Houve-se um silêncio.
Notava-se que ele remoía aquela pergunta.
- Eu a odiava. Mas quando eu a via, ficava perdido. Ela era uma tentação em pessoa e por mais que tentasse ser indiferente, às vezes perdia a batalha.
George o entendia perfeitamente.
Olhou discretamente para Cris que assistia a tudo ao lado da escrevente.
- Qual foi a última vez que o senhor viu a vítima?
- Esse dia. Depois não a vi mais. Eu tinha tanta raiva dela que temia machucá-la.
Ele ponderou o que havia falado, mas essa era a verdade.
Depois que ele entregou os documentos da casa sentiu-se traído de novo, dessa vez de uma forma mais humilhante, pois ela não foi lá atrás dele, mas para conseguir algo. E quando soube que ela havia vendido a casa, teve que ter muita força para não ir lá e acabar com ela.
- O senhor d
Ele se perguntava isso também. Mas sabia que deveria ser pra ela uma espécie de jogo. Onde ele era a caça e o troféu.Enquanto explicava para o delegado sua teoria, viu o quanto toda aquela história era absurda!- E quando o senhor e a filha da vítima se conheceram?- Meu amigo também trabalha como motorista de aplicativo. Ele quer abrir uma cooperativa. Mas a esposa dele teve bebê e ele pediu que eu ficasse em seu lugar. Na verdade, ele me desafiou, disse que eu não suportaria uma hora dirigindo.- E foi nessa noite que o senhor a conheceu? E não sabia que ela era filha de sua noiva...Ele suspirou irritado! Marlene nem de longe fora sua noiva!- Ela não era minha noiva de verdade Delegado Lima. A gente não tinha quase contato. Pra mim ficou bem claro que eu só teria que comparecer com ela em almoços, conferência etc. Compare
George aguardou a escrevente sair da sala para pedir a Cris:- Precisamos ir ao apartamento da vítima. Quero ver algumas coisas. Você vem comigo?- Tenho que ir não é? É meu trabalho...Ele não disse nada.Ela estava zangada e ele nem poderia culpá-la.- Olha Cris, me perdoe pelo que falei antes... Eu realmente não quis ofendê-la ou...- Fica tranquilo chefe! Eu deveria ter acreditado quando disse que não era mais pra gente falar sobre isso... O senhor deixou bem claro quais eram suas intenções...- Cris...- Vamos! Eu não quero falar sobre isso... Além do mais hoje não vou poder ficar trabalhando até mais tarde. Então quanto antes formos, melhor... Diferente do senhor, eu quero ter uma vida, fora daqui.E saiu da sala, deixando George pensativo e angustiado. Ele não podia reclamar de
Oscar beijava e lambia os bicos de seus seios, maravilhado com a resposta de cada um deles.Fabiane gemia e louca para que ele avançasse ainda mais. Ele riu e perguntou:- Você está com pressa mulher? Calma...Sua voz era um misto de prazer e luxúria.Ele a levantou no colo e foi para o quarto, sem interromper os beijos na sua boca.Quando a depositou na cama, Fabiane quis abrir sua calça, mas ele disse com voz rouca:- Não, ainda não...Ela fechou os olhos quando sentiu sua boca tocar seu pé esquerdo e subindo numa carícia torturante.- Eu sei o que você quer...Ele gemia, vendo-a se contorcer de prazer.Oscar chegou até a parte mais úmida de seu corpo e a provocou com lentas carícias que iam aumentando quando sentia que ela estava a ponto de enlouquecer.Ele saiu da cama e ela olhava, confusa.Com
Ela beijou seu peito feliz da vida.Ele segurou seu rosto e ela as beijou olhando firme dentro dos olhos dele. Viu amor e desejo.- Eu não sabia lidar com isso. Não queria perdê-la, mas também tinha medo de você viver essa minha vida, ao meu lado e não aguentar.- Essa sua vida é idêntica a minha! Eu amo nossa profissão...- Sim, eu sei! Mas eu tinha medo.Eles se beijaram de novo. Dessa vez com paixão. Sentindo que não poderia mais se conter ele disse em seu ouvido.- Esse sofá é bem pequeno para nós dois!Cristiana o olhou cheio de desejo e maliciosa sussurrou em seu ouvido:- Você trouxe as algemas chefe?George a olhou, espantado, mas depois sua aparência se tornou quase que selvagem.- Sim está no meu paletó...Ela o beijou, cheia de lascívia, suas mãos pe
