Capítulo 88
Os lábios levemente frios tocaram suavemente a bochecha delicada e pálida.

Se Solange estivesse acordada, certamente perceberia que aqueles lábios macios e frios tremiam levemente.

A voz profunda do homem ecoou pelo quarto espaçoso, carregada de um certo encanto enigmático:

— Solange, talvez eu sempre tenha sido uma pessoa egoísta. Desde o momento em que você tropeçou em meus braços, nunca pensei em deixar você ir.

Ele poderia dar a ela tempo para crescer lentamente, e também esperar que ela entendesse o que era o amor. Mas, enquanto ele vivesse, nunca deixaria que Solange tivesse outra opção.

O homem se inclinou para frente, seus olhos profundos fixos em Solange adormecida, mostrando um desejo intenso de posse.

Quando Solange acordou, já era meia-noite.

O outro lado da cama estava vazio, sem nenhum vestígio de calor.

Esfregando os olhos, ela se levantou e olhou ao redor do quarto casualmente, parando abruptamente ao ver algo.

Na mesa de cabeceira, que antes tinha apenas um abajur,
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