— Eu não menti para você. Por outro lado, o que você está fazendo? Por que está aqui? — Perguntou Anne.— Você tem algum problema com isso? — — Não, só quero saber. E não preciso de dica nenhuma. — — Eu sei que você não precisa. — Anthony agarrou a mão de Anne e a puxou para perto. Então, com as costas dela apoiadas nas dele, guiou a moça no movimento da tacada, passo a passo. — Preste atenção. — Anne se sentiu desconfortável com a cena, a suposta aula de golfe naqueles moldes, sob o olhar atento de todos. Anthony, por outro lado, parecia apenas ignorar o ambiente ao seu redor. Na verdade, não havia necessidade de jogar e decidir o vencedor. Além disso, com a aparição repentina do magnata, não havia necessidade de ela aparecer para discutir negócios em Luton no futuro!No entanto, Anne não queria que isso acontecesse. A moça queria saber mais sobre seu pai e queria usar seus próprios esforços e inteligência para administrar a empresa. Além disso, de que adiantava ficar devendo
Anne virou o rosto. Os lábios finos de Anthony pressionaram suas orelhas, fazendo a moça se arrepiar. Ela sabia o que Anthony queria dizer sobre ter habilidades, mas não era algo que a agradasse. No entanto, havia uma tendência irresistível naquele toque. Os lábios do magnata permaneceram em suas orelhas, e o homem não parecia arredio por Anne ter desviado o rosto. Afinal, a mulher permanecia sob seu controle e ele poderia conseguir o que queria com apenas um estalar de dedos. Além disso, por algum motivo, naquele dia, ela parecia interessada. — Há quanto tempo eu não tenho você? — Anthony sentiu o cheiro doce de sua fragrância corporal e se lembrou de como a moça era um deleite celestial.Anne percebeu a mudança de humor de Anthony e resistiu um pouco. — Não vamos buscar as crianças daqui a pouco? — Ela se sentia tentada, mas também não queria fazer esse tipo de coisa com Anthony enquanto estivessem naqueles termos. O homem a tratava mal e, cada vez que qualquer avanço acontec
Anne se aproximou e os carregou. — Vamos comer. Vovô ainda está dormindo. — — O vovô não está com fome? — Chloe perguntou.— Os médicos alimentam o vovô com soro. — Disse Anne, enquanto abria as marmitas sobre a pequena mesa, no canto do quarto.— Ah, da garrafinha de cabeça pra baixo, não é? — Disse Chris.— Isso mesmo. — Anne forçou um sorriso. Enquanto os três se endireitavam para comer, a mulher perguntou: — Mãe, ouvi da enfermeira que você ficou aqui ontem à noite? — Como foi exposta, Sarah apenas respondeu: — É o mesmo que ficar em casa. —— Não é. E se você ficar doente? — Anne franziu a testa.Sarah viu os trigêmeos olhando para ela e concordou. — Tudo bem. Não vou mais ficar aqui. — De repente, a porta da enfermaria se abriu e Bianca entrou. — Isso mesmo! Você não deveria mais ficar aqui. Caso contrário, os fofoqueiros podem pensar que ele é seu marido! — O rosto de Anne pareceu amargo, porque sua irmã a provocava mesmo com as crianças presentes. Dorothy
De volta à Mansão Real, Anne não encontrou Anthony. Hayden informou a ela que o magnata se ocupara no escritório com os assuntos de sua empresa e ainda não dava sinal de que sairia tão cedo. Diante disso, a moça acompanhou as crianças até o quarto e os ajudou com o banho.Anne poderia deixar que as empregadas da Mansão Real, as que trabalhavam apenas cuidando das crianças, dessem banho nos três, mas, como mãe, queria passar mais tempo com elas e optou por fazer isso sozinha. Chris e Charlie saíram do banho e acompanharam as babás, que tratariam de vestir os garotos. Chloe quis ficar um pouco mais na grande banheira, então cobriu a cabeça com a espuma da banheira, moldando uma forma que não lembrava nada de específico.— Mamãe, gostou da minha estátua de espuma? — — Ficou linda! — Anne a abraçou e riu.— Deixa eu fazer uma em você também! — Chloe junto espuma sobre a cabeça de sua mãe, rindo depois de fazer isso. — O que foi? — Anne se virou para se olhar no espelho ao lado dela.
