O rosto de Stéphanie ficou instantaneamente pálido, seus olhos cheios de terror e confusão.Olhando para o rosto atordoado dela, Solange sorriu ligeiramente com os lábios vermelhos e se virou para sair.Os espectadores ao redor estavam perplexos.Ninguém sabia o que Solange havia dito exatamente, só sabiam que a expressão de Stéphanie havia mudado para algo muito ruim.Parecia que ela estava com medo, aterrorizada.Stéphanie ficou ali, rígida como uma estátua.Um calafrio subiu repentinamente dos seus pés, fazendo ela tremer de frio.Ao ouvir a notícia, Gabriel correu apressado e viu Stéphanie parada ali como se estivesse perdida.Ele franziu a testa e deu um leve tapinha no ombro de Stéphanie.— Stéphanie, você está bem?Stéphanie voltou a si e rapidamente disfarçou o pânico em seus olhos.— N-nada.— O que Solange te disse? Por que você está com uma cara tão ruim?Stéphanie rapidamente balançou a cabeça, tentando mudar de assunto desesperadamente.— Nada! Ela não disse nada. Irmão, a
Antes, Henrique sempre pensava que Solange era uma garota que não tinha crescido. Ela era doce, gostava de carinho e até mesmo de fazer manha. Com o tempo que passaram juntos, Henrique sentiu que não conseguia mais entendê-la. Ela possuía uma qualidade única e indescritível. Ao lado de Marcos, ela era uma doce e carinhosa menina que adorava mimos. Diante do avô, ela era uma garota obediente e gentil. Quando enfrentava o Professor Álvaro e outros veteranos, sua postura educada e sua aura de polidez e distância pareciam estar gravadas em seus ossos. Mas quando fazia experimentos, ela parecia outra pessoa. Se comportava com maturidade e habilidade, realizando cada etapa de maneira ordenada, com um olhar sério e determinado. Henrique nunca tinha encontrado alguém tão enigmático como ela. Enquanto Solange pensava no próximo passo de sua pesquisa, de repente sentiu um olhar complexo pousar sobre ela. Ela levantou os olhos e viu Henrique a encarando com uma expressão com
Dario, que estava ao lado, viu a situação e imediatamente olhou preocupado para Marcos:— Sr. Marcos, você está gripado?— Não é nada, só espirrei.Marcos fechou o arquivo em suas mãos, com um tom despreocupado.Ele tinha um corpo fraco e frequentemente sofria de doenças. Resfriados e febres eram comuns, e ele já estava acostumado com isso.Portanto, Marcos não deu importância ao pequeno espirro.— Ah, certo. — Marcos disse a Dario enquanto folheava rapidamente os arquivos. — Hoje à noite tenho uma reunião. Vá buscar minha esposa na Universidade das Estrelas.— Claro, Sr. Marcos, missão cumprida! — Dario imediatamente ficou em posição de sentido e garantiu com uma voz alta.Os olhos de Marcos lentamente se moveram dos arquivos para Dario:— Você parece muito feliz? Buscar minha esposa é um trabalho fácil, não é? Que tal eu te fazer trabalhar até tarde esta noite?— Não, Sr. Marcos, eu estava errado! Buscar a senhora é uma tarefa árdua, como poderia ser fácil? Mas eu definitivamente cum
À noite, Solange saiu do laboratório com uma expressão abatida e um rosto de porcelana cansado.Ela caminhava instintivamente com os olhos semicerrados.Assim que saiu do prédio do laboratório, Solange percebeu que muitos estudantes ao redor estavam olhando para ela.Eles se reuniam em grupos, sussurrando alguma coisa e, de vez em quando, apontando na direção dela.Inicialmente, Solange não deu importância e se preparou para sair.Nesse momento, um grito estridente ecoou atrás dela.— Solange, sua vadia! Como você ousa intimidar minha deusa!Solange se virou e viu uma mulher caminhando em sua direção, segurando um copo de água sem tampa.A mulher acelerou o passo, com os olhos cheios de ódio e raiva.As pupilas de Solange se contraíram subitamente e ela instintivamente se esquivou.No instante em que ela se moveu, os espectadores ao redor soltaram uma série de exclamações.Uma dor escaldante surgiu em suas costas.Solange olhou para a mão e viu uma queimadura onde antes havia pele bran
