George olhou para Cris que estava do outro lado da sala, perto da escrevente que digitava a declaração.
- Eu estava dentro do quarto quando o doutor Gilberto deu a notícia para Marlene. Ela ficou furiosa e pediu que ele não contasse para a filha. Pois ela tinha outros planos.
- E que planos seriam esse? Fazer com que ela tirasse a criança?
- Não sei qual seria esse plano... Mas sim, poderia fazer isso ou até pior.
- Qual pior?
Quis saber o delegado.
- Matá-la, por exemplo. Ela não. Mas com certeza mandaria alguém.
- Certo! Mas uma coisa que não entendi senhor Roberto: Porque ela não gostou de saber que a filha estava grávida?
Ele viu quando o rapaz mudou de atitude. Agora ele estava triste e preocupado.
- Porque o pai da criança é o noivo dela, o Oscar.
George sabia que aquele caso s
Além dele, o pai de Fabiane também se encontrava lá.E George não podia esperar para ver a reação dos três.- Eu vim aqui antes da nossa conversa na delegacia.Oscar olhou para ele e perguntou:- Mas está acontecendo alguma coisa Delegado George? Sabe que todos nós aqui nessa sala estamos dispostos a ajudar naquilo que for possível.- Sim, tenho certeza disso. Mas eu queria conversar com vocês dois, num outro ambiente, extra oficial...O pai dele se aproximou e sentou a sua frente com cara de poucos amigos.- O senhor sabe que o Oscar é advogado e se isso for um interrogatório ele poderá...- Não, ele não poderá nada... Pois ele também é suspeito!Todos ficaram em silêncio e assustados com o que acabaram de ouvir:- Suspeito?- Sim, senhor Oscar. O senhor é o princi
Oscar abraçava uma chorosa Fabiane.Ela havia vomitado mais e agora fraca chorava em seus braços.Ele falava palavras carinhosas em seu ouvido.Ela esperava um filho seu.Uma criança viria para aquele mundo no meio de uma tempestade que a própria avó criara.- Foi você que a matou?Ele não esperava ouvir aquela pergunta.Segurou seu queixo e a forçou olha-lo nos olhos:- Eu não matei sua mãe. Naquela noite eu e Juan fomos atrás de provas que ligasse Marlene ao juiz... Deixei meu celular no carro e só vi suas ligações de madrugada, quase na mesma hora que soube da morte dela... Essa é a verdade e preciso que acredite em mim!Ela encostou a cabeça em seu peito chorando.- Eu acredito meu amor! Mas será que irão acreditar em você? E se as provas que eles colherem...- Não pe
Houve-se um silêncio.Notava-se que ele remoía aquela pergunta.- Eu a odiava. Mas quando eu a via, ficava perdido. Ela era uma tentação em pessoa e por mais que tentasse ser indiferente, às vezes perdia a batalha.George o entendia perfeitamente.Olhou discretamente para Cris que assistia a tudo ao lado da escrevente.- Qual foi a última vez que o senhor viu a vítima?- Esse dia. Depois não a vi mais. Eu tinha tanta raiva dela que temia machucá-la.Ele ponderou o que havia falado, mas essa era a verdade.Depois que ele entregou os documentos da casa sentiu-se traído de novo, dessa vez de uma forma mais humilhante, pois ela não foi lá atrás dele, mas para conseguir algo. E quando soube que ela havia vendido a casa, teve que ter muita força para não ir lá e acabar com ela.- O senhor d
Ele se perguntava isso também. Mas sabia que deveria ser pra ela uma espécie de jogo. Onde ele era a caça e o troféu.Enquanto explicava para o delegado sua teoria, viu o quanto toda aquela história era absurda!- E quando o senhor e a filha da vítima se conheceram?- Meu amigo também trabalha como motorista de aplicativo. Ele quer abrir uma cooperativa. Mas a esposa dele teve bebê e ele pediu que eu ficasse em seu lugar. Na verdade, ele me desafiou, disse que eu não suportaria uma hora dirigindo.- E foi nessa noite que o senhor a conheceu? E não sabia que ela era filha de sua noiva...Ele suspirou irritado! Marlene nem de longe fora sua noiva!- Ela não era minha noiva de verdade Delegado Lima. A gente não tinha quase contato. Pra mim ficou bem claro que eu só teria que comparecer com ela em almoços, conferência etc. Compare