— Ah, entendi! Papai e mamãe vão sair, certo? — Disse Chloe, esperta.Sair? Não. Isso seria muito romântico para os moldes de Anthony. Seu relacionamento com o homem nunca chegaria a esse tipo de estágio.Depois de Anne colocar os trigêmeos na cama, ela foi para o quarto do magnata. Àquela altura, Anthony já havia tomado banho também. A moça o encontrou encostado na cama, usando o braço como travesseiro para descansar a cabeça. Não ficou claro se ele havia adormecido.Anne esperava que esse fosse o caso, porque, dessa forma, poderia voltar e ficar com os filhos. A moça caminhou até perto da cama, para olhar mais de perto. Ela tinha que admitir que Anthony era muito bonito, com seu rosto que misturava, com perfeição, um padrão de beleza e frieza. Talvez fosse preciso dizer que o fato de ele parecer muito frio fazia com que os outros não conseguissem ver tanto sua beleza.Mesmo que estivesse dormindo, o homem parecia uma fera tirando um cochilo, e haveria o perigo de que atacasse a q
Anne virou seu lindo rosto para o lado e falou com dificuldade: — É... Hayden... Pode ser importante... — O olhar de Anthony era puro desejo, mas sua expressão ficou gelada. Seu humor ficava péssimo quando interrompiam uma cena como aquela. O homem se levantou, vestiu o pijama e saiu do quarto, depois de abrir a porta com força. — É melhor se algo muito importante! — — É a mãe da senhorita Faye... Ela disse que a filha desapareceu. — Anne, deitada na cama tentando recuperar o fôlego, ficou atordoada. 'Bianca?'— O celular do senhor ficou no escritório, então ela não teve escolha a não ser me ligar — explicou Hayden. — Ela disse que a senhorita Faye ficou muito afetada pela condição do pai, então foi até aquela igreja afastada, nas montanhas, para rezar. No final, a moça desapareceu. Ela pede que você ajude a procurar a filha. —— Traga meu celular aqui. — Anthony ordenou.— Sim, senhor. — — Você ouviu isso? — Anthony perguntou, ao voltar ao quarto, e seus olhos fitaram A
— Bem... — Anne ficou sem palavras, e uma das babás ao lado riu.— Mamãe, vamos visitar o vovô e a vovó hoje? — Chloe perguntou.— Perguntaremos ao seu pai mais tarde. — Disse Anne, porque não era algo que ela pudesse decidir sozinha.— Papai vai concordar! — Berrou Chloe.— Ainda temos que avisar a ele. — Respondeu Anne, enquanto descia a escada com os trigêmeos para baixo. No saguão, deixou os três seguirem a babá até a sala de jantar, para o café da manhã. Anne, então, perguntou a Hayden: — Onde está Anthony? Ele está no escritório? — — O senhor Marwood não voltou ainda... Senhorita Vallois, por que você não liga para ele e pergunta se algo aconteceu? — Sugeriu Hayden.Anne não sentia que algo tivesse acontecido. Anthony era muito poderoso e sempre tinha tudo sob controle, então o que poderia lhe causar qualquer problema?— Não me preocupo... Ele deve estar fazendo companhia a Bianca! — A jovem disse e foi para a sala de jantar depois disso.Hayden se sentiu estranho ao obs
— Quando você pode começar a trabalhar? — Disse Anne.— Posso começar agora mesmo. — Respondeu Ashlynn.— Tudo bem. — Anne se levantou. — Senhor Winston, mostre a ela como funciona a empresa. — — Sim, senhorita Vallois. — Anne voltou para seu escritório. Assim que ela entrou pela porta, parou por um instante. A moça ficou atordoada ao olhar para Anthony, ocupando a poltrona de seu pai. 'Quando ele veio? Ele não precisa ficar disponível para Bianca?'. Ela se acalmou, fechou a porta e perguntou: — Posso ajudar em alguma coisa? — — Você está satisfeita com o resultado da entrevista? — Anthony se encostou na cadeira com ar imponente e colocou uma das mãos na beirada da mesa.— Sim. A moça já vai começar a trabalhar. — Anne, sem poder se sentar no lugar devido apenas ficou na frente da mesa e examinou os documentos que deixara ali mais cedo.— Você não vai perguntar onde eu estive ontem à noite? — A expressão de Anthony era fria.Anne não conseguia entender o que o homem pensav