Stela olhou para eles com raiva.- É claro que ela sabia! Marlene armou aquilo tudo. Começou a chorar e dizer para as clientes que ela não sabia de nada e que havia me pedido pra não fazer isso... Todo mundo acreditou nela, afinal Marlene Costa é a famosa socialite. Eu não entendia o que estava acontecendo e só depois que a polícia chegou que fui entender a gravidade da situação.- Ela roubou todo dinheiro?Quis saber Cristiana sem acreditar em tudo que ouvia. A cada dia que passava ela tinha certeza que Marlene Costa era um ser desprezível.- Todo dinheiro... E até hoje eu não sei o que ela fez com as mercadorias. Acredito que tenha vendido no mercado negro.- E o que aconteceu depois?Stela deu um sorriso triste, as lembranças daquele dia vindo a sua mente:- Ela me expulsou do atelier, como seu eu fosse um verme, um cão! Perdi t
Robby havia sido colocado numa cela, sozinho e apesar de estar preso sentia-se seguro. Não ter contato com outros prisioneiros lhe dava essa sensação de que poderia ainda ter esperança. Seu advogado chegou e pediu que falasse a sós com ele.- Você chegou a assinar algum documento?- Não... Desde que cheguei tenho sido muito bem tratado afinal... Não entendo!O advogado o olhou e comentou:- A faca que foi usada para o crime tinha suas digitais.O outro arregalou os olhos:- Claro! Eu que preparei o jantar dela. Eu que peguei os talheres... Fui o último a estar com ela, quando levei o jantar...- É... Eu acredito! Mas teremos que provar que você não usou a faca!- Meu Deus Marcelo! E como vou provar isso?Ele começou a entrar em pânico de verdade.- Calma! Vamos achar uma maneira...Osca
Stela suspirou fundo e ia se levantar, quando ouviu:- Sabe onde nós achamos esse modelo pela primeira vez? Numa loja de suvenir quando estávamos indo para sua casa e depois, coincidentemente na sua casa!- Como o senhor disse coincidência!- Eu sabia que a senhora diria isso! Por isso decidimos ir à Pousada Lírios!A porta da delegacia abriu e entrou a assistente dele acompanhada de uma mulher sorridente.Ela sentou a convite do delegado. Stela não sabia dizer quem seria aquela mulher, sem entender virou para George pedindo:- Delegado, eu não sei o que está acontecendo, nem quero saber... Meu advogado entrará em contato com o senhor e explique-se com ele!George virou para a mulher que assistia a tudo sem entender nada.- A senhora conhece essa moça?Stela olhou para ela sem reconhecê-la. Nunca havia visto em sua vida!- Nun
George e Cristiana se entreolharam.Caso resolvido!Cristiana sentou ao seu lado no carro, com o sangue correndo tão rápido que podia sentir seu coração aos saltos.George, no entanto parecia calmo e compenetrado.- Eu posso trabalhar anos como delegado, mas cada caso eu fico mais e mais impressionado com a mente humana...- George, o que você fará? Dará voz de prisão para ela?Ele a olhou e segurou suas mãos geladas. A beijou e as colocou sobre sua coxa.O corpo dele era quente e ela deixou sua mão pousada ali, era tão íntimo e acolhedor que acalmou-se inexplicavelmente.- Farei diferente! Irei prender o filho dela.Cristiana pareceu confusa e ele explicou:- Quero desestabilizá-la! Quero ver o que ela fará quando souber da prisão do filho.- Entendi! Vamos lá ent&atild