Solange caminhou até Marcos e abraçou seu braço, recostando seu rosto, como se estivesse fazendo manha. Esse tipo de gesto poderia facilmente despertar o desejo em um homem maduro.

Marcos, com um olhar mais intenso, segurou o pulso de Solange. Com um movimento rápido, ele a puxou para perto, abraçando ela.

— Solange, estamos falando de coisas sérias, pare de brincar.

Solange levantou os olhos de forma confusa e olhou para o homem à sua frente.

Ela não estava brincando, estava falando sério também.

Marcos suspirou, sem opções, e seu olhar profundo e sombrio pousou momentaneamente nos olhos claros e distintos de Solange antes de desviar o olhar.

Depois de observá-la por algum tempo, Marcos percebeu que, embora Solange sempre falasse de gostar e de amor, ela realmente não entendia muito sobre o amor romântico.

Isso era compreensível.

Solange havia vivido nas montanhas todos esses anos, cercada apenas por seu mestre e um veterano. Talvez ninguém tivesse ensinado a ela sobre essas cois