A mulher mal havia terminado de dizer suas ameaças quando de repente sentiu seu pescoço ser agarrado.Ela foi forçada a levantar o queixo, sentindo claramente o som dos ossos colidindo em seu pescoço.Sentindo a dor irradiar do pescoço, a mulher ficou aterrorizada, as lágrimas escorrendo pelo rosto, implorando:— Ah... O que você está fazendo comigo? Você... Você vai me matar? Matar é ilegal, pare!— Matar é ilegal... E jogar água quente nas pessoas?Solange estava agachada, seus dedos frios descansando levemente no pescoço da mulher, um sorriso frio curvado em seus lábios.— Quem você pensa que é para vir aqui fazer bagunça na minha frente? — A mulher disse com dor.Solange apertou mais a mão, e a mulher gritou de dor.— Eu... Eu nunca mais vou fazer isso, por favor, por favor, me solte!As lágrimas escorriam pelo rosto da mulher, a dor em seu pescoço estimulando continuamente seu cérebro.Ela tentou lutar, mas percebeu que seu corpo não conseguia se mexer de jeito nenhum.Desesperada
— Ela é ainda mais bonita que a rainha do colégio. Se ela participasse da competição da rainha do colégio, com certeza ficaria em primeiro lugar! — Alguém não pôde deixar de fazer uma piada.Imediatamente, todos ao redor riram e concordaram com a cabeça.Nesse momento, uma voz sarcástica surgiu da multidão.— Eu vi a Solange almoçando com o professor Felipe e a professora Marina antes! Eles definitivamente têm uma relação especial! Não é de se admirar que a Solange possa agir tão livremente na escola.Essa frase caiu como um trovão, provocando discussões ao redor.Solange deu um sorriso frio e lentamente soltou a mulher no chão.Ela deu alguns passos até o professor Álvaro e o cumprimentou educadamente.— Professor Álvaro, o senhor chegou.O professor Álvaro sorriu e acenou para Solange, depois apontou para a mulher e perguntou:— Solange, o que aconteceu aqui?Olhando para o estado lastimável da pessoa no chão, o professor Álvaro não pôde deixar de passar a mão pela testa.Sua pequena
Ele rapidamente se aproximou do Professor Álvaro, adotando a postura fria e autoritária que costumava mostrar aos clientes.— Professor Álvaro, embora a Sra. Aragão não seja uma aluna da sua Universidade das Estrelas, ela foi intimidada na sua escola. Vocês não deveriam nos dar uma explicação?O Professor Álvaro olhou preocupado para Solange e, baixinho, disse a Dario:— Fique tranquilo, a escola vai tratar esse assunto com seriedade e não deixará Solange ser injustiçada.Quando Dario mantinha a expressão fria, ele lembrava muito Marcos. As veias na testa do Professor Álvaro pulsaram fortemente, e ele se apressou em garantir.Dario deu um resmungo frio:— É bom que seja assim. A Sra. Aragão é frágil e preciosa, o Sr. Marcos nunca a trata com palavras duras. Se não me der uma resposta satisfatória, vou fazer com que o Sr. Aragão venha falar com você pessoalmente.O Professor Álvaro imediatamente levantou as mãos em sinal de rendição e disse:— Fique tranquilo, a escola certamente resolv
Na sala de reuniões, tão quieta que parecia até um pouco estranha, de repente se ouviu o som de um celular vibrando.Todos se entreolharam, pensando em quem poderia ser tão ousado a ponto de esquecer de colocar o telefone no silencioso durante a reunião.Enquanto olhavam para todos os lados, Marcos, com sua expressão severa, pegou o celular da mesa.Ele olhou para a tela, hesitou por um momento e finalmente atendeu.— Alô, o que foi?A voz do homem era baixa e elegante, com uma pressão que emanava autoridade, fazendo os corações de todos na sala baterem mais rápido.Todos na sala inconscientemente prenderam a respiração, sem ousar fazer qualquer ruído.Eles viam que a expressão do seu presidente estava ficando cada vez mais sombria, seu rosto bonito parecia capaz de destilar tinta a qualquer momento.Não se sabia o que a pessoa do outro lado da linha disse, mas o rosto de Marcos de repente mudou.Sempre calmo e impassível, Marcos se levantou de repente e saiu da sala a passos largos.D