A expressão de Anthony endureceu:― Não se coloque em uma posição tão vulnerável. O mundo ainda não é um lugar gentil com as mulheres. ―Anne arregalou os olhos, sem acreditar nas palavras duras que ouvira, enquanto se perguntava se o homem diante dela era mentalmente doente.― Eu estava apenas fazendo uma pausa. ―Ela poderia dizer que Anthony tinha bebido bastante também, mas, novamente, era natural que alguém bebesse se estava em um bar.― Quem é Charlie? ― O homem perguntou, com uma voz contida ― Outro cara? ―O coração da jovem quase parou quando ouviu Anthony mencionar o nome de seu filho, com medo de que ela pudesse ter deixado escapar mais alguma coisa, durante o sono alcoolizado.― Ehhh... ― Anne estava prestes a explicar.Mas, Xander se aproximou deles e disse:― Você está aqui também, senhor Marwood? Que coincidência. Nosso departamento está fazendo um happy hour, ali naquela mesa. ―Anthony lançou um olhar frio na direção da mesa apontada, se voltou mais uma vez n
Anthony a levou para o apartamento dela, a carregou para a sala e a jogou no sofá, antes de olhar para Anne, que ainda dormia, com o rosto vermelho pelo efeito do álcool, o que a fazia parecer inocente e sedutora, ao mesmo tempo. A gola da camisa dela havia afrouxado ao se mover, ao longo do caminho, e ele podia ver a pele corada, por baixo das roupas.Se a deixasse ali, Anne ia dormir a noite toda, mas ele ordenou friamente:― Você está cheirando a bebida. Vá tomar um banho. ―Infelizmente para ele, mesmo uma faca em seu pescoço não estimularia uma reação dela e Anne simplesmente se contraiu e tremeu. Então, Anthony tentou puxá-la para cima, mas ela apenas se enterrou mais fundo nas almofadas.Por isso, o magnata a agarrou pelo queixo e repetiu:― Vou dizer, mais uma vez. Vá tomar um banho. ―― Não... Vai embora. Eu quero dormir... ― Ela afastou a mão dele e tentou voltar a dormir.Mas, Anthony era fissurado por higiene, então não permitiria que ela dormisse com as roupas de sa
― O quê? ― Ela não entendeu o que ele queria dizer. ― Não! Eu não pensei isso. ―No instante seguinte, ela congelou ao som de batidas na porta e se perguntou, por um momento, se era um de seus filhos.― Vá abrir a porta ― ele ordenou, rudemente.Anne hesitou porque não vestia roupa alguma e para se vestir, teria que ficar desfilando nua na frente de Anthony.― Existe algum ponto em esconder seu corpo de mim? ― o magnata perguntou, antes de pegar o cobertor.― Ehh ― ela reclamou, enquanto se atrapalhava para se cobrir.― Cale-se! ―A jovem vestiu as roupas enquanto corava e mentalmente xingava e no instante seguinte, correu para abrir a porta.Quem quer que fosse que aguardava, do lado de fora, tinha permanecido em silêncio, depois de bater duas vezes, como se nunca tivesse estado lá e, quando Anne abriu a porta se deparou com um segurança que carregava uma sacola de roupas.O homem saiu, assim que entregou a sacola para Anne e, sem dizer mais nada, Anthony se vestiu e foi embo
Anthony voltou para o corredor com uma expressão sombria e uma pequena marca de mão impressa em sua calça. Mas, não podia culpar ninguém por aquele contratempo, além dele mesmo. Afinal, não sabia bem por que decidira subir ao sexto andar para ver as crianças. Tinha sido por causa do que Anne disse?Seu humor piorou com o pensamento.Anne não ousou subir ao sexto andar, até ver o carro de Anthony saindo. Então, subiu correndo, entrou e fechou a porta do apartamento. atrás de si. Quando viu os filhos correndo em sua direção, afastou-se imediatamente.― Não! Parem aí mesmo! ― A jovem ameaçou, rindo. ― Vocês não podem sujar minha roupa. ―― Mamãe, aquele cara veio nos visitar! ― Charlie disse.― Ele é namorado da mamãe? ― Chloe perguntou.― Ele estava com você ontem, mamãe? ― Chris perguntou, curioso.Anne sentiu como se seus filhos fossem capazes de escanear sua alma e ela respondeu, constrangida:― Não, ele só estava de passagem... ― O que mais ela poderia dizer?Quando as crian