George aguardou a escrevente sair da sala para pedir a Cris:- Precisamos ir ao apartamento da vítima. Quero ver algumas coisas. Você vem comigo?- Tenho que ir não é? É meu trabalho...Ele não disse nada.Ela estava zangada e ele nem poderia culpá-la.- Olha Cris, me perdoe pelo que falei antes... Eu realmente não quis ofendê-la ou...- Fica tranquilo chefe! Eu deveria ter acreditado quando disse que não era mais pra gente falar sobre isso... O senhor deixou bem claro quais eram suas intenções...- Cris...- Vamos! Eu não quero falar sobre isso... Além do mais hoje não vou poder ficar trabalhando até mais tarde. Então quanto antes formos, melhor... Diferente do senhor, eu quero ter uma vida, fora daqui.E saiu da sala, deixando George pensativo e angustiado. Ele não podia reclamar de
Oscar beijava e lambia os bicos de seus seios, maravilhado com a resposta de cada um deles.Fabiane gemia e louca para que ele avançasse ainda mais. Ele riu e perguntou:- Você está com pressa mulher? Calma...Sua voz era um misto de prazer e luxúria.Ele a levantou no colo e foi para o quarto, sem interromper os beijos na sua boca.Quando a depositou na cama, Fabiane quis abrir sua calça, mas ele disse com voz rouca:- Não, ainda não...Ela fechou os olhos quando sentiu sua boca tocar seu pé esquerdo e subindo numa carícia torturante.- Eu sei o que você quer...Ele gemia, vendo-a se contorcer de prazer.Oscar chegou até a parte mais úmida de seu corpo e a provocou com lentas carícias que iam aumentando quando sentia que ela estava a ponto de enlouquecer.Ele saiu da cama e ela olhava, confusa.Com
Ela beijou seu peito feliz da vida.Ele segurou seu rosto e ela as beijou olhando firme dentro dos olhos dele. Viu amor e desejo.- Eu não sabia lidar com isso. Não queria perdê-la, mas também tinha medo de você viver essa minha vida, ao meu lado e não aguentar.- Essa sua vida é idêntica a minha! Eu amo nossa profissão...- Sim, eu sei! Mas eu tinha medo.Eles se beijaram de novo. Dessa vez com paixão. Sentindo que não poderia mais se conter ele disse em seu ouvido.- Esse sofá é bem pequeno para nós dois!Cristiana o olhou cheio de desejo e maliciosa sussurrou em seu ouvido:- Você trouxe as algemas chefe?George a olhou, espantado, mas depois sua aparência se tornou quase que selvagem.- Sim está no meu paletó...Ela o beijou, cheia de lascívia, suas mãos pe
Stela olhou para eles com raiva.- É claro que ela sabia! Marlene armou aquilo tudo. Começou a chorar e dizer para as clientes que ela não sabia de nada e que havia me pedido pra não fazer isso... Todo mundo acreditou nela, afinal Marlene Costa é a famosa socialite. Eu não entendia o que estava acontecendo e só depois que a polícia chegou que fui entender a gravidade da situação.- Ela roubou todo dinheiro?Quis saber Cristiana sem acreditar em tudo que ouvia. A cada dia que passava ela tinha certeza que Marlene Costa era um ser desprezível.- Todo dinheiro... E até hoje eu não sei o que ela fez com as mercadorias. Acredito que tenha vendido no mercado negro.- E o que aconteceu depois?Stela deu um sorriso triste, as lembranças daquele dia vindo a sua mente:- Ela me expulsou do atelier, como seu eu fosse um verme, um cão! Perdi t