Vendo ela comer alegremente, Marcos não pôde evitar um sorriso nos lábios.

Ele se recostou na cadeira, observando atentamente enquanto Solange usava o garfo para pegar a comida.

Subitamente, um pensamento lhe ocorreu, que sorte ter sua menina de volta ao seu lado, mesmo após dezessete anos.

Marcos pensou em Guilherme.

Que sorte que ele não havia descoberto as qualidades de Solange, senão...

Só de pensar no noivado de Solange com Guilherme, uma amargura inevitável brotava em seu coração.

Sua menina era preciosa demais, Guilherme definitivamente não era digno dela!

— Solzinha, você está noiva de Guilherme?

— Guilherme, quem é esse? — Solange, ao ouvir um nome familiar enquanto comia, parou.

Ela levou alguns segundos para se lembrar quem era Guilherme.

No entanto, ela não sabia que sua reação instintiva havia agradado Marcos, que estava repleto de ciúmes.

Os lábios de Marcos se curvaram em um sorriso sutil e seus olhos escuros brilhavam intensamente.

— Uma pessoa sem importância. — Disse