Deixando Damian sozinho. Eles voltaram para o escritório de Tommy e Anne imediatamente se afastou.― Por que você me trouxe aqui? Vou voltar para meu departamento. ―― Não. Ele ainda está bravo, então pode ir atrás de você. ― Tommy sentou-se no sofá, com as pernas cruzadas.Anne parou hesitantemente. Embora Damian não pudesse demiti-la, ele parecia ser do tipo covarde que batia em mulheres, então ela se sentou vagarosamente e se serviu de mais um copo de água.― Você sempre foi tão imprudente? ― Tommy observou os lábios dela ficarem vermelhos em contato com a água.Anne sabia do que o rapaz estava falando e queria dizer não, mas quando pensou em tudo o que havia acontecido no passado, percebeu que sempre fora imprudente. Se ela não tivesse ido ao bar, naquela noite, na França, não teria transado com Anthony e não teria dado à luz os trigêmeos e não estaria em tanto drama com Anthony, desde então. Essas foram todas as consequências de sua imprudência.― Mas, você é corajosa. Eu ad
Ao sair do banho, viu os filhos brincando com o celular e Chris correu até ela com o aparelho na mão, enquanto perguntava:― Mamãe, qual é a senha? ―― Mamãe mudou a senha dela ― Chloe reclamou.― Por quê mudou? ― Charlie perguntou, e depois resmungou: ― Eu quero assistir desenhos animados. ―Anne pegou o telefone, endireitou o corpo e digitou a senha. Então, se agachou novamente, com a tela desbloqueada. Assim, eles não viram a senha nova.Seus filhos tinham excelente memória e muitas vezes conseguiam memorizar as coisas depois de ver apenas uma vez, então Anne tinha que se certificar de que eles não pudessem descobrir seu novo padrão. Ela morreria de medo se eles tentassem enviar mensagens ou ligar para Anthony, mais uma vez.Chloe procurava habilmente por vídeos de desenhos animados quando o aparelho começou a chamar, na mão dela.― Mamãe precisa atender. ― Anne se levantou e saiu da sala, com o aparelho na mão.Os trigêmeos imediatamente se levantaram para discutir.― Será
― Você pode comer o que quiser, quando estiver comigo. Eu me lembro de tudo o que você passou. Você é minha filha e não vou deixar ninguém te machucar. Você pode me dizer qualquer coisa e eu vou te ajudar, não importa o que aconteça ― Sarah disse gentilmente.Anne folheou o menu hesitantemente e disse:― Eu... não passei por tanto. Está tudo no passado agora. ―Sarah ficou animada.― Sim. Está tudo no passado agora! ―As duas não precisavam de muita comida, mas Sarah teria pedido uma mesa cheia de pratos se Anne não estivesse ali para detê-la.― Estou tão satisfeita! ― Sarah esfregou a barriga. ― Não se apresse. Vou usar o banheiro. ―Havia uma certa distância até o banheiro, e era preciso passar pela área VIP. Assim que ela estava fazendo uma curva, Sarah ouviu uma voz.― Oh, que coincidência você estar aqui também. ―Sarah viu a pianista mundialmente famosa e seu bom humor foi instantaneamente arruinado. Então, se virou para sair, querendo ficar longe de Bianca e evitar Anth
Bianca ficou parada e cerrou os punhos até que suas unhas marcaram as palmas de suas mãos. O ciúme que ela sentiu não diminuiu, até que ela viu a poça de sangue no chão.'Ah, Anne Vallois, você não é páreo para mim!' ela pensou.Enquanto isso, Anthony saiu furioso, com Anne em seus braços, e até o motorista lutou para reagir ao quão aterrorizante era sua presença.― Para o hospital! ― Antônio ordenou.O motorista imediatamente ligou o motor e partiu para a avenida. A tensão continuou a crescer dentro do carro, junto com um cheiro sufocante de sangue que enchia o ar. Anne grunhiu de dor, nos braços de Anthony, e começou a tremer incontrolavelmente.O magnata a segurou gentilmente e a lembrou em voz baixa:― Respire fundo... ―Ela seguiu o comando instintivamente, mas a dor permaneceu e até seus lábios estavam pálidos. O suor escorria por sua testa e molhava os cabelos.― Estamos quase no hospital. ― Anthony tentou enxugar o suor dela, mas ficou surpreso quando notou sua própria