— E estou gostando de ser mimada por esses homens.— Estou vendo sua felicidade. - Ambas sorriram fazendo os homens revirarem os olhos — E você… Jin? - O homem lhe olhou — Como está se sentindo com a Lua cheia? Deveria ter alguns lobos te guardando, você pode se descontrolar.— Para sua informação, o meu irmão já é o suficiente - Avisou e subiu uma das mangas de sua camisa mostrando o quanto estava arrepiado. A lua cheia pegava a todos de uma maneira diferente — E olhem para isso? Estou meio desesperado? Claro. Mas eu não posso fazer nada porque ela não está por perto. Não sinto cheiro nem escuto a batida de seu coração. Eu sei que ela não esta bem aqui ao meu lado, por isso estou controlado.— Essa seria o que? A primeira Lua cheia que passaria ao lado dela? - Ele assentiu e os outros riram — Mas eu tenho certeza que você aproveitou bastante antes de tudo acontecer.— É, aproveitamos. - Disse sorridente, porque se lembrar dos momentos que passou ao lado dela era pedir para sorrir com
O que seria de um amanhecer se não houvesse sol?O que seria do calor se não fosse à luz que ilumina cada cantinho exposto do mundo?Cada um tem seu jeito de gostar do amanhecer; uns preferem uma chuva grossa que caia ao acordar e quando já for voltar para a cama a noite, ainda esteja caindo sem parar as gotas molhadas inundando acima da terra.Já outros, preferem os raios solares invadindo a terra na esperança de dar calor e luz para o mundo, e claro, cultivo a qualquer planta viva. Nem de água viva só uma flor.E falando em flor, Lívia foi uma das primeiras a acordar naquela casa. O teto de seu quarto ainda era o mesmo que se lembrava. Na semana de seu casamento ela fez de tudo para levar suas coisas para a casa nova que ainda não estava pronta na época, mas ficaria em breve e não pretendia mais voltar para a casa dos seus pais. Talvez Jin tivesse razão, não jogaria os esforços que fez ao lado de seu marido fora. Tinha que viver aquilo, nem que fosse ao lado dos amigos apenas para s
— Estou nervosa. - Ela confessou. Os olhos grandes azuis vagavam por toda a sala do hospital. A luz branca combinava com os tons claros demais do lugar e todo o cheiro de álcool. Respirou fundo mantendo a calma, começava a tremer dos pés a cabeça. Ela deveria ser uma loba cheia de vigor e feroz, mas tudo que conseguia no momento era sofrer pelo desespero de ouvir qualquer coisa vinda de seu bebê. — Riki, eu estou nervosa.— Nervosa? - Riki voltou da janela parando ao lado da cama que Livia se encontrava deitada, os olhos avermelhados, os cabelos arrumados em um coque. Estava perfeita para qualquer coisa que viesse inclusive ver seu bebê. — Você escuta o coração dele várias vezes todos os dias, o tempo todo. Sabe que ele está bem e mesmo assim está nervosa? Livia, você é uma loba. - Afirmou olhando por cima do ombro e vendo Jin mexendo em tudo que podia dentro daquela pequena sala branca.Estava agoniado. Não gostava de lugares fechados, o cheiro de álcool piorava tudo que tinha dentro
— Yan?— Riki? - O beta levantou olhando atentamente para o homem do outro lado, escutou os grunhidos dos outros se aproximando, levantou o olhar para cima buscando pelo colega que conhecia o cheiro. Luhan parou de imediato ao encontrar o Beta. Logo os outros se aproximaram o suficiente para notarem que era Yan quem estava ali e não um intruso. — O que está acontecendo aqui?— Estamos fazendo a ronda. Ficamos com a parte de trás da floresta ao oeste da cidade - Riki se aproximou mais vendo o ruivo levantar de vez olhando de um para o outro até fixar no Iakisamoto que ia devagar, como se esperasse mais que aquele olhar. — Está sozinho? Onde estão os outros?— Os outros? Ou o seu marido? - Yan riu de canto fazendo o outro revirar os olhos, e o resto do pessoal se dissipar buscando pelos demais. — Tudo bem, eu não posso falar agora, mas estão vindo, só espere - Tentou ir, mas não conseguiu passar pelo moreno.— Eu quero mais detalhes.— Riki, pelo amor dos deuses… Estou a quatro luas-che
