“Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio e eis que a verdade se me revela.”
Albert Einstein.
Surgiram no meio da sala, bem às costas de alguém.
Valdo, que cuidava das plantas e mantinha a casa limpa para o amigo, virou-se ao ouvir um ruido atrás de si. Como não esperava ver Igor e
“O amor não se vê com os olhos, mas com o coração.”William Shakespeare.Há muito que Eduarda tinha ficado livre da influência do seu algoz, mas precisava de fingir porque ele era demasiado poderoso e perigoso. Paciente, treinava a sua magia sozinha, em segredo, aprimorando os dons do jeito que podia e conseguia. Descobriu logo no início que Samuel jogava nela uma toxina violenta que a mataria se ficasse muito tempo longe da sua
“Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está visível.”Sun Tzu.Uma fenda estreita apareceu no meio do nada em um canto cercado de árvores do parque da Redenção1, em Porto Alegre. Do outro lado, via-se uma ci
“Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal.”Niccolò Machiavelli.Aquele mundo era o oposto do primeiro. Tratava-se de um deserto escaldante, com uma atmosfera pobre em oxigênio, muito seca e com um cheiro horroroso por ter uma pequena concentração de ácido sulfídrico na sua composição, o que dava a sensaç&atild
“Lembre-se que, da conduta de cada um, depende o destino de todos.”Alexandre o grande.No pequeno prédio, que brilhava em diversas cores, Eduarda aguardava sentada em uma cadeira simples e nada no Universo poderia tirar a moça daquele recinto. Os olhos, inchados e vermelhos, estavam carregados de tristeza, apáticos, mostrando o cansaço de uma longa vigília, mas nada de lágrimas porque já não as havia para verter. Foram dias cho
“Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.”Mahatma Gandhi.Mia estava de frente para a janela, na sua sala do prédio das ciências, o edifício piramidal que, para aquele povo, representava o conhecimento. Olhou para a grande árvore em frente à praça e lembrou-se logo do visitante que recebeu quase dois milênios antes. Pensava se ele teria conseguido resolver o seu problema
“Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.”René Descartes.Ele corria desesperado, com a respiração ofegante e os pulmões queimando. Passo após passo, martelando o chão no mesmo ritmo frenético do coração, avançava alucinado mata adentro, perdido, mas sem a menor intenção de parar. Não era capaz de ouvir nada e
“Nunca nos devemos deixar persuadir senão por evidência da razão.”René Descartes.Estava frio, um frio que incomodava, logo seguido de um calor infernal, mas o que mais o martirizava era a sede. Sentia uma vontade irresistível de beber água, contudo o corpo não enfraquecia com a falta dela, como seria de se esperar que ocorresse. Apesar da boca seca e do mal-estar que perdurava há muito tempo, continuava em plenas condi
“A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais.”Aristóteles.Ezequiel sentava-se no degrau da varanda observando Igor que permanecia de pé no pátio em frente à cabana, na clareira que ele destruiu poucos dias antes, clareira esta criada por intermédio dos poderes do ancião da mesma forma que a casa e tudo à sua volta. Com o bordão, irradiava ondas sucessivas de energia que iam para todos os lado