia atacar, não a dando tempo de defesa alguma.

Silêncio!

Este predominou por alguns segundos, até que suas feições mudaram, eu podia ver um lampejo de fúria dentro dos seus olhos magníficos.

— Cadê a Mel? — o som de sua voz estava alterado. Dou alguns passos a frente, me agacho ficando frente a frente com a maldita feiticeira.

— Por enquanto, ela está bem — digo e levo uma de minhas mãos até o seu belo rosto, deslizando-a pela sua pele macia.

— Se afaste de mim, eu tenho nojo de você.

A desgraçada acabou fazendo a raiva crescer dentro de mim e diante de suas palavras, o barulho do primeiro tapa ressoou forte no espaço, em seguida, o estrondo do segundo fez seu pescoço girar devido o impacto ser muito forte. Possuído pela ira ao lembrar que ela esteve por tantas vezes debaixo daquele maldito,