Seus olhos piscaram rapidamente sem entender nada para logo crescerem, deu um passo à frente sem acreditar. Abriu a porta de uma vez ainda sem confiar no que via, mas era ele, o homem alto de longos cabelos negros, o olhar frio e os lábios crispados. Aquele era o seu Alpha.— Raiden - Murmurou o nome do homem, o que fez sua mãe correr para a porta também precisava ver aquilo com seus próprios olhos. E de fato. — Raiden? - Chamou, podia ser um sonho. Mas ele sorriu.— Ah meus deuses - Iori cobriu os lábios deixando que as lágrimas caíssem. Ninguém sabia o quanto ela era grata a aquele homem. Ele era um pai para si. Akira apareceu já do lado de fora, ele sentiu o cheiro de longe, mas veio andando de onde estava, porque não queria se enganar. Mas ali estava seu pai novamente.Atrás dele surgiu Emelly com um sorriso no rosto, caminhou até seu namorado segurando-lhe a mão, o que foi uma surpresa para os outros que assistiam de longe.Da floresta também surgiu Yuri e não parou. Estava morre
A notícia de que sua marcava estava de volta o fez estremecer.Saber que ela estava tão perto, e ao mesmo tempo longe de seu corpo lhe deu mais coragem para correr até a fazenda de Talissa Sandrezes. Porque de todos os lugares onde ela poderia ir, somente lá lhe daria paz. Não era a primeira vez que Aurora Romero demonstrava aquele tipo de amor e sentimentos pelo irmão. Adrian foi o seu único familiar em que ela podia confiar. E a última vez que o viu, estava jogado no chão duro entre a vida e a morte. A Alpha havia deixando uma ordem bem direta para todos que ficaram, e deve ter sido duro não saber que tinham lhe obedecido como tal.Bom, não completamente. Todo mundo obedeceu ao ponto de correr atrás daquela mulher, e ir o mais longe que podia, contudo, Anabela tinha tomando seu chá de sumiço e simplesmente evaporado da face da terra, mas uma hora ou outra, eles achariam Anabela Romero, e fariam questão de mata-la depois de um longo tempo de tortura.Quando Jin chegou a grande fazend
A notícia de que o grupo que saiu correndo atrás da Alpha estava para chegar havia se espalhado mais rápido do que a de que eles já tinham chegado. Quando os pais de Mika ficaram sabendo, a mesa do café estava farda e pronta para que eles descessem e comesse, mas nada os fez ficar parados quando descobriram que sua única filha tinha voltado. Todos naquela cidade poderiam o chamar do que quisesse, mas eles tinham certeza de que tudo que fizeram, foi para o bem da sua filha. Nenhum pai na face da terra, humano ou do mundo sobrenatural, entregaria sua única filha tão nova, nas mãos de um homem que já tinha mais da metade sua vida e havia conhecido pessoas por todo o mundo. Quando chegaram à casa de Aurora, as pessoas já comemoravam a volta daqueles, mas nem todos estavam tão animados assim, contudo, Mika estava sentada em uma das cadeiras comendo tudo que via pela frente, foram dias e noites dentro de mata e floresta e por muitas vezes não tinha nada decente para comer. Seu único confort
O dia mal tinha amanhecido naquela segunda-feira quando Aurora sentou na cadeira da cozinha levando sua xícara de café quente até os lábios para saborear o sabor mais gostoso que já tinha sentido. Era bom está de volta em casa, de sentar ali e saber que em breve teria que ir para a escola, mas não naquela semana e nem sabia se voltaria mesmo.Aquele lugar não parecia mais como um lar, mas ele voltaria a ser. Roger apareceu também, desceu as escadas vendo-a de longe. Sua alma parecia está extremamente calma, nada de ruim acontecia. Encararam-se por alguns minutos e Aurora sorriu deixando a xícara de volta á mesa.— Sabia que eu poderia pagar um lugar para morar? - Se serviu de café também e sentou em frente à Alpha.— Eu não quero que vá embora. Eu não quero ficar sozinha. - Avisou desfazendo um pequeno sorriso — Você sabia que eu pedi o Jin em casamento?— E ele aceitou? Tão cedo da vida já se amarrando.— Está falando mesmo do Jin? Ou da Mika que tem a mesma idade? Ah pelo amor - Os